5.01.2015

Já somos famosas (#08) - Para verem de fininho aí no trabalho

(Se não tiverem paciência para ler esta treta toda, passam logo para o vídeo no final. Se não tiverem paciência para ver o vídeo, passem para outra tarefa da vossa vida. Se não tiverem paciência para essa tarefa da vossa vida...)


Vá, sabemos que têm mais que fazer do que ficarem coladas à televisão a ver um programa da tarde da RTP para verem estas duas lontras. Sou só uma, mas parece que se arrastar a Joana comigo a coisa fica mais leve para o meu lado.

Gostamos muito de ir ao Há Tarde. Obrigada pelo convite. Fomos muito bem recebidos logo desde o início, mas mesmo início. O senhor da portaria era muito sorridente e explicou devagarinho onde tinha de ir para estacionar. Ainda bem que foi devagarinho que eu, para seguir direcções, sou mais estúpida que um miolo de pão. Pergunto, mas depois não oiço a resposta.

Assim que saímos do parque de estacionamento fomos logo raptadas para a maquilhagem e cabelos. Fui maquilhada por uma rapariga muito gira e simpática (Margarida Santos Make-Up Artist) que além de ter aceitado comer um dos meus melões (calma, daqueles tipo pastilha elástica) foi também porreira ao ponto de me dizer "já fazíamos as sobrancelhas". Eu respondi: "já fazíamos tudo, é que nem tens noção". Um dia destes, quando quiser ficar com um ar aceitável, irei combinar com ela. Tenho de fazer um a limpeza geral. Mesmo. 

Depois fomos para os cabelos e infelizmente cometi o erro #1 de quem é convidada para ir à televisão: não fui com o cabelo fresquinho. Eu pensei: "lavei ontem à noite, ainda está meio húmido e tudo, com uma boa secadela...". Pois, pois, mas e se a cabeleireira tiver pouco tempo e não nos entendermos bem uma com a outra? Foi o caso. Muito querida, mas sinto que fui a parecer um travesti triste. Só tem problema o triste, claro. A Joana ficou óptima, como sempre. Ela há de ter sempre aquele ar impecável de quem cantava nos Onda Choc e estava vestida de Cenoura da cabeça até aos pés. 

Depois fomos para o estúdio e mostraram-nos o Herman em k-line com o qual tirámos algumas fotografias. Não sei se a Joana quer que eu ponha aquela em que estamos as duas porque ela diz que parecemos muito baixas, mas estou a borrifar-me porque, por acaso, estou muito linda. Sabem como são estas coisas.





Não estivemos com o Herman que foi actuar a Espinho (que pena), mas estivemos com a nossa amiga Vanessa (adoro dizer "nossa amiga" - a Joana Paixão Brás é que é da televisão e eu estou a colar-me mesmo à má fila). Posso dizer que a Vanessa é das pessoas mais acessíveis que já conheci neste meio. Sempre me tratou de igual para igual (não que não tivesse motivos para fazê-lo, mas há pessoas que o fazem na mesma), sinto-a muito genuína. Não sinto o mesmo em relação a outras apresentadoras. TAM TAM TAM!! O drama, o horror. Quem serão? Nem eu própria sei bem os nomes, borrifem-se para isso. 

Pronto. Sentamo-nos no sofá. Eu estava constantemente a ajeitar o cai-cai que é mesmo digno desse nome, a Joana estava na dúvida se levava uma espécie de bandolete hippie e ficamos a ver como estávamos na câmera do telemóvel.  Era agora a nossa vez: 



Tentei por aqui o vídeo embutido, mas não estou conseguir. Ponham aos 14:14 e, a partir daí, "é a gente". 



Um muito obrigada novamente a toda a equipa. TODA! TODA MESMO. TODA! Até a rapariga da língua gestual que parece que se fartou de curtir. ;)



4.30.2015

Afinal Havia Outra - A tia do meu bebé

Esta tia vive longe e não pode aparecer de vez em quando para um café.

Ela está sempre lá, mesmo não estando perto, mesmo quando trabalha, mesmo quando não tem tempo nem para almoçar.

Ela preocupa-se. A sério. Com o sobrinho, com a mãe. Com a distância. Com o facto de não poder acompanhar todas as conquistas do pequenino a cada dia.

Ela quer saber. De tudo. Dos sorrisos, dos amigos, das gracinhas, das febres que não vão embora, de todos os dói-dóis.

Ela acha que o sobrinho é o bebé mais lindo do mundo. (Nesta parte eu, nada suspeita, até concordo).

Ela vê uma foto do bebé a dormir e reconhece que não há coisa mais fofa.

Ela tem muita vontade de mostrar o mundo ao sobrinho. Acorda com vontade de lhe oferecer viagens e de lhe dar a conhecer esta terra onde vivemos. 

Ela não está sempre cá para nos ajudar. Mas valem muito todas as palavras de conforto e todos os colinhos que são dados à distância. 

Ela tem saudades. Eu sei que tem. Tantas, tantas.

