9.11.2017

Roupas para o regresso às aulas? Giras, confortáveis e em conta!

Até agora as miúdas têm levado roupa de verão para a escola (e o bom que é ficarem vestidas só com um vestido ou uma túnica ou t-shirt e uns calções), mas o tempo já começa a mudar e temos de estar munidos.

Ontem fui com o David e as miúdas fazer o que tinha de ser feito: escolher roupa para a nova estação. Muita da roupa prática que a Isabel levava para a escola, com a idade da Luísa, era emprestada, por isso não sobrou muita coisa. Começamos agora a ver o que significa ir às compras para duas, comprar "tudo do zero". Por isso, aliar conforto, peças engraçadas, que nós gostemos e que elas gostem, e principalmente a preços acessíveis, é fundamental.

Gostámos muito da nova colecção da C&A. Há de tudo: vestidos mais compostinhos, gangas e pullovers e até uma saia de tule que me ficou debaixo de olho para outras ocasiões.
Hoje de manhã experimentámos quase tudo (só vou trocar uma camisola da Minnie, que está à justa, e mandar fazer bainha nas calças da Luísa, de resto, ficou tudo óptimo).

Que giras ficaram!














Foram com estes vestidinhos hoje.
E a Isabel com o seu relógio da Patrulha Pata
(desde ontem que pergunta as horas a cada meia hora ahah) 

A Isabel ficou feliz.
A Luísa ficou a chorar baba e ranho. Amanhã será melhor.
 
 



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9.10.2017

Desconfiem da Mãe perfeita

Estão perante uma mãe que faz, acontece, tem tempo para as bolachas caseiras, para as unhas sem uma mossa, para o cabelo sem raízes, para o ioga e para um copo, para uma casa a brilhar e roupa impecavelmente engomada, zero ajudas, que ainda realiza pedipapers, vende bolos na quermesse, trabalha 9 horas fora de casa, passa imenso tempo com os filhos, lê livros, uns atrás dos outros, está feliz e realizada, fala com toda a calma do mundo, nunca stressa e ainda tem aquele bumbum todo empinado. Desconfiem.

Estão perante uma mãe cujos filhos dormem bem, comem bem, nunca fizeram uma birra, não pintaram uma parede nem um sofá e fazem sempre o que lhes é pedido e ainda têm a roupa toda aprumadinha e brincam imenso na rua, são óptimos a tudo: desportos, música e mandarim. Desconfiem. 

Estão perante uma mãe cujos primeiros tempos foram maravilhosos, zero dores, casa impecável, jantar sempre pronto para quem a for visitar, sorriso nos lábios e zero olheiras, percebe à primeira o que o bebé quer, raramente chora, raramente dá más noites, adormece sozinho, não faz cocós até ao pescoço nem pede colo a cada minuto, tem tempo para tudo, tudo controlado, nunca se esquece de nada quando sai de casa, faz tudo como dantes e a vida segue igual, mas melhor. Desconfiem.

Estão perante uma mãe que nunca se culpou, nunca desesperou, nunca teve saudades de nada da vida sem filhos, nunca se queixou, nunca teve medo, nem dúvidas, nunca quis ser ou fazer diferente. Desconfiem.

Desconfiem da mãe perfeita. Desconfiem da mãe que consegue tudo a toda a hora sem queixume, só com optimismo e contorcionismo e onda zen e que ainda joga com o baralho todo. 
Desconfiem porque a omnipresença e a omnipotência dá tanto trabalho que dificilmente se consegue manter, ad eternum. 
Desconfiem, não no sentido de puxar para baixo quem assim é - ou pensa ser - mas no sentido de não almejarem ser igual. Não vão conseguir. Não o tempo todo. 

Ser bem sucedida, fazer carreira, mãe presente, mulher extremosa, amiga irrepreensível, cozinheira dedicada, pessoa voluntariosa, cujos dias parecem ter 57 horas e um ar que transmite paz de espírito, segurança e completude, tudo, ao mesmo tempo, não vai dar. 

Desconfiem que seja possível ser perfeita. Ou desconfiem que estar no controlo de tudo - ou achar que se está - seja quanto baste para ser feliz. Desconfiem mais ainda que as crianças ou os bebés sejam mini-adultos, sem necessidades especiais, sem precisarem de testar, sem espaços em branco que precisam de ser preenchidos. Se desejamos um filho que fique sempre quieto, compremos um tapete. Se desejamos um filho que não chore, compremos um boneco a pilhas. Se desejamos um filho que durma logo a noite toda, adoptemos um já adulto (e, mesmo assim, sem garantias). 
De forma alguma devemos nivelar por baixo, esperar o pior, encarar a vida de forma pessimista. Mas ter as expectativas muito elevadas, esperar de nós e dos nossos filhos algo que não estamos preparados para ser, pode trazer frustração.

Mães e pais imperfeitos, filhos em construção, casas que às vezes parecem caóticas: é Vida, com altos e baixos, sempre a pulsar. O mais normal é isso. Desconfiem do resto.

Fotografia I Heart You

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9.07.2017

A outra Joana não me vai perdoar...

Só podem andar a dormir! Só podem, mesmo!!


Têm visto as fotografias da Joana Paixão Brás? As que ela tem tirado às filhas? Desde sempre que teve muito jeito para isto, mas parece que o segundo parto fez com que se tornasse profissional. Há quem diga que nasceu para ser mãe, eu acho que a Joana nasceu para ser fotógrafa. 

Ela não me vai perdoar, mas c*guei! 

Peçam-lhe para vos fotografar as filhas, eu fico a agente dela! :) Enviem e-mails para mim joanagamafreire@gmail.com que eu trato disso só para que ela não aceite fazer tudo de graça por ser boa pessoa. 

Eu espero que ela se torne famosa para lhe sacar uma de graça! 


(eu não estou a brincar!)

Ai só agora reparei que estão vestidas de igual, Meu Deuuuus!

Epá que coisa linda... 

Quase que oiço uma música nesta fotografia.

Sim, a Joana leva adereços deste calibre para as sessões certamente. 




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