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3.06.2019

Fomos por Portugal fora de auto-caravana. ♡

Bom dia :)

Acho que ainda nem tive tempo de processar o que aconteceu. Pareceu tudo um sonho e nem por isso aconteceu assim tão rápido. A brincadeira começou há um ano e pouco, como vos disse, quando a Irene viu um episódio qualquer da porquinha Peppa em que a família ia de férias de auto-caravana. 

A Irene pediu-me, na altura, para irmos de férias de auto-caravana e eu pensei: "quem sabe, um dia". Quando estava a marcar as férias para o "ano inteiro", seguindo aquilo que partilhei convosco de me obrigar a parar mais vezes por ano, deixei logo o espaço para a "auto-bikanka". Não sei de onde veio o nome, mas ficou.

Partilhei a minha ideia com vários colegas meus até que a Sónia Santos da Renascença (uma das pessoas que me formou como locutora e animadora de rádio e que agora faz com o Renato Duarte - um dos melhores amigos da Joana Paixão Brás - o "Nunca é Tarde") me contou que ela e um amigo têm algumas auto-caravanas para alugar. Como não experimentar? 

A "nossa" Bikanka.


Experimentámos, claro. Marcamos para as férias do Carnaval. Sabíamos que não ia estar muito calor e era uma primeira experiência para ver como nos daríamos com a coisa. O roteiro foi simples: Lisboa, Ericeira, Peniche, Baleal e Nazaré. Parámos sempre ao lado de praias, de manhã fomos sempre pôr um pezinho na areia, conhecemos as vilas à noite e dormimos com aquecimento-central (nunca pensei que pudesse haver este tipo de mordomias, sinceramente). 

Tomámos banho com água quente - até tivémos de ter cuidado porque rapidamente saia a ferver - levámos internet connosco para ver uns filminhos depois da Irene adormecer, podíamos carregar os telemóveis e as máquinas fotográficas, duas camas de casal, espaço de "sala de estar" mesmo com a segunda cama aberta, tudo fechado, cortinas e afins para termos privacidade e também para não levarmos logo um chapão de sol de manhã. 

Outra coisa que me surpreendeu foi o conforto das camas. Não estava à espera que, numa auto-caravana, as camas fosse iguais às de casa. Eram mesmo. Dormimos com edredão e foi o suficiente. 

De manhã, abríamos a janela e lá estava a praia à nossa espera. 

A sorte... Fez-lhe maravilhas às vias respiratórias também... 

Fartámo-nos de comer fora, mas também cozinhamos uma refeição na bikanka. Comemos uns hambúrgueres no pão com salada e ao pequeno almoço uns ovos mexidos. 

Lembro-me de quando era mais pequenina e passeava com os meus pais de passar por parques de campismo e achar que as pessoas que iam nas auto-caravanas deviam estar super desconfortáveis, mais ainda do que a malta que ia de tendas, mas... afinal nem sempre é o caso.

Só há um problema: fiquei com o bichinho. O de querer mais. Queremos tornar isto numa tradição familiar e fazê-lo todos os anos. 

De janela aberta ao final da tarde a comer uma laranja. 


Vou escrever-vos mais posts sobre isto, quem sabe até com umas dicas para quem quiser começar - apesar de não ser NADA complicado.

Estamos tão felizes. A Irene delirou e contemplou o mar. Foi bom vê-la a sentir as coisas assim. 


Querem experimentar?