5.23.2018

O que estou a fazer com o ranho da Irene...

Epá, escrever ranho na internet estava bem longe dos meus planos, mas já falei de coisas bem mais íntimas por aqui :)

Olá, bom dia, estão boas? Por aqui, não! Tivémos uma manhã dos diabos, com direito a birrinha no chão, a eu não saber lidar com aquilo... perder a paciência, tentar respirar fundo, sentar-me no chão com ela até ela acalmar, etc. etc... 

Depois lembrei-me que lhe embuchei 2,5 de Actifed logo de manhã e que aquilo dá uma moca enorme. Já não chega o cansaço habitual por estar toda entupida e ranhosa (é possível dar negativo a alergias no sangue e ter alergias?) e não conseguir respirar convenientemente, ainda lhe embuchei o Actifed. Quero mesmo fazer o despiste se funciona. Às vezes sinto que algumas alternativas que os médicos que me deram para a tentar ajudar  não foram levadas a sério por falta de fé da minha parte. Vamos ver como corre agora. 

A par disso tenho lavado todos os dias com Nasopure (devagarinho para não doer nos ouvidos já que está entupida), às vezes dou uma ajudinha com um daqueles sprays para deixar respirar durante a noite para ver se dorme e tenho evitado lacticínios porque já ouvi dizer que isso poderá aumentar os ranhos e expectorações. 

Mas isto anda maluco a nível de alergias, não anda? 

Chiça!!


5.22.2018

É um pouco isto - #02

Dado o sucesso da primeira edição, cá está de volta a rubrica "é muito isto". Vai ser difícil não descer muito a fasquia, mas vamos lá.


Atitude com o primeiro filho:  termómetro para o banho?
Claro que sim, não vá a nossa mão ou cotovelo ou o que é estar nos trópicos e nós nos glaciares!
10 roupas "de domingo" cheias de folharecos e a custar um rim, quando eles estão bem é de babygrows, que sujam até ao pescoço, e que deixa de lhes servir em 72 horas? Vamos lá!!!


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Quando o nosso filho faz cocó ao fim de 4 dias, depois de 78 horas a massajá-lo, 23 horas a fazer rezas e 14 horas a pressionar as pernas contra a barriga, com sacos de sementes e danças da chuva.


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Quando dizes a alguém que a tua filha de dois anos vai mamar até querer, caso tu também queiras.


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Quando alguém descobre a caneta esferográfica que estava escondida na gaveta e decide fazer arte rupestre no sofá do tio. No dia da Natal. No sofá de pele. Do tio que melhor estima os seus pertences. True story.


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Quando ouves alguém dizer que o filho tem 67 meses.


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Quando dizes a alguém que usas babywearing, o teu filho faz BLW e praticas co-sleeping.


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Quando, nos grupos de Facebook, alguém pergunta o que acham do estado do rabo do filho, que já parece uma chanfana, e 293701 "mamas" (nunca se usa o til) recomendam cremes diferentes, uns com antibiótico.


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Eu. Hoje. No trabalho. E sem saltos. Tenho aqui o meu joelho para o comprovar.


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Para quem julga que não tem família.

A dor é imensa. Sentir que não há sítio onde se encaixe ou sítio de onde se tenha vindo. Parecer que a história está longe e que não há continuidade no nome. Estar pouco habituado a ouvir o seu próprio nome ou dizer ou chamar pelo parentesco. 

Ouvir outros a falarem de tradições e ligações. De planos com família porque sim ou com família muito alargada. Dizer "nós" e "sempre". 

Ouvir "nós" e "sempre. Nós passamos fazer as férias sempre ali. Nós sempre que um de nós...  Sempre que ela.. nós...

Poder dizer "o meu" ou "a minha" e encher o peito de orgulho e não de saudades ou de tristeza e dor. 

Pensar num dia, nos dias de festa, que vamos ser tantos e todos juntos. E não um "como vou lidar com isto" ou "espero que ele não vá". 

Não passar pelos aniversários triste por alguém não se ter lembrado ou não se ter lembrado da maneira como deveria...


Há família.

Não há é a que se quer.

Há família, não foi é fotografada para a caixa dos cereais.

Há família e no meio de gente que não se conhece ou que não conseguimos gostar, há outras que nos dizem tudo. 

Há família, mesmo que não pegue no telefone. Há família mesmo que não haja "sempres" ou "nós".

E, quando não há família, constrói-se. Dentro da família e para fora. 

Aprendi a não querer as coisas à minha maneira. Aprendi a ser eu a pegar no telefone. Aquilo que poderei sentir em relação a alguns familiares, alguns familiares poderão sentir comigo. Podemos ser nós a criar esses sempres, embora não sejam "com todos". 

Nós pintamos o quadro que quisermos. 

E, caso não sejam da família, tornam-se. Da mesma maneira que há família que deixa de ser. 

É um trabalho que dá trabalho, mas que compensa. E, nalguns casos, só cozinhando é que se come o bolo :)

Mudemos a história, mesmo que sintamos que só começa agora a parte boa :)