4.03.2018

Onde vai ser o meu casamento?

Ainda a procissão vai no adro, mas já começamos a pensar em algumas coisas, até porque queremos casar lá para final de Outubro, Novembro. Somos loucos de ter só uns 7 meses para preparar tudo? ;)

Já temos ideia do tema, das cores, do estilo; já sabemos mais ou menos quantos convidados; já tenho coisas pensadas (não faço ainda ideia de onde vai ser o vestido, ando a tentar perceber primeiro o que quero, dentro do boho, vintage, mas não é para já uma prioridade), mas há uma coisa - que é talvez a mais importante nesta dinâmica toda - que está longe de estar decidida e que só a partir dessa consigo fechar as outras: o espaço.

Gostava de uma quinta ou um turismo rural com quartos para que pudéssemos lá ficar (ou quem quisesse) que fosse de fácil acessibilidade e que fosse acessível (se é que me entendem... eheh). Mas, na verdade, nem nisso somos muito esquisitos: já fui a um casamento num restaurante na praia e achei formidável, por exemplo! Mas bem, convém não abrir muito o leque, que não tenho 27865 fins-de-semana para andar a visitar espaços e a pedir orçamentos. Queremos um espaço com interior e exterior (nem que seja uma varanda, um terraço, mas de preferência jardim). Por isso, lembrei-me de vos perguntar pessoas casadoiras (ou que já foram a alguns casamentos): na zona Oeste (Mafra...),  Lisboa, Santarém, Alenquer, Azambuja o que recomendam (e, caso saibam, valores médios)? Em dando, que tenha igreja ou capela por perto, se não for pedir muito!

Todos os conselhos que me queiram dar, DOs and DON'Ts sobre este e outros temas, estejam à vontade! Estamos com um problema na nossa caixa de comentários (não conseguimos aceder aos vossos comentários...), por isso, por enquanto podem deixar no Facebook, se fizerem favor! Se não vos der jeito ou não se quiserem identificar, criei um email para o assunto e para não estar a moer a Gama com este assunto: amaeequesabecasar@gmail.com. Sejam bem-vindas!




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Como dizer que não aos avós?

Muitas de nós tem de lidar com dois pares de avós: os seus pais e os do seu respectivo - que frase mais óbvia, eu sei, mas já explico. Outras famílias, com uma estrutura menos clássica, têm de lidar com 4 pares de avós e, na volta, até 6: os avódrastas e os avôdrastos. É muita gente para gerir, seja em que situação for. 

Nem todos nós temos um alinhamento perfeito com os valores dos pais. Alguns continuam a mesma linha de "pensamento", outros preferem quebrá-la, construindo a sua identidade naquilo que parece ser o oposto do seu "berço".  E, para além disto, ainda há também a cerimónia que se quer fazer com os sogros. Não queremos fazer com que se sintam isto ou aquilo, mas primeiro está a nossa criança e o que queremos para ela. 

Vivemos numa época - digo eu a atirar para o ar porque, como estou incluída, pouca noção tenho da pressão ser maior ou menor do que noutros tempos - em que ligamos a muuuuuuiita coisa. Em que prezamos muito a criança como pessoa, as suas vontades, desejos, sonhos e representações psíquicas (palavrão, eu sei, mas o que eu quero dizer é que, por exemplo, apesar do bonequinho com que dormem para nós ser só um boneco que parece um trapo, para eles é uma segurança brutal e conseguimos respeitar isso noutras situações menos óbvias). Mas isso é agora. Os nossos pais terão tido pouco disso, provavelmente.

E estando nós cada vez mais conscientes da nossa pegada (ecológica/digital...) parental, é normal que a pressão suba e que a nossa atenção também. 

Há um gap muito grande entre a nossa geração e a geração anterior no que toca a isto da parentalidade.

E é difícil ser a "chata" da família, a quem toda a gente revira os olhos ou que bufa, a que faz reparos e recomendações por ter crenças e valores que gostaria que fossem seguidos pelos outros.

Sei que os avós não fazem por mal. Era o que faltava. Sei que todos os avós amam os seus netos (gosto de pensar que sim) e que fazem tudo sem mal, mas as crianças têm que estar acima deles nisto de quererem ser gostados. 



