4.04.2015

Adeus ovinho. Olá cadeirinha do caraças para o carro!

Atenção: este texto é, sim, publicitário, mas é genuíno. Tudo o que está escrito em baixo é exactamente o que penso e as experiências são reais. 

Assuntos abordados: 

- quando passar para a cadeirinha

- que tipo de cadeiras se deve comprar e quanto gastar

- coisas a ter em atenção (não na vida em geral, mas nisto das cadeirinhas auto)

Senti-me como nas televendas quando tentam provar aqueles testemunhos. Neste caso, porém, podem acreditar: nunca vos recomendaria uma coisa rasca, muito menos tendo em conta que está em causa a segurança dos nossos bebés. 

Vou explicar-vos o que aconteceu: o ovinho da Irene foi óptimo até ao ano passado quando chegou o calor. Depois disso passou a estar muito encharcada de suor (lembras-te, Joana?). Tive um episódio traumático no Colombo em que a miúda não parava de chorar por causa do calor no ovinho, estando já só praticamente de fralda e disse "BASTA!" (eu, não a miúda que tinha uns 4 meses).

Cheguei a casa toda revolucionária e disse: "Acabou, não quero mais o ovo para a miúda, não sei se aquilo diz que até aos 22 anos ou até aos 40, mas não quero mais!". 

Mandámos vir duas cadeiras do Jumbo Online, as duas das marcas mais conhecidas no campo e lá chegaram. Uma para cada carro. Baratuchas porque não valia a pena investir se não fazemos viagens grandes. Para além disso, pensámos: são duas das principais marcas de puericultura, mesmo o que é mais barato, tem de ser bom, senão eram processadas a torto e a direito. "Estamos a ser muito espertos"- pensámos. 

Uma das marcas não desiludiu grandemente. A cadeira era adaptada à bebé, mesmo sendo ela ainda pequenina (acho que tinha 4 meses), mas não dava para inclinar  satisfatoriamente (hoje estamos numa de advérbios de modo). A outra, meu deus! Nem vos conto a história toda! Só que cheguei a ligar para a sede no estrangeiro e a dar o meu melhor para tentar perceber se a cadeira era uma real porcaria ou se eu é que sou muito parva. 

As duas confirmam-se, mas a cadeira era realmente uma porcaria. Não inclinava o suficiente. Aliás, no carro do Frederico acabava por ficar completamente direita, a bebé não ficava bem nem com o redutor, nem sem o redutor. Além de que passei sempre a ir atrás com ela porque a cabeça caía para a frente quando adormecia, ao ponto de quase parecer que tinha partido o pescoço.

Não conseguia. Por muito que já tivesse visto aqui na Internet muitas mães a dizerem que todas as cadeiras têm esse problema, não consegui aceitar. Era horrível ver a cabeça dela assim.

Depois de algumas discussões sobre o assunto, lá se chegou à conclusão que o ovinho era o melhor sítio para ela. Se tem calor, pega-se ao colo. 

1ª lição a retirar: só se deixa o ovinho quando for mesmo estritamente necessário. Parece-me ser o melhor sítio e o mais seguro para o bebé viajar. Além de permitir que o ponhamos no carrinho a dormir, caso tenha adormecido no carro. O que é uma bênção. 

Como acabei por ficar com as duas cadeiras na arrecadação (já decidi que a menos má vai para o carro dos avós para passearem com ela quando quiserem), o barato saiu caro. Lá fomos usando o ovinho. E foi parvoíce minha. Ela estava ainda óptima lá. 

2ª lição a retirar: o barato sai caro e o caro sai caro, mas vale a pena. 

Como sou mãe recente, sei que existe uma marca top-of-mind, se quisermos gastar uma brutalidade de dinheiro numa cadeirinha para o carro. Acho que é da Mercedes, se não estou em erro. 

Uma cadeira que eu não estava à espera que me deixasse tão feliz é esta: 


Tenham em conta que fotografias a cadeirinhas auto nunca ficam muito engraçadas, mas estou apaixonadíssima por elas (pela miúda e pela cadeira). Vocês que já usam cadeiras, já pensaram quase de certeza: "O bom que era se a cadeirinha dela rodasse para eu a por melhor e para a apertar em condições". 

Aqui está. É esta mesmo. Bébéconfort AxissFix. Roda a 360 graus (quase que poderia concorrer ao Dança com as Estrelas, mais talento que o Raminhos, por exemplo, teria), dá para estar no sentido da marcha e no inverso, dá dos 4 meses aos 4 anos - sem ser daquelas cadeiras que manhosamente vai acrescentado almofadas suspeitas ou retirando) e quase tão importante: tem cores que gostaríamos que houvesse em vestidos para elas ou calções para eles. 



