7.09.2020

Fim-de-semana a 7 no Ohai Nazaré

No fim de semana passado, fomos matar saudades do OHAI Nazaré. O espaço é magnífico e tínhamos-nos divertido bastante da última vez que lá estivemos, há um ano. Desta vez, fomos sete (uiiii que a Joana Gama já nos apresentou o Mike!), ficámos em bungalows e pusemos três miúdas a dormir juntas! Bebemos uns gins no alpendre depois da tarefa hercúlea de as adormecer, conseguimos apanhar sol, desfrutar da natureza e fazer desporto (só alguns). 

Quem não tiver paciência para ler a nossa review, gravámos hoje mesmo em podcast e também está disponível em IGTV. ‘Tamos em todo o lado, ‘migas, já sabem. 

Enquanto a Joana Gama e o Mike "jogavam padel"  (jogavam mesmo, pusemos em aspas para efeitos ligeiramente humorísticos)

Assim que começámos a viver a experiência, percebemos que teríamos coisas boas e más a apontar e, como nos perguntaram no instagram várias coisas sobre o resort, decidimos desde cedo que iríamos apontar as coisas boas e as coisas más, para que possam ir de forma informada. 

Primeiro, aspecto geral: está ainda mais bonito, mais arranjado, tem imensas árvores, sombras e o ambiente é predominantemente calmo, familiar. As miúdas, então, adoram. Pinhas, piscina, escorregas de água, slide e parque infantil: paraíso. 

Os bungalows são bons, bem equipados e bem decorados: têm ar condicionado, boas dimensões. Nota máxima para a pressão da água do banho que, além de bem quentinha, é excelente. Acho que estamos sempre à espera que num parque de campismo seja tudo a conta-gotas, mas não. A casa de banho tem toalheiro daqueles que aquecem as toalhas e que ajudam a secar os fatos de banho. As camas são boas e os lençóis macios. A cozinha tem fogão, torradeira, microondas, frigorífico grande; pratos, taças, copos... tudo. Até detergente para lavar a louça. Tem vários armários nos quartos e, assim, parece que está tudo sempre arrumado. Gostamos disso. 

Contudo, ao contrário das tendas, onde estivemos no ano passado, não há muito espaço entre bungalows, estão muito colados. Às 23h já tínhamos um vizinho a espreitar à janela por estarmos a falar no alpendre. 



Devido aos tempos em que atravessamos, tiveram de limitar o número de pessoas no parque aquático. Ainda bem que tiveram essa preocupação, que é essencial, mas só podermos usar a piscina com marcação, em turnos de 2 horas por dia (momento em que desinfectam as espreguiçadeiras), é pouco. Domingo era o dia do nosso check out e, quando na véspera tentámos marcar, já não havia vaga das 10h-12h, o primeiro horário do dia. Pelo que o senhor  nadador salvador nos disse, já umas 50 pessoas tinham tentado marcar e teve de lhes dizer que não. Quando, no próprio dia, dissemos à Isabel, até chorou. Para as crianças, o parque aquático é o ponto alto do parque.
Parte boa que deriva desta: ir à descoberta de mais coisas para fazer. Convém programar o dia a contar com uma ida à praia e aproveitar para conhecer as da região, que são óptimas ou um passeio nas redondezas (adorámos São Pedro de Moel e também a Praia da Polvoeira), usar o parque infantil - que é enorme e muito giro, de madeirinha - e o slide, por exemplo. Para quem gosta de jogar padel (há uma de nós que adora, adivinhem qual), há campo. Também há de basquete e até ginásio (também funciona por marcação e bem). 










Os pequenos-almoços, apesar de serem com marcação e de distribuírem máscaras (ponto a favor), têm demasiada gente, em self service, numa fila que não respeita a distância de segurança. As pinças para por o pão na torradeira são as mesmas. Tocar no mesmo utensílio que muitas outras pessoas, sem que seja desinfectado, não nos deixou confortáveis. Uma solução que poderia ser implementada seria haver pinças de utilização única, que iam a lavar, sendo revezadas (ou um pinça por família durante toda a estadia - há um hotel a fazer isso - ou, ainda, ter alguém do staff responsável por essa função. Criámos um sistema de só ir um adulto por família buscar a comida para todos e tivemos pena de não saber que, afinal, dá para pedir o pequeno-almoço em takeaway. Não nos deram qualquer informação sobre isso. 


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A comida no buffet, regra geral, é boa (tirando um rosbife que era duro), com boas saladas e opções saborosas. Tivemos pena de não poder experimentar o restaurante para jantar (que fica no piso de cima e que tem muito bom ar), que estava cheio quando lá chegámos na sexta-feira.

