12.05.2016

a Mãe gosta (#04)

Hoje acordei com uma grande dor de garganta. Tive de cancelar o treino e tudo, sniff. Enquanto estou à espera que o Frederico volte com a minha carteira (que foi na mala da Irene) e, pelos vistos, sem ela não posso ter uma consulta de urgência...  Mostro-vos a nossa descoberta deste fim-de-semana. Quando fui ao Celeiro na semana passada numa "visita de médico" porque não tínhamos fruta, dei com elas. Além de me ter apaixonado pela embalagem (não consigo escrever pacote - ups, já está), deu-me a sensação que devem ser das melhorzinhas que andam por aí. O que acham vocês? Tirei fotografias ao rótulo e tudo. 


Escusado será dizer que a Irene delirou com as letras! 









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12.04.2016

Ponham-nos em frente ao espelho. Aprendam com eles.

Hoje estava a prestar atenção à minha filha a olhar-se ao espelho. Fez-se luz. Quero que façam um exercício. Ponham-nos em frente a um espelho. Vejam o quanto eles se adoram. Vejam o ar orgulhoso a olharem-se nos olhos, a sorrirem, a fazerem macacadas. Não há o mínimo de auto-crítica, de julgamento. Eles não vêem se têm nariz pequeno ou grande, queixo para dentro ou saliente, orelhas saídas ou coladas, sobrancelhas que se unem, cabelo escorrido ou seco, pele assim ou assado. Eles estão limpos de auto-censura, de crítica, de anos de julgamentos, de padrões e de frustrações. Eles olham-se e vêem o que interessa. 

quadro Just Word

Sim, filha. Tu és linda. Tu és perfeita, não sendo, somente porque isso não existe. Tu és feliz. O teu nariz cheirará flores perfumadas e sentirá a canela do arroz doce da bisavó Rosel por muitos anos; os teus olhos verão estradas e pontes, mares desavindos e revoltos a desabafarem na areia da praia, pessoas cheias de bondade e prédios com azulejo e casas rodeadas de verde e cães a correr atrás de bolas; a tua boca provará o sabor da paixão, sentirá o veludo de um batom cor de rosa, e provará o creme de uma bola de Berlim; os teus ouvidos ouvirão Caetano, o mar dentro de uma concha e as gargalhadas das crianças na praia. Tudo o resto, meu amor, não interessa. A simetria, a proporção, os traços a que tanto damos valor na nossa sociedade, são ocos, secundários, irrelevantes. Quero que olhes para ti e gostes do que vês, simplesmente porque és tu. E tu és insubstituível. Os teus olhos, a tua boca, as tuas expressões, são teus, são únicos e cada pedacinho teu é digno de ser amado. 

Temos tanto a aprender com eles. Tanto, mas tanto. 

Olhem-se ao espelho, apreciem tudo o que são, tudo o que já viram, já provaram, já beijaram, já ouviram. E agradeçam. Por tudo o que foram, por tudo o que são. 

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12.02.2016

Não quis fazer árvore de Natal.

Apesar de andar super feliz (e muito muito cansada) ultimamente, não sei porquê (devo saber lá nos meandros do meu inconsciente) mas andei a evitar o Natal lá em casa. Ao contrário do ano passado que andava a vibrar com isso e de ter montado "tudo" (não decoro lá grande coisa) em Outubro, este ano andava mesmo a fugir ao assunto.

Até a minha mãe me ter dito que "patrocinava" (termo nosso quando quer oferecer alguma coisa que gostaria que eu comprasse ou fizesse... geralmente oferecia-se para me pagar o ginásio - com muito tacto a chamar-me de obesa) a árvore. Fomos juntas às compras de enfeites e afins e vi o entusiasmo da Irene. A partir daí fiquei louca. Louca... o meu "louca": temos uma árvore de metro e meio, umas luzinhas, três caixas de três enfeites simples, umas meias de pano do ano passado com os nossos nomes (mãe, pai e Necas), um prato a fazer centro de mesa com velas vermelhas e brancas, a árvore de Natal do ano passado (30 cm numa prateleira à entrada de casa - pelos vistos as minhas árvores de Natal aumentam todos os anos) e uma rena pequenina gira de bronze (ou a imitar) também em cima da mesa de jantar. 

Ah, Joana, porque é que não tiraste fotografia a tudo? Sei lá, tirei só fotografias da Irene junto da árvore, não sabia que ia falar disto. Está bem? Pronto.

Caramba, estou a escrever isto no trabalho (xiiiuuu) e estou a olhar para a miúda e estou cheia de saudades... 

Bem, resumo da história, obrigada pelo patrocínio, mãe. E obrigada útero meu e marido por termos feito uma pessoa tão, mas tão... tudo. Não me vou alongar senão fico lamechas como a outra e se já têm dificuldades em nos distinguir imagino se enveredar muito por esse caminho... ;)






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