Ainda me lembro quando, num cruzeiro da RFM (privilégios do meu trabalho, ahah), me vi ao espelho e vi as minhas rugas de expressão.
Corta para anos mais tarde e me foi comunicado, por uma pessoa mais alta que eu, que tinha um ou dois ou três cabelos brancos.
Depois de parir, olá duplo queixo e papada que julguei que fosse da idade, mas afinal era só de estar gorda.
Depois os olhos a descer. A cara a inchar. A pele a perder brilho. Os olhos mais fechados.
Tenho estado a tentar não ligar a isto, mas lá vou ligando. Estou a ficar velha.
Porém, ao mesmo tempo, sinto-me cada vez mais bonita. Como é que é possivel?
Olho para as minhas fotografias de quando era mais nova e parecia que a minha cara ainda não tinha parado de crescer, que as coisas ainda não estavam no sítio e que faltava história e calma.
Estou a envelhecer, a mudança ainda está a crescer em mim e talvez nunca me venha a identificar com o que vejo no espelho.
No entanto, como não? Tanto no exemplo 1 na máquina do Pau Storch (ok, foi numa sessão fotográfica e estava toda produzida) ou no exemplo 2, gosto de me ver. Pareço bonita, completa.
Dica? Fotografem-se. Ou vejam-se bem ao espelho. E, já agora, tenham perto de vocês quem vos diga que vos ama tal como são.
A Joana também escreveu sobre isto aqui.
Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram: