8.10.2017

Há mais de 6 anos que não passava férias com a minha família.

E só depois de cá estar me apercebi do importante que é. Independentemente de termos cada um de nós as suas visões diferentes da mesma coisa, personalidades muito diferentes, compensações mais próximas ou não - seja lá o que for que eu queira dizer com isto - nada se compara à felicidade de pertencer ao nosso grupo, à nossa matilha. 

Depois de 6 anos mais afastada (ou muito mais, nem sei), isto é, em que não vi ninguém de pijama nem ninguém me viu a mim, sabe muito bem voltar a acordar "em casa", apesar de estarmos em Tróia, num hotel. 

Giro estarmos todos à mesa de novo, mas com uma pessoa nova: a Irene, a minha filha, a neta da minha mãe, a "netasta" do meu padrasto, a sobrinha do meu irmão. O meu irmão que foi a primeira pessoa a ensinar-me o que é amor incondicional. 

Reais como as mulheres dos anúncios daqueles cremes, mas nossos. É esta a minha família e parte da família da Irene. É um quentinho no coração saber que a Irene está rodeada de tanta gente que a vai ver crescer e que a ama profundamente. 










Algumas notas: 

- O rapaz das fotografias é o meu irmão Pedro ;) Tem 20 anos, acalmem-se. 

- Nem me dou ao trabalho de cozinhar por ter ido buscar refeições completas e biológicas para a Irene à BebéGourmet.

- O colar da Irene é da Goda Store.


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8.08.2017

Vai haver um curso Montessori!!!!

Estou que nem posso com tamanha felicidade e por vários motivos. Um deles é por ser muito adepta de Montessori. Parece-me fazer tudo muito sentido. Outra é que vejo as coisas a mexer e, por isso, serão cada vez mais crianças, mais cedo, a tomar partido disso. Gostaria que se estendesse também à primária  - acho eu. 

Vai haver um curso Montessori e, por isso, falei com quem falou comigo para vos contar da novidade, com todo o coração. 


Apresento-vos (novamente para as mais atentas) a Verina Fernandes: 

Nos últimos anos, tem vindo a crescer o número de estabelecimentos de ensino a adoptar modelos pedagógicos que divergem do método educativo convencional, descaracterizado e expositivo. E é fácil perceber porquê, até porque muitos destes projectos educativos foram criados por grupos de pais, interessados em mudar o rumo da educação dos seus filhos.
Os pais querem que os seus filhos absorvam e compreendam o mundo; que explorem e investiguem pelas próprias mãos; que desenvolvam as suas capacidades e talentos naturais. Um único modelo não pode servir para todos, porque não somos todos iguais (na forma física e psíquica).
É aqui que o movimento Montessori (bastante activo e prolífico em todo o mundo, há mais de 100 anos) vem trazer uma abordagem que permite proporcionar o ambiente adequado e os materiais mais interessantes e úteis para que a criança se desenvolva por esforço próprio, no seu ritmo e seguindo seus interesses. A criança cresce por motivação e não por imposição.
As crianças montessorianas questionam, são interessadas e não se conformam com facilidade, sem que isso signifique que se tornam insurrectas ou impertinentes. A pedagogia Montessori está estruturada para que a cordialidade, a partilha e a cooperação sejam assimiladas naturalmente.
Felizmente, são já muitos os seguidores portugueses desta abordagem pedagógica, daí que fez todo o sentido criar a Associação Portuguesa Montessori (APM).
A APM é uma associação sem fins lucrativos que visa criar uma rede de contacto e de cooperação entre pessoas, escolas, grupos e projectos com o interesse comum da pedagogia montessoriana. E é com todo o orgulho que anuncia, pela primeira vez em Portugal, o primeiro curso certificado internacionalmente:
De 18 a 29 de Setembro de 2017
Porto

É uma oportunidade única receber todo o conhecimento de Guadalupe Borbolla, com 30 anos de experiência no âmbito da educação Montessori e uma presença recorrente em conferências internacionais. Tem, inclusivamente, participado na formação de Guias Montessori em vários países do mundo.

A APM tem todo o gosto em receber a Guadalupe e convida todos a participar desta formação pioneira.

Obrigada, Verina!!

Let's go!!! Malta do Porto, façam o favour de se inscrever para que isto haja também em Lisboa, sff. 

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"Tenho medo de não conseguir amar o segundo filho como amo este"

A frase não é minha, mas li por aí várias vezes escrita. Percebo-a. A primeira fase da gravidez da minha segunda filha foi vivida de uma forma tão pouco "dedicada", com tanto trabalho e cansaço, que chegava a ter receio de não vir a sentir o mesmo. Mas depois, pouco a pouco, fui-me apaixonando e aquele pequeno ser foi ganhando mais e mais espaço no meu coração. Quando nasceu, não tive qualquer dúvida. Que sentimento pleno, de pertença, que coisa arrebatadora! Depois do que me aconteceu no recobro, com operação de urgência e transfusões de sangue e todo aquele aparato e medo de morrer, que vos contei aqui, o amor pelas minhas filhas aumentou mais e mais (nunca achei ser possível sentir algo tão gigantesco), assim como o meu amor pela vida. Senti-me a ir e quando acordei, 6 horas depois, senti que me estava a ser dada uma segunda oportunidade. Chorei todas as lágrimas que tinha. Por não estar ao lado da minha cria, por não saber quanto tempo depois a ia ver e depois por ter medo do que me pudesse ainda acontecer e receio de demorar mais tempo a ir para casa, para a minha filha mais velha, de quem tinha muitas saudades. Accionei um modo qualquer de sobrevivência e, depois disso, não senti muito mais medo. Quis estar lá, bem e feliz, para as minhas filhas. Percebi, meses mais tarde, quando desatei a chorar quando me perguntaram pelo parto, que ainda havia algumas feridas por fechar. Agora que já não sinto mais nada de negativo em relação a esses dias, sinto que fechei esse capítulo, tanto é que fiquei meia triste (mas aliviada ah ah) quando fiz o teste de gravidez e tive a certeza de não estar grávida do terceiro. Agora só sinto amor. E cansaço (sim, porque ter dois filhos tem muito que se lhe diga).

E é sobre esse amor que vos quero falar. Ama-se o segundo filho tanto quanto se ama o primeiro. O amor não é mensurável, mas garanto-vos que o coração volta a bater com tanta força como com o primeiro filho. Que as lágrimas de emoção voltam a cair. Que a alegria de ver as pequenas conquistas deles é enorme. Que o desejo de os proteger de tudo chega a ser angustiante. Que o medo de não estar cá para os dois é gigante (mas mais vale nem pensar nisso). Que a vontade de lhes arrancar um pedaço das bochechas é praticamente incontrolável. Que o riso que nos sai, mal disfarçado, quando fazem asneiras é inevitável. Que as danças que fazemos juntas se prolongam cá dentro, mesmo quando a casa já está em silêncio.

Nada temam quanto a essa questão. Vão amar tanto o segundo filho quanto amam o primeiro. Podem amar diferente, apreciar coisas diferentes, aproveitar até melhor algumas coisas, por saberem que passa tão rápido, e pior outras, porque terão de repartir atenções. Mas esse sentimento inabalável de amor profundo, de amor que se sobrepõe a tudo, esse vai lá estar. Sempre.





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Podem ler também das nossas férias:
 
A mãe é que sabe VIAJAR: Azeitão e Arrábida


As férias na Fuzeta

Férias neste canto do algarve? Sim, sim sim

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