Não me interpretem mal! Fico muito contente!
Aliás, como vos tenho escrito aqui no blog, uma das maiores missões que temos como pais da Irene é manter o equilíbrio e o bom ambiente entre os dois. Não tem sido difícil. Aliás, até tem sido cada vez mais fácil. Ela é a nossa prioridade.
Divorciámo-nos quando a Irene tinha 3 anos e, por isso, embora tenha ficado com tudo lá registado na cabeça, creio que imediatamente não terá muitas memórias de nós juntos. Na altura, talvez também por amamentar, a Irene era cega "por mim" (ou pelas minhas mamas, vá) e eu não tinha nem um segundo de descanso.
E assim foi até há 15 dias ou algo do género. Podemos pensar em mil motivos que fizeram com que a Irene finalmente ficasse louca pelo pai, mas provavelmente serão todos ao mesmo tempo ou até nenhum. "De repente" começou a dizer-me que queria ficar mais dias com o pai, que tinha muitas saudades dele e até a pedir para falar com ele antes de ir dormir convidando-o para vir cá a casa dar-lhe um beijinho no dia seguinte.
É certo que o pai da Irene tem trabalhado muito, mas isso já aconteceu noutras vezes e o outcome não foi este.
Também já reparei que noutras famílias, as que continuam a morar juntas, as crianças têm mais fases de mãe e pai. Que vão trocando. Esta é a primeira troca da Irene e, se querem saber, acho extremamente saudável e por várias razões, sendo que a principal é - na minha opinião - ela ter capacidade para verbalizar o que sente e sem vergonhas.
"Agora gosto mais do pai", diz ela.
Uma das coisas que tenho vindo a reparar com o tempo é que a Irene se tem comparado imenso a mim. Tudo o que ela faz tem de ser melhor do que o que faço e quer imitar-me em tudo. Faz parte ser o modelo "feminino" dela e também, digo eu, que lhe traga alguns dissabores por se comparar ao único ser humano que existe cá em casa. O pai traz-lhe sossego e aquele colinho de pai que todas nós, em princípio, adorámos e que nos fazia sentir as meninas dos olhos deles.
Claro que tenho saudades de sentir a ligação umbilical que tinha com ela mas, também por isso, sinto-me perfeitamente segura que o amor chega para todos. Sei que temos uma relação muito sólida e que vamos ultrapassar o que for necessário juntas. Também sei que chega a hora de estabelecer o tal desmame (o das mamas já aconteceu há algum tempo) e a mãe poder ter espaço para si para a Irene também saber quem é.
E agora é a Irene do pai. ;)
De quem são os vossos?
Claro que são dos dois... mas vocês percebem ;)
Já que estou a usar a imagem dele, sigam-no aqui ;)
Hoje, segunda-feira, a Joana Paixão Brás, no instagram d'a Mãe é que sabe vai conversar com a Ana da Dido&Co sobre estar grávida em plena pandemia e também sobre as causas que defende. Vai ser bom e às 21h30.
Juntem-se a nós ;)
Achoque e como dizes,são fases, o meu é mais ligado a mim neste momento, mas quando lhe ralho, só quer o pai, mas quando quer algo ou precisa de alguém por perto e só a mãe que ele chama.
ResponderEliminarOlá Joana! Antes de mais gosto muito da maneira como escreves e acho te porreira☺️!
ResponderEliminarSou mãe de uma menina de 9 anos. Sou apaixonada por ela🌼 e não sou divorciada. Vivemos os três e já se passaram por cá algumas dessas fases, fase da menina da mãe, menina do pai.. Acho que, agora é mais mãe, apesar de sentir uma, admiração pelo papá 🤗. Confesso q há alguns anos atrás, senti alguns ciúmes pois ela queria o pai e chegava tipo a xutar me para canto😁). Acho q ter alguns ciúmes é normal, mas como tu referes, também nós as duas temos uma relação muito forte, sólida, e essas fases são normais. Temos q ser suficientemente estruturadas mentalmente para perceber q faz parte, as meninas serem "do papá"! É o ser oposto, o ser forte que protege, não têm q "competir", no bom sentido da palavra. Nós, mães, somos o ser igual e só temos q lhes passar bons exemplos para copiarem, imitarem.... Ah também a minha filha tb passou a fase da, competição c a mae😁. Agora, com 9 anos já é mais crescida, cada vez mais independente, tende a, inclinar se para mim, para confidências próprias da idade.... Mas se bem q essas inconfidências sempre aconteceram... Em qq idade.. Somos mesmo mt próximas ❤️. Sejam pai ou mãe, o importante é haver amor de sobra para os nossos filhos!!! Beijinho joana
Olá Joana! Antes de mais gosto muito da maneira como escreves e acho te porreira☺️!
ResponderEliminarSou mãe de uma menina de 9 anos. Sou apaixonada por ela🌼 e não sou divorciada. Vivemos os três e já se passaram por cá algumas dessas fases, fase da menina da mãe, menina do pai.. Acho que, agora é mais mãe, apesar de sentir uma admiração pelo papá 🤗. Confesso q há alguns anos atrás, senti alguns ciúmes pois ela queria o pai e chegava tipo a xutar me para canto😁). Acho q ter alguns ciúmes é normal, mas como tu referes, também nós as duas temos uma relação muito forte, sólida, e essas fases são normais. Temos q ser suficientemente estruturadas mentalmente para perceber q faz parte, as meninas serem "do papá"! É o ser oposto, o ser forte que protege, não têm q "competir", no bom sentido da palavra. Nós, mães, somos o ser igual e só temos q lhes passar bons exemplos para copiarem, imitarem.... Ah também a minha filha tb passou a fase da competição c a mae😁. Agora, com 9 anos já é mais crescida, cada vez mais independente, tende a inclinar se para mim, para confidências próprias da idade.... Mas se bem q essa confidências sempre aconteceram... Em qq idade.. Somos mesmo mt próximas ❤️. Sejam pai ou mãe, o importante é haver amor de sobra para os nossos filhos!!! Beijinho joana
Tenho dois filhos e amo cada um de modo incondicional e diferente, pois cada um é como é... Com os pais, provavelmente acontece o mesmo e, dependendo do espírito do dia, e daquilo que conseguimos absorver de cada um, assim é a tendência do dia. O encantamento dos filhos pelos seus pais e dos pais pelos seus filhos não tem fórmula patenteada... e ainda bem!
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