Como muitas vocês estão fartas de saber, a Irene sofre de convulsões febris. Bem, ela não "sofre", quem sofre sou eu. E, por falar nisso, tenho de enviar um e-mail para o INEM para registarem a minha morada no sistema para, numa próxima (que vai haver), demorarem muito menos tempo a chegar. Era importante.
Bem, visto que sempre que ela tem convulsões aparece febre... são convulsões febris. A verdade é que o padrão dos movimentos e a maneira como ela vai reagindo tem vindo a mudar. Não consigo filmar ao mesmo tempo que estou aflita (estou sozinha em casa) e, por isso, não consegui descrever ao médico em "condições".
Por isso (daquilo que percebi) é que o médico decidiu fazer um "traçado do sono diurno". Isto é, a Irene tem de adormecer no hospital durante o dia para verem como é que o cérebro reage ao sono e talvez ver qual é a parte do cérebro para onde a electricidade vai nesse estado de (in)consciência para perceber porque é que só um braço reage ou o corpo todo ou lá o que é que acontece, mas pronto.
Ora, qual é o problema disto? Eu ligo muito ao sono da Irene. Não é uma coisa que seja "minha". Temos lutado muito ao longo dos tempos para que tudo corra bem entre nós as duas e reparei que o sono era uma condição essencial (além de indiscutível para a saúde mental e física) para tudo estar bem.
Para ela fazer este exame, tem de ser privada de sono de maneira a adormecer. Marquei para as 9h30 da manhã e pensei em acordá-la às 5 da manhã... Mas haverá aqui outra coisa que me está a escapar e facilite as coisas?
O meu problema em marcar para a tarde é que ela adormeça tarde e depois, à noite, só descanse lá para a uma da manhã (até tremo só de pensar nisso, por pensar na seca que seria estar à espera que ela tivesse sono ou, então, sair com ela para o Lux, vá).
Alguém por aí que me possa ajudar a tornar isto mais... orgânico e menos custoso para a Irene?