3.06.2017

Pai em Pânico #5 - Sexo, Drogas e Hemoglobina.

No momento em que vos escrevo esta crónica, estou a 16 horas, 10 minutos e 43 segundos de entrar no hospital com a minha namorada para o nascimento da criança (não que eu esteja a contar), e quero apenas dizer que estou calmíssimo. Mesmo muito calmo. Tipo, calmo como quem está calmo numa calmaria autêntica. ESTOU CALMO! JÁ DISSE QUE ESTOU CALMO, PORRA! A minha namorada é que nem se atura. Está sempre a dizer “vai correr tudo bem, Hugo” e “não stresses que vamos ser bons pais, Hugo”. Está in-su-por-tá-vel!

Ok, talvez o nervosismo me esteja a bater um pouco. Não só porque vai começar a aventura mais incerta das nossas vidas, mas porque toda a experiência da cesariana não podia estar  mais longe da minha zona de conforto. No que toca a hospitais, sou como um peixe fora de água, mais concretamente, um peixe numa betoneira.

Passo a explicar: eu sou o que se conhece no mundo da medicina como um coninhas de nível 7. Não me dou lá muito bem com sangue. Nem agulhas. Quando faço análises clínicas acabo deitado na maca, de pernas elevadas e a beber um shot de glicose, ou não fosse “Tonturas” o meu nome do meio. #nãoémaspodiaser


Eu nunca poderia trabalhar na área da saúde. Médicos e enfermeiros são, para mim, heróis. Ainda a semana passada estive à conversa com minha irmã e cunhado, que nos explicaram um pouco o que esperar da cesariana. Apesar de ter a perfeita noção que não serei eu o objeto da operação, era na minha barriga que tinha uma estranha sensação de desconforto. Agora imaginem ser tratados por um médico que, ao vos explicar o que esperar de uma mamografia, estivesse a esfregar os próprios mamilos.

Ainda assim, quero tentar assistir à cesariana. Quero fazer parte do que será certamente um momento memorável e quero apoiar a minha namorada, sem que eu próprio seja uma preocupação para a equipa médica. O meu plano é entrar na sala de operações e dizer: “Excelentíssimo Dr. Stephen Strange, eu estou tão confortável num bloco operatório como um negro homossexual num concerto do João Braga. Caso eu me comece a sentir indisposto, por favor indique-me qual o caminho para a saída de emergência de forma a que desmaie do lado de lá da porta. Se eu desmaiar deste lado, deixe-me ficar inconsciente até a criança terminar a faculdade. Obrigado.


Que acham? Razoável da minha parte?

3.05.2017

3 coisas que me fazem perder peso.

Talvez esta vos pareça a lista mais parva de sempre, mas a verdade é que o meu cérebro de pessoa cansada e de mãe que está em casa (e por isso sempre a um passo da cozinha...) precisa de motivações extra para fazer refeições saudáveis e não embarcar na loucura da comida como forma de me confortar. Tenho tendência de comer compulsivamente e se não for uma pessoa organizada tudo se torna ainda pior. 


#01 - ter água com aroma num jarro bonito.

Tinha ali um dispensador das festas de anos a ganhar pó e lembrei-me: se eu dantes andava sempre com garrafas de água na mala, por que é que agora também não me "obrigo" a beber mais água? No verão esta tarefa é mais fácil, o meu corpo pede (então a amamentar, ui!), mas no inverno, não fossem os chás e raramente bebia água. Agora tenho ali na cozinha o meu dispensador cheio até lá acima com dois morangos, rodelas de limão, hortelã e frutos vermelhos. Amanhã, faço com pepino, limão e hortelã. Além de me dar um bom astral do caraças e de ficar lindo na bancada da cozinha, é como se tivesse um alarme constante a lembrar-me de beber água. 



#02 - comprar pratos novos.


Talvez seja um bocadinho fútil, mas eu como com os olhos e se estiver a empratar num sítio bonito fico mais feliz. É como se a imagem de uma taça bonita azul e branca cheia de fruta e sementes, o amarelinho do ovo escalfado com o verde dos espargos al dente num prato totalmente branco me preenchesse logo ali 1/4 do estômago e me fizesse produzir logo ali umas quantas endorfinas. Faz-me bem fotografar mentalmente cada refeição como se fosse parar ao Pinterest. Dois ou três pratos novos, baratuchos, dão-me logo para um mês cheio de vontade de cozinhar.



#03 - ter a cozinha arrumada.


Esta devia ter vindo logo em primeiro. Quem diz a cozinha, diz a despensa, diz o frigorífico. Ontem demos uma razia cá em casa, mandámos porcarias que tinham validade em 2012 (sim, não gozem!) fora, arrumámos o móvel da despensa, reorganizámos frasquinhos de sementes, destralhámos a bancada e deu-me logo vontade de fazer granola caseira e testar as barritas da Joana Gama (receita aqui). E ainda cortei morangos e bananas aos pedaços e congelei para quando me der vontade de fazer um gelado. Não há nada mais importante para a minha cabeça do que ter os ingredientes e os alimentos ali à mão de semear, para que possa ter ideias de refeições e não cair na tentação de fazer massa com atum. Aliás, fomos às compras já com várias ideias para os jantares e almoços, o que facilita tudo na hora h e evita o desperdício. 

Espero que tenham gostado. Boas refeições!

*perder peso não é o meu objectivo principal, mas sim ter um estilo de vida mais saudável
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A mãe gosta - Termómetro para o telemóvel!

 O "cão gelado" com o Oblumi.

Cá em casa adoramos gadgets. Além do sentido de humor, é mais algo que temos em comum. Quando soube que havia um termómetro para o telemóvel, quis muito experimentar. A Irene tem estado doente com alguma frequência (primeiro ano de escola) e temos desatinado um pouco com a melhor maneira de a medir, a mais cómoda. Temos alternado entre o axilar e um de cabeça e depois ou gritamos as temperaturas um ao outro ou mandamos por whatsapp, caso o outro esteja fora de casa. 

Fotografias amorosas tiradas por mim depois de afastar os pêlos de gato em cima da mesa. 

Agora temos o Oblumi tapp (tem um nome tão giro) que transforma o nosso telemóvel (iPhone ou dos outros) num termómetro digital que tanto dá para a cabeça como para os ouvidos. E para além de ser super querido (vibro mesmo com isto dos gadgets, sorry), é super preciso (desde que à semelhança de outros termómetros de infravermelhos, limpemos o sensor antes de cada utilização) e vem com uma ajuda: a aplicação.

A aplicação faz com que consigamos ter todos os dados registados sem esforço, partilhar com o outro cuidador as temperaturas que vão sendo tiradas e os medicamentos administrados, pôr alarmes para as próximas tomas, etc, etc. 



Temos usado e gostamos muito. Acho que vai passar a residir dentro da minha mala para não me acontecer não ter termómetro quando formos de fim-de-semana (mais importante ainda para nós por ela ter convulsões febris). 


Foi este vídeo que me fez apaixonar pelo Oblumi, tudo tão bonito e útil. Está aprovado por nós os três. A mãe gosta!.



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