Sabem o que era mesmo, mesmo, mesmo bom?
Era agora agarrar numa malinha de viagem pequena, com um fato de banho para a Isabel, um bikini, uns calções de banho, chinelos, chapéu, três t-shirts e calções, toalhas de praia, protector solar e ir para o outro lado do atlântico. Praia, piscina e não mexer uma palha. Nem comidas, nem fazer a cama, rien de rien. Beber umas caipirinhas, correr atrás da filha, fazer aviões e pontes e pinos, mergulhar no mar quente, apanhar uma onda na prancha, desengonçada, sentir o sal na pele, comer um pãozinho de queijo, um açaí com granola, descascar um camarão no bar da praia, ouvir uma bossa nova, dançar um sambinha bom, beijar, beijar, beijar, dormir a sesta na rede da varanda, uma água de côco e um ananás acabado de cortar...
Fechei os olhos com força e imaginei-nos nisto. Sonhar ainda é de graça, não é?