6.13.2016

Amor de irmã mais velha

Não tem sido fácil, mas vale cada respiração mais profunda, cada coçar de cabeça, cada lágrima, cada nervo em franja. As birras já se fazem sentir com maior regularidade, o mimo da mãe é cobrado a cada instante, as noites voltaram a ser mais difíceis. Mas. O "mas" aparece sempre como tábua de salvação. É que vale mesmo a pena. Por momentos como este. 



Ser mãe de dois é abraçar a árdua tarefa de nos desdobrarmos, quais super mulheres, não deixando que nada falte a um ou a outro. É ir ao quarto da mais velha, acudir-lhe o choro nocturno, com a bebé pendurada na mama. É fazer contorcionismo, com o corpo e com o espírito. Mas, lá vem o "mas", é também ver a Isabel beijar a mana, uma e mais uma vez, é vê-la correr para ela sempre que chega a casa ou quando acorda, é ouvi-la falar baixinho para a Luísa, com carinho e cuidado, como que a contar-lhe um segredo, é presenciar um riso de satisfação ao achar que a mana lhe fez uma festinha, propositadamente. E fez, nós vimos. Momentos destes não têm preço e valem cada dificuldade. 

















"Colinho à mana". É o que mais pede, desde que a mana nasceu. E é a principal razão do seu choro, quando o pedido é negado. Oferece-lhe todos os peluches e brinquedos, quer tapá-la "até ao pescoço" e contacta, orgulhosa, "não está a chorar!", quando tem a bebé calminha no colo dela, por cima de uma almofada. "Os olhinhos a acordar!", diz-nos, contente por ver a irmã a abrir os olhos e a ficar a olhar para ela.

Vais ser uma irmã mais velha maravilhosa, Isabelinha. Não tenho dúvidas.


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6.12.2016

Parece que cresce mais durante as férias.

Continuamos de férias, mas acabam em breve. É pena, mas ainda bem! As férias têm de durar o tempo suficiente para nos sentirmos longe mas nem por isso têm de durar mais. Já tenho algumas saudades de casa, dos meus gatos (que foram alimentados, claro), de tomar banho no meu chuveiro, de adormecer a Irene sem ter de ouvir imenso chinfrim à volta... 
Porém, o segredo é aproveitar todos os segundos. Aproveitar o ritmo de nada, sem pressas de fazer tudo, mas indo construindo memórias. Férias a três é diferente. É mais cansativo, muito mais, mas também é muito mais gratificante. 
Viemos com uns amigos para a Quinta da Malmedra, acho que alugamos isto tudo com imensos casais amigos de amigos nossos que também têm filhos. 
A Irene parece que cresce mais durante as férias...












 



















As férias não são para descansar.

Pelo menos com miúdos tão pequeninos, não. Temos adorado estar na Quinta da Malmedra porque isto está mesmo feito para ser a delícia dos mais novos: piscina interior, exterior... Também está feito para ser a delícia dos mais velhos: mesas de snooker, projector com tela grande, piscina exterior, ginásio, bbq...

A Irene ainda está numa idade em que não posso deixar de estar de olho nela, muito menos com duas piscinas tão perto... Tomar conta dela em casa, em que está tudo formatado para ser seguro e divertido para ela é uma coisa. Haver duas piscinas, degraus, sol forte, chão a escaldar (...) dá muito mais trabalho.

Uma coisa que me tem dado imensa satisfação é ver como os meninos (mais velhos) se relacionam com ela. Muitos são fraternais e mimosos. Deixa-me de coração cheio. Confesso que já estive mais longe de pensar em engravidar que esta historia da Isabel estar apaixonada pela Luísa deixa-me de "rastos" num bom sentido.

Acho que diminuí o tempo de espera. Ainda anos, mas menos.

O que é facto é que estou estourada e que um dos mais prazeres desta viagem é ter a minha filha a dormir no meu quarto que, à conta do meu fritanço do pós parto, pu-la a dormir sozinha no quarto dela no segundo dia de vida.

Adoro ouvi-la respirar. É minha. Que bom.

Prometo que durante a semana retomarei a escrita com outro fôlego.





   T-shirt do gato e saia da MOVE•MENT.