5.04.2018

Lembra-me para não me esquecer.

Lembra-me para não me esquecer de que terminas as palavras de todos os versos das músicas que ouvimos no carro.
Lembra-me para não me esquecer que estiveste durante um ano e meio no meu colo todos os dias da tua vida, que te cheirei e te beijei vezes sem fim.
Lembra-me para não me esquecer de que cumprimentas toda a gente na rua, de que pedes colo a qualquer um, de que, desde cedo, começaste a chamar os empregados de mesa para te pisgares e que mandas beijinho e dizes adeus a toda a gente com que te cruzes.
Lembra-me para não me esquecer de que me ensinaste a respeitar o teu ritmo, a não enfiar sopa pela tua goela abaixo, a dar-te comida inteira, a ver-te aprender a comer, mastigar, com calma, até ao dia em que pegaste na colher e estavas pronta, por ti, a comer uma sopa, uma papa, um iogurte. Pela tua própria mão.
Lembra-me para não me esquecer de que um dia apareceste em casa a dizer as cores e que eu senti um misto de orgulho com aquele terror de te estares a tornar numa menina, depressa demais.
Lembra-me para não me esquecer de que chamavas "minha" às maminhas, com 1 ano e picos. 
Lembra-me para não me esquecer de que no primeiro fim-de-semana sem os teus pais dormiste noites inteiras em casa dos avós (safada).
Lembra-me para não me esquecer de que eras um despachanço fora do comum a comer, com garfo com a colher ou com a mão, e de que gostavas de azeitonas, limão e de café, quando te dei a provar. 
Lembra-me para não me esquecer de que tens um feitiozinho do caraças, uma energia inesgotável, uma fofura desmedida (que beijos bons são esses que nos dás?!). 
Lembra-me para não me esquecer de que um dia foste uma bebé muito dorminhoca e que depois descarrilaste completamente. 
Lembra-me de que só começaste a ligar a livros e a histórias já com quase dois anos mas que não as largaste mais. 
Lembra-me para não me esquecer de que adoravas mamar, escolhias a mama que querias, dizias quando passar à outra e voltar à primeira. Três vezes. 
Lembra-me para não me esquecer que por mais que me possa ter queixado de teres vindo tão próxima da tua irmã, duas bebés, nunca me poderia arrepender de todo o amor que vieste trazer contigo, todo o crescimento, toda a emoção.
Lembra-me para não me esquecer nunca que quando pensei que me poderiam perder, há quase dois anos, senti que nada tinha sido em vão: tinha deixado mais uma alma luminosa neste mundo. Não me enganei.

Luísa, menina do meu coração, fazes dois anos este mês 
(longo suspiro).
Lembra-me sempre do quão felizes somos por nos termos.





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5.03.2018

A Irene tem pulgas...

Ah... Já há duas coisas que a Irene herdou de mim e que me deixam algo descontente: as convulsões febris (já vos contei aqui os vários episódios que foi tendo e, até agora, pararam, mas também não tem estado doente) e "isto das pulgas". 

Era ela muito pequenina quando decidi ir à dermatologista com ela. Não só me pareceu que tinha herdado a minha rosácea (oh, nooo!), mas também parecia ter a pele das pernas muito áspera. Algo se passava. Uma manchinha também no peito em que a pele parecia mais sensível e, nos braços, algumas zonas mais ásperas também e avermelhadas. A dermatologista desvalorizou e seguimos caminho, aplicando algumas pomadas da farmácia nas zonas mais críticas quando aparecia alguma coisa. 

Desde há uns meses para cá, ela diz que está cheia de pulgas. E, como às vezes decide ser um cão, desvalorizei também. É um cão, logo tem pulgas, mas afinal não. Afinal a Irene tem mesmo pele atópica. E, tal como a mãe, de vez em quando tem áreas que lhe dão uma imensa vontade de coçar ou, até mesmo, praticamente pelo corpo todo, parecendo que comeu algo que lhe fez alergia. 

Ah, ok. As pulgas são pele atópica. 

A Irene ao longo do dia tem momentos em que se coça ou quando estou a adormecê-la e está parada (e está mais relaxada e por isso se concentra mais no desconforto), coça-se mais e diz que tem pulgas. Como mãe, fico enervada pela questão da hereditariedade da coisa mas, por outro lado, feliz por haver uma solução em que confio. Há várias, até, mas a mais prática, para estes momentos em que já estamos "embaladas" para adormecer ou a meio do dia ou até mesmo durante uma brincadeira: 




É tão fácil que ela consegue usá-lo sozinha e temos dois: um que fica na mala dela e vai todos os dias para a escola e outro que anda sempre comigo para o caso de a ver desconfortável. Vejo-o como tão essencial quanto um baton de cieiro ou um pacote de lenços na mala. 




O que ela não sabe é que o uso também :) Ao longo do dia, quando dou por mim desconfortável, rapidamente resolvo o assunto e fico mesmo com muito menos vontade de me coçar. Os meus colegas agradecem que fique de melhor humor já que resolvo o assunto rapidamente.



Se vocês também têm filhos com peles especiais (a Irene começou logo com a história da crosta láctea, mas resolvermos rápido, também), aproveitem para terem este link perto de você: a Plataforma Guia dos Pais. Têm tudo o que precisam de saber sobre os problemas de pele mais frequentes nos nossos filhos e as melhores recomendações para o seu tratamento e conforto. 

Também fazem parte da família atópica? 😠

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Que corajosa!

Já há algum tempo que lhe queria cortar o cabelo, mas ela gosta de o ter comprido como a prima. Como o "grande rabo de cavalo loiro da prima". 

Desde que conheceu a Dora que me andava a falar de fazer de fazer franja e o desejo ficou reforçado quando voltou a estar com a Isabel no fim-de-semana em Tróia e porque António da escola também tinha franja...

"Mãe, quero fazer franja" tornou-se assunto do dia. 

Estava cheia de medo que cortássemos e que ela não gostasse e houve realmente choro imediatamente a seguir. Perguntou "estou igual à Isabel?" e eu hesitei na resposta... 

Eu sei que ela é a minha filha e que são sempre os mais bonitos aos nossos olhos, mas caramba. A Irene, de franja, derrete-me ainda mais. Que amor. 

A pintura foi feita pela minha Mãe, que estiveram num workshop de maquilhagem lá em casa :) 






 Bandolete Lemon Hair Lovers


Ainda quero ver se vou novamente para lhe dar mais um cortezinho. Eheh.

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