12.17.2014

Sexo depois do parto?

Seus pervertidos, se acham que vão encontrar aqui imagens eróticas, vão mas é ao Redtube. 

Revista Maria, afinal quanto tempo devemos esperar para ter relações sexuais depois do parto?
Ao almoço, uma amiga acertou na mouche: "vais poder fazer muito antes de te apetecer". Ahahahah! Tão verdade!

Os médicos falam de voltar ao activo entre quatro a seis semanas depois, tempo que os pontos demoram, regra geral, a cicatrizar, mas depende muito de cada caso. Se o parto tiver sido simples e sem episiotomia, pode ser antes. Mas a questão nem sempre é física. Sejamos realistas: emocionalmente a mulher pode não estar preparada, o parto foi uma coisa recente, houve uma mudança brutal na sua vida e os primeiros tempos são muito cansativos.

Como se tudo isso não bastasse, as mulheres tendem a ficar menos lubrificadas depois do parto, principalmente se amamentarem. Daí ser muitas vezes útil usar um lubrificante à base de água.
Depois, para muitos casais, o facto de terem o bebé a dormir mesmo ali ao lado torna a coisa meia estranha. Nesse caso, há que ser criativo: há outras divisões na casa.

Agora vamos ao que realmente interessa (porque, muitas vezes, tudo o resto são desculpas): a falta de líbido. É normal que não se sinta, nos primeiros tempos, vontadinha nenhuma. Também nesse caso se pode ser criativo: a penetração não é a única forma de prazer sexual e há várias maneiras de se mostrar cumplicidade. Uma boa dose de humor também resulta. Às vezes um elogio, um beijinho e fazer conchinha também não é nada mau. 

Tempos melhores virão, acreditem! Não tarda nada já estão a ter noites loucas e demoradas de sexo, com direito a prolongamento e a penalties. Ou então só têm 5 minutinhos, porque o bebé se lembra de invadir o campo, mesmo no momento de um lance perigoso. Há que estar preparado para um choro na hora H, mas esse enigma até pode apimentar a coisa.

Boa sorte!

Ah! E vocês, suas ninfomaníacas malucas, não vale a pena virem para aqui contar que convosco foi logo na maca a caminho do quarto da maternidade e que foi o melhor sexo da vossa vida. Escrevam antes uma cartinha à autora do 50 Sombras de Grey, que ela já deve andar a precisar de temas novos.

Palmas, palmas para vocês, mães que ficam em casa!


Foi na segunda-feira. A Joana Gama enviou-nos, como é hábito, uma foto com a Irene. Uma ao lado da outra, sorridentes. E os meus olhos encheram-se de lágrimas. Fiquei com inveja. Ou pena, pena de não estar naquele momento com a minha filha. As segundas-feiras sempre me custaram muito desde que comecei a trabalhar, quando a Isabel tinha três meses. É como tirar o chupa-chupa a uma criança: depois de dois dias de namoro intensivo, de muitas gargalhadas e de sorver tudo, beijar-lhe a cara as vezes que me apetecer, vê-la crescer e a acordar das sestas com um sorriso na cara, ter de ficar sem ela custa muito.

Isso e o facto de se estarem a aproximar os três dias que vou estar longe dela, tornam-me uma pessoa de lágrima (ainda mais) fácil. Quando voltar da viagem, vou-me colar a ela como uma lapa e vou bater o record de maior beijo do mundo, sem desgrudar os lábios daquela bochechinha macia.

Mas voltando às segundas-feiras, que é como quem diz, ao trabalho, e respondendo a este post da Joana Gama (que mais uma vez me pôs a chorar). Sei o que é ter de disfarçar crises de saudades da minha filha, sei o que é não dormir durante a noite e ter de me levantar cedo e ter de ser criativa, sei o que é ir buscá-la à creche já tarde e vê-la a chorar muito, exausta. Já me passou pela cabeça largar tudo para ficar com ela em casa. No entanto, quando fui analisar os prós e os contras, percebi que não seria possível.

1)  Não temos condições para isso
2)  Motiva-me trabalhar e continuar a ter a minha independência
3)  Acho que não seria capaz de estar com a Isabel 24/24 horas por dia, por escolha

Chocadas com este ponto 3? Não vou apagá-lo, assumo estas palavrinhas todas.
A minha filha é a coisa mais importante da minha vida, mas tomar conta de uma criança a tempo inteiro é trabalho de guerreira. 

Teria receio de não “estar lá” as 24 horas com prazer. Teria receio de ter de cerrar os dentes para não desatar num pranto quando ela fizesse birra para dormir. Teria receio de a embalar com força demais, com o batimento cardíaco acelerado e as mãos a transpirar e até de ganhar raiva dela. Teria receio de não dar conta de tudo: limpezas, comida, brincar, lavar roupa, dar-lhe atenção. Teria receio de deixar de cuidar de mim e de andar de pijama o dia todo.

Palmas, palmas para vocês, mães que ficam em casa com os filhos e que conseguem manter a sanidade mental. Ou para as que nem sempre conseguem.

Palmas para vocês que estão lá para eles sempre que eles precisam e lhes dedicam a vossa vida.

Palmas para vocês que arrumam, que inventam jogos, que lhes contam histórias, que passeiam com eles e vão às compras com eles, que aturam todas as birras e que respiram fundo enquanto eles dormem a sesta. Respiram fundo a aproveitar o silêncio, mas nem por isso descansam: aproveitam para preparar o jantar ou passar a ferro.

Vocês são especiais. Palmas para vocês.

a Mãe dá (#01) - Vencedores Livros Marcador

Mas isto é assim?

Parece que temos imensos seres do género oposto aqui no estaminé e não nos dizem nada? 

Andamos aqui de pijama, sem nos maquilharmos, às vezes com um banhinho ou dois por tomar e estão cá rapazes?

É bom saber que há homens que sabem que a Mãe é que sabe! :)

Vamos lá aos negócios: 

Neste magnífico "a Mãe dá livros com a Marcador" que envolvia dois livros maravilhosos...


... houve mais de 60 participações

Estamos atónitas (um dia tinha de usar esta palavra em alguma coisa - sem ser em água atónita - e foi hoje)!

Os vencedores foram seleccionados aleatoriamente utilizando o site random.org, não sendo válida mais do que uma participação por e-mail, blá blá, tudo o que já tinhamos disto neste post.

Sim, OS vencedores (WTF?). 

E eles são: 

Manuel António Pereira e André Daniel Silva!

Parabéns (ainda hoje vos enviamos um mail) e, já agora, expliquem-se: o que é que andam aqui a fazer? :)