Achamos que a comunicação entre as várias partes envolvidas não está a funcionar a 100%. Mais clareza e informação sobre os procedimentos, aquando das marcações, ajudaria a alinhar as expectativas às limitações, ainda que necessárias. 

Contudo, achamos que há grande margem para melhorar. O staff é muito disponível e simpático. O ambiente é acolhedor e extremamente bonito e bem cuidado e, acertados alguns pontos, tem tudo para satisfazer miúdos e pais. 
















Podem ouvir aqui, enquanto arrumam a casa ou conduzem:



Até breve, Ohai!  

13 comentários:

  1. Quem acompanhou o vosso fds pelo instagram não se apercebeu de nada disto, o feeling que passou foi que era tudo óptimo. Aliás, foi esse o vosso registo e o de tantas outras influencers que foram igualmente convidadas.
    Até que veio a Isabel Saldanha dizer as coisas como elas são. E fazer um post honesto (na visão dela, claro) que teve bastante impacto a nível de comentários.
    Gostaria que estas avaliações positivas/negativas tivessem sido feitas da altura. Assim, sinceramente, parece um post a reboque do da Isabel.

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    1. Olá Raquel. Eu estive no mesmo fim-de-semana com a Isabel Saldanha e estive a falar com ela exactamente disto. Disse-lhe, logo nesse dia, que iríamos fazer uma review a dizer o que de bom e de menos bom estávamos a sentir. Queríamos escrever este post a duas - e tivemos oportunidade de o fazer, com calma e cuidado, analisando pros e contras - no dia em que o publicámos. Se fores ao nosso instagram, verás que respondemos a tudo o que nos perguntaram, sempre. Se concordas ou não com a abordagem e se dúvidas que o iríamos fazer, não podemos fazer nada. :)

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  2. Parece-me natural que só façam este post após chegarem e ponderarem sobre o assunto. Obrigada pela sinceridade de sempre!

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    1. Yes, foi isso mesmo. Não quisemos deixar num post curto de instagram a nossa análise. Não seria justo sequer para o espaço em si. Mas logo no primeiro dia percebemos que o iríamos fazer, mal pudéssemos. Bjs e obrigada

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  3. o Mike? Então o mais-que-tudo é estrangeiro? Conta tudo Joana!

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    1. Oh Susana já ouviu falar em alcunhas? Conhece o conceito?

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  4. Sinto exatamente o mesmo. Mas uma pessoa que vive disto tem de se adaptar ao target, não é?

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  5. quando li o vosso report fique exactamente com a mesma sensação da leitora acima. quem vos acompanhou no instagram (pelo menos a Joana Paixão Brás) diria que estava tudo perfeito. de facto assim fica difícil acreditar no que escrevem...

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    1. Olá! Nunca disse que estava tudo perfeito. Se foi muito giro? Foi. Se elas adoraram? Sim. Se voltaríamos a ir, sim! Não quisemos fazer uma análise ao que achámos de menos positivo em cima do acontecimento. Quisemos faze-lo com calma e algum distanciamento. E não, não foi o post da Isabel Saldanha que nos incentivou a fazê-lo. Mas, curiosamente, conversei com ela sobre isto, lá. Quisemos fazê-lo num post extenso, completo, do blogue (e também em podcast), assim que nos foi possível.

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  6. Estivemos três noites e adoramos. Para nos foi fantástico. A pinça do pequeno almoço? Tiramos o nosso pão com a mão e não tocamos em mais nada.
    Cada família fará a sua avaliação. Tudo o que vi no site correspondeu à verdade e até superou.

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    1. Acho que uma coisa são opiniões. Outra coisa são práticas que deveriam ser mais consensuais, principalmente em tempos de COVID. Acho a medida dos horários das piscinas ótima. Agora... se acha normal, em pleno covid, os clientes servirem-se com as mãos num buffet, algo está errado aqui. A DGS desaconselha por completo o self-service, pior ainda alguém estar a tirar uma fatia de pão com as mãos mesmo que “sem tocar em mais nada”. Devia haver alguém com a mesma pinça a servir as pessoas, lamento. Ou a levar-lhes à mesa, idealmente, para que não se formasse fila.

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    2. Tiramos o pão com as mãos (para torrar) do cesto individual que era apenas para a nossa mesa. O pão comum (que não comemos) seria muito simples de tirar com um guardanapo. Como fizemos para usar a máquina de café e leite (estava um pacote mesmo ao lado da máquina para esse efeito).
      Agora, nada será nunca tão seguro como ficar em casa.

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    3. Será? Não será pior um monte de gente a tocar na mesma pinça? Ou acha q nos outros sitios as pinças sso desinfetadas após cada utilizaçao?

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