9.05.2016

Fiquei cheia de nojo!!

Encarreguei o Frederico de tratar da nossa tarde de Domingo. Ele é que escolheu o que fomos fazer e foi uma surpresa. Não soube até à última da hora onde iríamos. Andei a fazer-lhe milhares de perguntas (coitadinho, mas ele é que me pediu em casamento) sobre o que deveria levar vestido, se tinha de levar casaco para a Irene, etc. Depois fiquei a saber que era indoor. E, quando estacionamos, a Irene percebeu - porque viu uma lona enorme com um papagaio - que íamos a uma exposição de animais Exóticos no Tivoli. Claro que ela não percebeu tudo isto, o que ela disse foi: "olha, pai, papagaio!". Eu fiquei a achar que devia ser uma peça esquisita estrangeira sobre a extinção de animais exóticos ou uma coisa assim, mas não. Era mesmo isso. 

Claro que o pai não andou a folhear os jornais para encontrar isto, pediu-me sites para encontrar planos para a família e falei-lhe do Pumpkin, claro. Ele perguntou-me porque é que eu não consultava mais vezes para fazer coisas engraçadas e, sinceramente, não sei. Acabo sempre por ir ao parque ou coisas do género, mas depois da nossa experiência neste fim-de-semana, vou mesmo repetir.

Nunca pensei que a minha filha de 2 anos e meio vibrasse tanto com uma exposição de animais exóticos (era o último dia, sorry) e muito menos que nesse dia tivesse de a adormecer a cantar uma música sobre a aranha e o escorpião... 

Passei a exposição toda cheia de nojinho, mas valeu a pena, vê-los aos dois entusiasmados é impagável. Aliás, foi bastante pagável, mas como foi a convite do pai... foi ele quem teve de coiso. Gosto disso. 

Acham que o laço da Irene é grande? ahah Comprei-o para mim, mas não resisti!





Há uma cara a seguir da paixão e é esta do Frederico.
Já repararam que o lagarto (há de ter um nome mais científico) está muito bem posicionado na cabeça da Irene?

E isto (sei lá o que é) mesmo no meio da mão dela? 

Dou-lhe mais 5 anos para querer isto mas em formato de mala.

Maravilhada com qualquer coisa peganheta

"É assim que o Dr.Oz diz que os cocós devem ser, filha!"

Um lagarto que foi tirar os sisos. Só pode.

Esta teve de ser tirada à socapa da menina que estava lá a tirar fotografias com dinheiro. Ui. que rebelde que fui.

A minha filha com um top da Zippy na Avenida da Liberdade. Que vergonha.



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Tenho de parar com isto

Sempre (ou quase sempre) que digo coisas queridas à Luísa quando a Isabel está por perto acabo por sentir que tenho de compensá-la de alguma forma. Um dia vou deixar de sentir este "peso" de tentar que a balança nunca penda para nenhum dos lados porque não temos de tratar os filhos sempre da mesma forma, em todas as circunstâncias. Eles são diferentes, as nossas relações com cada um deles acaba por ser diferente também. Posso estar a dar um beijinho à Luísa num momento e não tenho de ir a correr dar um também à Isabel. Posso estar a abraçar a Isabel e não tenho de ir logo a correr pegar a Luísa ao colo. Posso tentar fazer coisas diferentes com cada uma delas, reagir de forma diferente a cada situação, sem que nenhuma se sinta melindrada. Mas até agora ainda não consegui. Tanto que quando vi a Isabel a mexer na minha galeria de imagens do telemóvel senti necessidade de desviar a atenção dela para outra coisa. Lembrei-me logo: os vídeos, ela tem é de ver os vídeos. E porquê? Porque agora que a Luísa tem estado mais calminha, lhe tenho tirado muito mais fotografias. De repente tenho aquilo cheio de Luísa. E achei que a Isabel ia ficar triste. Sabia que nos vídeos ela apareceria muito mais vezes. Mas o mais engraçado foi que ela quis foi ver os vídeos em que a Luísa aparecia! Conclusão: às vezes o problema está só na nossa cabeça! Racionalizamos tudo demasiado! Tenho de parar com isto: querer fazer tudo 50/50, equitativamente, porque nem nós não somos máquinas nem eles sentem as coisas dessa forma.

Cá ficam as últimas fotografias da Luisinha, que por estar enorme (não faço ideia o percentil, nunca quis saber), cá em casa é tratada carinhosamente por budinha, lontrinha, gordinha.










Alcofa - Egg
Almofada - ByMom
Fofo - Knot


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9.04.2016

Coisas parvas (ou nem por isso) a vulso

Às vezes não tenho nada de jeito para vos contar nem tema algum que me pareça um bom tópico de discussão. Mas há coisas parvinhas (ou então maravilhosas) que me vão acontecendo. Cá vão:

- Tenho um péssimo hábito (nojento, vá, usemos a terminologia correcta) que é colar os cabelos que caem no banho nas paredes de azulejos da banheira, para não irem para o ralo. Penso sempre "não me posso esquecer deles aqui, que nojo". Pois, pois... no dia seguinte - se o David não der por isso - lá estou eu: "que nojo, Joana, um tufo colado à parede! Menos". E volto a coleccionar. 

- As unhas de um bebé crescem que não há explicação! O meu peito às vezes fica com mais furos que o escorredor da massa e do arroz. Já as unhas dos pés não crescem, pois não?

- Por falar em unhas, isto do gelinho é uma coisa muito linda que inventaram e resulta sim senhora, mas só para quem pode ir fazer as unhas com alguma regularidade! Tenho metade da unha em verniz gel ou gelinho ou o diabo verde água e metade sem nada. Que coisa linda, vai virar moda.

- Se não usar discos de amamentação arrisco-me a ficar miss t-shirt molhada mas só na zona das mamas, o que não abona nada a meu favor (já me aconteceu uma vez no Continente, porque o disco saiu do lugar. Que bem!). Um dia isto normaliza, não é? (Da Isabel ao fim de largos meses).

- A Isabel está com tiradas daquelas. "Isabel, não grites, olha a mana!". "Oh mãe, a mana já está acordada!", diz-me em forma de "duh". Pois está filha, por que será?... [como é que esta miúda ficou tão esperta?]

- Todos os dias tenho festivais de cocó cá em casa. No início a Luísa era um bocado presa, chegava a estar 3, 4 dias sem fazer cocó, mas agora é vê-la fazer a festa todos os dias. Já foi ovinho, já foi espreguiçadeira, as minhas pernas, a cama, o colchão, a minha roupa, vai tudo a eito. Sejam reutilizáveis sejam descartáveis, número 2 ou número 3. Já experimentámos tudo e já sabemos: uma vez por dia, vai acontecer.

- Nunca pensei que um dia ia estar a beijar os sovacos de alguém com o deleite com que me apanham a beijar os da Luísa. Não resisto a cada refego, dobrinha, bochecha: devo ser a mãe mais chata do mundo e arredores. Aguente-se.




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