E vem de longe abraçar num fim-de-semana, os xis <3 perdidos de tantos dias. 

Ser Tia é ser a namorada do Tio, mas poderia bem ser uma irmã.

Esta é a tia Raquel. 


A Márcia quis surpreender a tia Raquel Godinho, que hoje faz anos. Apesar de não termos a rubrica Discos Pedidos, não conseguimos negar fazer-lhe esta surpresa, tão cheia de amor. 
Que sorte os nossos bebés terem tias assim!

Como engravidar como gente grande.

Sim, parece um título absurdo, mas a verdade é que mesmo nós, mulheres que nos consideramos pouco estúpidas, por vezes cometemos erros imbecis.  Nós demorámos algum tempo a engravidar, acho que foi, em parte, pela minha ansiedade e pelo desmame hormonal do anel contraceptivo (dizem que não há desmame, mas como não há se estamos todas mamadas de hormonas vindas "de fora" há anos e o corpo, de um momento para o outro, se vê sem elas?).


Aqui vão alguns truques: 

Ir a uma consulta de ginecologia/obstetrícia

Convém ir ver se está tudo bem com o nosso pipi, se não está a cair aos bocados por dentro. Se não temos por lá um tampão que nos esquecemos de tirar quando tínhamos 15 anos (há mesmo histórias destas). A GO (ginecologista/obstetra) irá mandar-vos fazerem análises ao sangue e isso, tomar ácido fólico, deixarem de fumar coisas esquisitas e de beber coisas que venham em garrafas de vidro.

Fazer sexo

Convém mesmo por a pilinha no pipi, senão a coisa não funciona tão bem a nível de criar um bebé. Também se pode por noutros sítios, mas para fazer um bebé tem mesmo de ser no pipi. E, em princípio, no da pessoa que se quer engravidar. 

Não usar contraceptivos

Parece óbvio, não parece? E é. Não convém estarmos a tomar pílula nenhuma, usar anel nenhum, nem chip nem não sei quê que já se usa agora. Nem instrumentos dentro do pipi que parecem estendais de roupa (é a ideia que eu tenho). 




Não fazer amor todos os dias

Nós queríamos tanto fazer uma Irene que fazíamos amor todos os dias e eu até anotava num calendário menstrual do iphone para saber se já tinhamos feito ou não e para depois ver quando é que tinha sido concebida. É estúpido e obsessivo, além de que fazendo amor todos os dias não dá tempo aos espermatozóides de amadurecerem o suficiente para serem capazes de fecundar o óvulo. Tem de ser dia sim, dia não. Ou seja, tem de ser um intervalo de 48 horas. Senão os tipos ficam todos fraquinhos e vão a tossirem-se todos até lá acima. 

Não achar que se vai conseguir logo

Costumo pensar que, quando não se quer é quando acontece à primeira e quando se quer é quando se demora mais tempo. Claro que há milhões de histórias que provam o contrário, mas o melhor mesmo é ver como "treinos" e não como "tiro ao alvo". Se der este mês, deu. Se não der, é mais tempo para planear umas coisas e arrumar outras, com calma. Como sempre, vamos odiar ter o período. Neste caso vai ser sinal de que ainda não estamos grávidas e vamos odiar o nosso genital. Odiá-lo como se de uma amiga traidora se tratasse. Vamos querer bater-lhe e cortá-lo com um daqueles instrumentos de cortar ovos cozidos às fatias que são muito giros.

Não se porem com tretas

Não se ponham com tretas da lua e de se fizerem amor às 11h30 que vai dar menino e se for às 2h34 e com um morango no rabo, que têm uma menina. Para mim, esse tipo de indicações têm a mesma credibilidade que um horóscopo. Já vos disse que tenho um amigo que se divertia a fazer um horóscopo para um jornal conhecido? Bom, aceitem o que vier e façam figas para que não saia igual ao pai. ;)



Posições que podem ajudar

Esta foi uma senhora da farmácia que me disse. Não sei se foi a gozar, mas parece-me fazer sentido. Estarmos por baixo, com uma almofada por baixo do rabo para inclinar mais o corpo. E depois até podemos ter durante algum tempo as pernas para o ar, para deixar os meninos escorregar tipo Aquasplash do Algarve.  Qualquer posição que faça com que os meninos não fiquem nem a marinar nem venham conhecer o maravilhoso mundo que existe fora de nós, é boa. 

Teste de ovulação ou lá o que é. 

Se calhar é indicativo de que falo demais, mas uma senhora de um restaurante na Rinchoa disse que ajudava muito saber mais ou menos quando estamos a ovular (claro que não tinha de ser uma senhora do restaurante a dizer isto, mas falou-me do teste e isso não sabia) e tentar nessas alturas. Depois de termos tentado "à vontade" lá fomos comprar esse teste e, pode ter sido coincidência, mas as coisas resultaram melhor. 




Para isto se tornar mais completo, mandem vir aí as vossas dicas nos comentários para as outras mães que estão a tentar lerem. ;)