2.20.2015

Gastei 20 euros por causa do meu duplo queixo.

Vale a sempre a pena sair. Nem que se vá completamente enroladas naquilo a que chamamos kispos, mas que não passam de edredões para pessoas.

Aproveitamos para ir ao Alvito. Ela adorou ver os patinhos logo à entrada. Perguntei "como fazem os patinhos" e ela respondeu "ão, ão, ão", por isso pude verificar que sim, era minha filha (como se o facto de ter saído de dentro do meu pipi, não fosse suficiente). 

Estava muito frio e muito vento, mas fomos devidamente equipadas, julgo. Eramos as mais agasalhadas do jardim, mas nem foi por aí que demos muito nas vistas. Demos porque eu sou muita linda. 

Não, não foi por causa disso (mas sou, claro). 

Foi porque cometi a atrocidade de usar um selfie stick (aqueles tripés que são monopés para, supostamente, podermos filmar de outras perspectivas mas que o próprio fabricante sabia que ia ser mais utilizado para massajar o nosso ego) e isso deixava as pessoas em choque.

Eu sei que é esquisito. Sei. Parece que a pessoa tem um braço biónico e que, ainda por cima, não dá para perceber como é que as fotografias se tiram sozinhas (a Irene tinha o comando), mas não houve ninguém que não tivesse reparado na nossa presença. Se calhar foi só mesmo pelo facto de ser muita linda, nem teve nada que ver com o selfiestick.





Bom, isto para dizer que os pauzinhos já voltaram a estar à venda na Fnac se andavam doidas para comprar um. Para mim dá jeito porque, na maior parte das vezes, saímos sozinhas e quero que ambas apareçamos nas fotografias sem que eu pareça ter uma papada enorme por causa da posição a segurar o telefone. Sim gastei 20 euros nisto por causa da minha papada. Ridículo.



Borrifei-me para o vento. Dá fotos giras. E não só por eu ser muita linda.



Daqui a uns anos, a Irene vai perguntar o que é que a mãe tinha sempre na mão nas fotografias e eu vou dizer que, dantes, há 20 anos, para as pessoas tirarem fotos a elas próprias mais distantes (algumas pessoas mais parvas como eu), andavam com um ferro. Ela vai rir-se. 


O selfiestick? Nem se nota na foto! Só parece que fui amputada e que a minha prótese é uma muleta. 



Vale sempre a pena, sempre a pena. 

Ainda não sei se falo também do selfie stick,...

a Mãe dá (#08) - Bodies com Rosa com Canela

Vocês nem sonham a panca que eu tenho por artigos de papelaria/de escritório. Antes da defunta Papelaria Fernandes ter coiso, eu passaria lá os dias. Só a imaginar a quantidade de projectos que teria para todos os cadernos. Os desenhos a fazer com as canetas... e atenção! Isto ainda dura e já estive mais longe dos 30! Seja vergonha ou não, é um fetiche. Adoro. E conheci a Rosa com Canela no Facebook. Têm uma loja toda catita e tal aqui

Para quem sofra do mesmo mal que eu, a experiência de encomendar é incrível. Vem num saco todo giro, com estes embrulhos amorosos, cheios, cheios de amor de quem gosta mesmo daquilo que faz. 

Sim, estou a elogiar os embrulhos, mas o que querem? Gostei mesmo. Confesso que os meus gatos também adoraram os elásticos à volta deles... eheh.




Fui mendigar que eles nos oferecessem uma coisinha ou duas. Não tenho vergonha de admitir que quero tirar o máximo partido disto de ter um blog, sou parva? Se calhar sou, mas não nisto hehe. 





Achámos giro, tanto a Mãe como a Rosa com Canela oferecer-vos não os blocos e cadernos mas uma grande novidade e para os vossos bebés!

Eles também podiam "usar" os artigos de papelaria, mas já sabíamos que não iriam durar muito, não é? E, além disso, podem não saber lá muito bem. ;)


A novidade são os bodies que a Rosa com Canela tem para meninas e meninos bonitos! Gostam? 








Temos um body de menina e um de menino para oferecer! :)

Para participar é preciso:
1) Fazer like na página da Rosa com Canela
2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe (mas isso já está, não é?)
3) Partilhar publicamente este link no perfil do Facebook
4) Preencher o formulário em baixo (o link da partilha é o endereço do seu perfil do Facebook)

Condições:
O vencedor será anunciado dia 6 de março, sendo aceites inscrições até às 23h59min de dia 5 do mesmo mês.
Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através de random.org.
Só é válida uma participação por endereço de e-mail.


2.19.2015

Lambada ou abracinho?

Um dia a minha sobrinha, na altura de dois anos, deu-me uma estalada. E eu retribuí, zangada, naquele instante.

Gosto de aprender coisas novas, de ter bons argumentos nas discussões, mas acima de tudo quero desempenhar da melhor forma o meu papel de mãe. E acho que aquela coisa de confiarmos cegamente no instinto nem sempre poderá ser o mais acertado porque muitas das coisas que fazemos "por instinto" (quase todas) foi porque vimos alguém fazer e fomos construindo e moldando a nossa noção de certo e errado baseados nessa experiência.

Onde é que eu quero chegar com isto? Muitos acharão que tenho tempo livre a mais, mas o que é certo é que, se quando estava grávida me preocupava com as roupinhas, o quarto, o parto e se me preparava para os primeiros meses, agora ando a ler sobre educação. Disciplina positiva, mais especificamente.

Um dia a minha sobrinha, na altura de dois anos, deu-me uma estalada. E eu retribuí, zangada, naquele instante. O meu instinto assim mo ditou. A mãe dela estava ali e pedi imediatamente desculpa, mas ao mesmo tempo achei que aquilo era o correcto, que era "para o bem dela", tinha de lhe mostrar quem mandava ali.  

Mas que direito tinha eu de bater na minha sobrinha? Ou noutra pessoa qualquer? Mesmo tendo sido "só" um chega p'ra lá na mão, a intenção foi mostrar quem mandava ali. E que tal ter falado com ela, explicar-lhe que não se bate? Que exemplo estava eu a dar-lhe se respondi na mesma moeda? E porque é que achamos que "sacudir-lhes o pó" é legítimo e "para o bem deles"?

Agora questiono-me, porque, como mãe, não me imagino a bater na minha filha, nem a castigá-la.

Mas será que conseguirei manter a calma? É que para educar serenamente é preciso muita paciência e isso é coisa que às vezes não abunda por aqui.

Quem pensa que a disciplina positiva tem a ver com permissividade e que se está criar um tirano, está muito enganado. Ali há firmeza, mas com respeito pelo outro. Há "nãos", mas não há nãos "PORQUE EU MANDO!!!". Não há educação pelo medo. Há respeito, há dignidade e há muito amor.

Na teoria, parece-me fantástico. E na prática? . Li este caso e adorei. Acho que toda a família sai a ganhar, a curto e a longo prazo.


Alguém que aplique isto no dia-a-dia pode contar-me como está a ser a experiência?


*imagem weheartit.com