Foi tão fácil de montar que quase que poderia ter sido eu (eles até gostam de fazer estas coisas). 



Coisas que me fizeram ficar apaixonada (não necessariamente por esta ordem): 

- virar a 360

- ser robusta, nota-se que o bebé vai confortável e  que 
e segura

- vir com isofix

- todos os detalhes sempre muito bem pensados para bebé e para a pele do bebé, estar tudo mais do que protegido

- as cores

- a inclinação necessária

- a facilidade de alargar os cintos e de voltar a apertá-los


Já é a minha terceira cadeira para o carro. Sei do que estou a falar. E estou super satisfeita. 

Só uma sugestão aos senhores da Bébéconfort: bem que podiam pensar numa maneira de estar sempre a trocar os padrões da cadeira para irmos variando consoante nos fosse apetecendo. 

Pronto. Tirando isto, está tudo ;)


O quarto da Isabel é o mais lindo de todos.

Toma, toma, toma! Quem o diz é quem é. Mas o ar não é de todos, ultimamente tem sido só do cocó da Isabel.
Onde é que eu ia mesmo? Ah! Para o quarto da Isabel, que eu andei a idealizar quando estava grávida, a mesma altura em que adorava passar a ferro as roupinhas (prova de que as hormonas ficam doidinhas de todo...), a dobrar tudo com carinho, a projectar e a sonhar.




Este era o quarto antes da Isabel. Não que esteja muito diferente agora (tirando quando fica de pantanas), mas fui mudando os bibelots, foram oferecendo coisinhas e o quarto foi ganhando vida.




Almofadinhas - Laracol Baby





Aguarela com os dados do nascimento (adorei!!!) - Mirtilo for babies
Letras nome em madeira (chegaram hoje!) - Molde Weddings
Moldura Love - Casa




Cozinha - Imaginarium
Luz de presença -  Roda Nova
Torradeira - Pingi ao Cubo




Cavalo de madeira - Pingi ao Cubo
Moldura coração - Chineses



Os livros e brinquedos estão na prateleira de baixo do trocador, ao alcance dela. E o que é que eles fazem neste post sobre decoração - que só escrevi porque sou muito vaidosa?
É para verem como eu sou uma mãe super interessada em que ela fique uma pessoa intelectualmente elevada. (Hahaha)

4.03.2015

Só não saio de pijama à rua porque não tenho pijamas bonitos.



No post em que vos agradeci todo o amor e carinho, por ter sido abordada por uma leitora (a Inês ;)) à saída do jardim com a Irene, escrevi que: 

"Fui com o meu cabelo extremamente oleoso, as minhas rosáceas (eu acho que são duas, apesar de muita gente insistir em usar no singular como "a calça"), camisola qual a qual durmo se não me apetecer trocar de roupa, enfim. Estava no meu melhor (e completamente a borrifar-me para isso)."

Num dos comentários (atenção que o "a borrifar-me para isso", acrescentei numa pós-edição) surgiu um anónimo (que, como tenho um pouco a mania da perseguição, acho sempre que sei quem é) que disse o seguinte: 



Este anónimo (o primeiro, que os outros adorei que existissem) cometeu o erro de julgar que a minha vontade de não me arranjar tinha alguma coisa que ver com a minha dedicação à minha filha. Sim, dedico-me muito à minha filha, mas o que é isso tem que ver com o facto de ser preguiçosa para me vestir? 

Sempre fui casual. Sempre fui de tshirt e ténis. Agora gosto de me arranjar de vez em quando para me sentir toda bonita, mas é nalgumas ocasiões. 

Gosto de estar de pijama o dia inteiro. O meu marido vê-me de pijama. Às vezes tomo banho e visto um pijama. Tenho pijamas do Jumbo. Tenho pijamas de quando era adolescente. No outro dia dormi com roupa de aeróbica. 

E isto já era assim antes de decidir ficar em casa com a Irene. Era assim ao fim-de-semana, era assim nas minhas férias e, confesso, que dado o meu gosto por roupa, era assim aos dias de semana também.

O que nos move, a nós mulheres, vai variando. O que nos faz sentir vaidosas também. A maneira como nos sentimos bem connosco próprias não é sempre a mesma. 

Gosto de sair de casa e de não me arranjar tal como gosto de sair de casa e até ter pintado as sobrancelhas, mas nem sempre.


Acredito e respeito que muitas mães se desleixem um pouco quando têm muita coisa para fazer. A aparência não é das coisas mais importantes quando há horários a cumprir e pessoas de quem cuidar, parece-me. Porém, não é esse o meu caso. Não me desleixo por causa da Irene, nem sequer me desleixo. 

Isto sou eu. 

Quem é o que parece não se desleixa, às vezes apetece-lhe é ser outra coisa. É diferente.