Dizer que não é também uma forma de amor. É intimidade. E se alguém da família não se sente à vontade para dizer que não à criança é porque precisa de mais tempo com ela, para ganhar espaço. 

De resto, é porreiro respeitar os pais. Independentemente de se concordar ou não, além de não ser simpático contradizer o que a mãe ou o pai dizem, também a criança poderá não saber onde se movimentar. 

Não sou psicóloga - já quis ser - acho que a diferença é muito útil para a criança saber mover-se, para adquirir conhecimento, mas quando são pequeninos, os pais precisam de ser respeitados até para sentirem confiança em deixar os bebés com os avós. 

O que para uma avó "é uma papa com açúcar, comeste muitas e não morreste", para a mãe pode ser "não posso confiar em ti para ficares com o miúdo, vais decidir sempre tu tudo". 

Isto leva-me a: como dizer que não aos avós? Custa mais dizer que não a um neto ou dizer que não a um avô? Não acredito que gostemos de fazer reparos, acho que preferiamos não ter que os fazer. Uns evitamos, outros não conseguimos, mas acho que um dos nossos maiores sonhos era sentir que (atenção à frase de trampa à Gustavo Santos - ele deixou o Facebook??)... 


nós somos as capitãs do barco que é a vida do nosso filho pequenino e que a família é a tripulação,  remando todos para o mesmo lado. 

Isto porque hoje passámos o dia em casa da minha mãe e foi fabuloso (acabamos por ficar umas 5 horas a mais do que tinha planeado e até adormecemos lá), mas dei por mim a pensar que também deve custar aos avós sentirem que nada do que fazem é de jeito e que estão sempre a ser julgados. E que, por não estarem a fazer bem agora, significa que se acha que o que fizeram antes não estava bem feito... 

Ui, eu poderei vir ser uma avó difícil de gerir, das opinativas, das metediças, das que contraria, mas darei o meu melhor para criar uma Irene em quem confie para criar os meus netos. E, acima de tudo, darei o meu melhor para que ela confie em mim. 

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Saíram-me melhores que a encomenda

Todos os dias me queixo para dentro (ou para o David) de qualquer coisinha: "ai que chatinha", "é levada da breca", "vou ficar tão velha". Todos os dias quero que se portem melhor, que não me façam a cabeça em água e que não demorem tanto a adormecer e que não façam bagunça a comer, que não façam birra a ir para o banho, que não fujam de mim enquanto as visto, que não gritem no carro, que respirem fundo e que não acordem durante a noite. 

Mas a verdade é que as quero como são: estes bichinhos curiosos, intensos, a crescer, a aprender, em ebulição, a precisar que os guiem, que os ajudem, que os dirijam, sem cortar asas nem imaginação, mas com regras e com segurança. 

A verdade é que sei que são boas, queridas, meigas, divertidas e que têm uma relação única: hoje mesmo a Isabel decidiu que ia ensinar a Luísa a fazer a cambalhota e conseguiu. Foi um fartote (claro que se vão lembrar de fazer aquilo em cima da minha cama sem nós lá e partir uns dentinhos (mais um), mas tudo bem - inspira, expira). 

A verdade é que sei o quão autênticas são. E tão cheias de sonhos. E tão mágicas.

A verdade é que sei o quanto me acrescentam.

Todos os dias me derreto com elas. Quando vêem a outra a chorar e pedem desculpa, mesmo sem terem tido culpas no cartório. Quando a Isabel ainda esta semana disse à Luísa para respirar fundo a meio de uma birra. Quando se põe a dançar juntas. Quando só a Isabel a entende (ou tenta adivinhar e acerta). Quando há ali muito amor à mistura e um companheirismo delicioso. 

Todos os dias agradeço ter tido duas filhas e tão próximas. Mesmo que diga aos meus amigos para terem calma. Mesmo que me queixe: eu não podia estar mais feliz.


Lá se foram as roupas de domingo 😂 Terra nas unhas, na cara, ranho nas mangas da camisola: o que  hão de querer mais? São crianças e isso basta! ❤️


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