8.10.2015

Er... alguma especialista?

Ontem a Irene e eu fomos ao Jardim Zoológico. Devo contar tudo no post da noite (que agora estou podre de sono e não consigo que o meu cérebro escreva mais do que algumas linhas sem dar de si). 

A ir não chegámos a apanhar o comboio porque, por ser domingo, iria demorar muito tempo a chegar (tinha acabado de partir um), acabámos por ir de txi, já que estamos a menos de 10 minutos do Zoo.


Alguém sabe como funciona o transporte de crianças pequenas no taxi? Fiquei impressionada pelo taxista não me saber dizer. "Aí está uma boa pergunta! Se forem pequeninas vão ao colo da mãe e pronto". Não me parece bem. É isto? Num país civilizado? Tanta coisa para as crianças andarem contra a marcha e com cintos e não sei quê e depois, nos taxis, vai ao colo da mãe e pronto? Não sou física mas, em caso de acidente, parece-me que a criança deverá assim até amparar alguns golpes à mãe e acho que seja o desejável.

Criminalmente quem seria o responsável? O taxista por não ter transporte adequado para as crianças, a mãe por não levar ou a mãe por, mesmo assim, ter decidido ir de taxi?

Não acho possível que todos os taxis tenham uma cadeirinha, não. Até porque estava o sr a explicar-me que "roubaria lugar de passageiros ou de bagagem", mas poderia haver os taxi com possibilidade de transporte de crianças e outros que não. Tal como há com o multibanco. Se calhar até há, há?

Sabem de alguma coisa? 

Sei que não é normal andar-se de taxi frequentemente mas os acidentes nem sempre acontecem pela frequência, certo?

8.09.2015

As 22 melhores coisas da maternidade

Depois de ter escrito este post (as 22 piores coisas da maternidade), surgiram várias propostas para enumerar as 22 melhores coisas da maternidade.


Cá estão. Tenho a certeza de que muitas vão ter de ficar de fora. Sim, porque a Isabel ainda não disse "gosto muito de ti, mãe". Quando disser, vou chorar. De certezinha!

Acrescentem as vossas! :)



1. Acordar bem cedo e ser recebido por um bebé sorridente, que só tem olhos para nós.

2. Ouvir "mamã".

3. Receber o melhor dos abraços.

4. A primeira gargalhada. E todas as que se seguem.

5. Dar-lhes colo. Beijar cada dedinho, cada refego.

6. Amamentar e sentirmo-nos umas super-mulheres.

7. Dar-lhes leite no biberão e ver aqueles olhos brilhantes, apaixonados por nós.

8. Esforçarmo-nos, todos os dias, para sermos pessoas melhores.

9. Comprar roupinhas em ponto pequeno.

10. Quando nos começam a dar beijinhos.

11. Quando partilham a comida connosco.

12. Quando fazem gracinhas para nos conquistar e fazer rir.

13. Reaprendermos brincadeiras e canções da nossa infância.

14. Tornarmo-nos palhaços, dançarmos em qualquer lugar, sem vergonha, só para os fazer rir.

15. Passarmos a dar prioridade àquilo que a tem. Passarmos a colocar tudo o resto em perspectiva.

16. Redescobrirmos lugares, jardins, voltarmos ao Zoo e ao Oceanário.

17. Quando chegamos a casa ou à creche e vêm a correr e a dar gritinhos de alegria.

18. Ver chover, ver as árvores a dançar ao vento: olhar para tudo como se fosse a primeira vez.

19. Vê-los gatinhar. Vê-los dar os primeiros passos. Vê-los comer a primeira sopa. Vê-los crescer.

20. Tê-los a dormir aninhados a nós, serenos, perfeitos.

21. Amá-los todos os dias, mais e mais. O nosso coração é elástico.

22. ___________________ (complete).




Nem sempre é fácil, mas ser mãe é MESMO a melhor coisa do mundo!

Promessas falhadas.

Oops... em dois dias foram duas, mas não foram de propósito. Dou o meu melhor para ser coerente. Se digo que "vamos lá" a seguir é porque vamos. Se dou as chaves de casa, depois de fechar a porta, dou. Senão não digo que vamos depois ou que depois dou. Não faz sentido mentir porque também não quero que ela venha a mentir também. Ou redirecciono ou faço-a esperar um bocadinho. Vai saber que a mãe é de confiança. 

Infelizmente em dois dias, duas promessas falhadas. Duas coisas que eu contava que fossem acontecer não aconteceram e, por acaso, a miúda reagiu bem, claro. Passado 10 segundos já não se lembrava, só eu. 

Uma era que íamos ao jardim e que íamos brincar com a Joana. Ela está lá sempre, não têm noção. Das 48 vezes que fui àquele parque, não houve uma única vez que não estivesse. Ontem que disse "vá, quando acordares vamos ao parque brincar com a Joana", o raio da miúda não estava lá. 

Outra foi que hoje íamos à rua (tinha de ir à farmácia) e que passávamos pelo gatinho da mãozinha (aqueles gatos chineses que abanam uma pata para cima e para baixo). Foi o caminho todo a falar disso. A manhã toda até. Quando chegamos lá apercebi-me que nem loja dos chineses, nem farmácia: hoje é domingo.

Bom, sempre deu para brincar com uns azulejos a que achou piada.

A minha filha vai de body para a rua ;) 


Para a próxima vou dizer "podemos tentar ver se está lá a Joana" ou tentar lembrar-me que dia da semana é. Agora ela nem reparou, mas tenho que ir treinando estas coisas para quando importar ainda mais.