Mostrar mensagens com a etiqueta comportamento. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta comportamento. Mostrar todas as mensagens

5.28.2019

E porque é que eles se portam mal?

Se calhar dava jeito que, nas maternidades, em vez de nos darem algumas amostras de gel de banho para eles, darem uma espécie de guidelines que nos ajudassem a não ter que aprender a bater com a cabeça determinadas coisas. 

Claro que também podemos ir pesquisando, mas antes nem sabemos o que pesquisar e... durante... começa a aventura! Alguém consegue ler dormindo 32 segundos por noite? Bem me pareceu. 



Cruzei-me com estas imagens (as de baixo, a de cima foi nas nossas férias) no facebook hoje na página de uma senhora (não conheço a senhora, nem o trabalho, por isso não estou a dar endorsement a tudo o que ela faça) e estas imagens pareceram-me tão, mas tão úteis e simples. Obrigada, Little Lion ;) Vamos a isto? Quanto tempo demoraram para aprender cada uma? 


Atenção que o estar entre aspas é crucial. Elas não se "comportam mal". Elas estão sempre certas, nós é que não as compreendemos e julgamos os comportamentos por nos estarem a atrapalhar ou a irritar. 



Informem-se por favor das necessidades de sono médias de uma criança com a idade dos vossos filhos. Digo "informem-se" porque nem todas conseguimos ver os sinais e nem todas as crianças evidenciam da mesma forma. 





E, por estrutura, leia-se também rotinas. Ter as regras do jogo delineadas antes de o começar. Também as crianças gostam de saber com o que contar até para que cumpram expectativas. 


Aqui não é "mal" é "mau" e, mesmo assim, já sabem que o que se quer dizer aqui é a criança chegar a fazer coisas que já sabe a priori que não estão de acordo com o que lhes é exigido. 


Isto serve para todos nós, não é? 



Esta aprendi só recentemente. E que diferença gigante, caramba!



Not helping. 



Quando escrevemos posts em que sugerimos que determinada abordagem não é a mais útil, também somos convidadas por vocês - e bem - a que proponhamos ferramentas. Neste caso, esta mudança de mindset, perceber estas premissas, irá com certeza ajudar tanto cada uma de vocês como me ajudou a mim. E à Irene. 


Querem acrescentar mais algumas? 





11.02.2017

Ahh! Então é por isto que eles fazem birras!!

Eu não sou coach, nem o Gustavo Santos. Sou apenas uma mãe que, tal como vocês, vai "aprendendo a andar nisto", mas que tem dias em que o nome deste blog lhe parece fazer muito pouco sentido. Ainda antes de ontem a Irene e eu tivemos um momento menos feliz, mas que gosto de pensar que o resultado tenha sido produtivo, apesar de tudo. 

Vou tentar escrever para amanhã algumas dicas para acabarmos com as birras, mas antes tinha que escrever este post. 


Sejamos francas, não são só as crianças que fazem birras (aqui um post sobre As Birras da Irene) Nós, todas adultas e quês, também temos as nossas fraquezas e o que é que as piora? Não termos as necessidades básicas em ordem, como vos falei neste post "O MEU melhor conselho para recém-mamãs"

#1 - Isto é: será que têm sono? Mesmo que tenham dormido bem à noite ou à tarde, não se poderão ter cansado?

#2 - Será que não estão a ter atenção suficiente nossa e estão a fazer disparates só porque têm saudades nossas? É possível e, às vezes, incorporando-os nas nossas tarefas é o suficiente. 

#3 - Será que estão a passar por uma situação mais complicada? Aos três anos, por exemplo, existe um período muito sensível na construção da sua identidade e, para além disso, os pais da Irene (minha filha), separaram-se recentemente. Será normal ela andar mais sensível? Claro. 

"Não vemos as coisas como elas são. Nós vêmo-las como somos" 
 Anaïs Nin
(também não sei quem é, mas a frase é óptima - obrigada, Anaïs)




#4
- O que nós achamos que eles estão a fazer por serem mal-educados ou porque nos estão a desafiar, pode ser verdade para eles. O ó-ó não é o único boneco que a criança tem e que é especial para ela e que tem uma "representação" que transcende o material. A pasta de dentes que ofereci no outro dia à Irene era "uma prenda da mãe" e não uma mera pasta de dentes. As "coisas"/"situações" podem ser especiais para eles e, às vezes, até cruciais por algum motivo: segurança, por exemplo. 

Temos de dar espaço para que as coisas não sejam o que nós julgamos que são, principalmente se tivermos a tendência para sermos rápidos a julgar por estarmos cansadas ou por ter sido isso que fizeram connosco em criança, o que for. Confiemos que não estamos a criar diabinhos e que as crianças não vieram possuídas e que as temos que purificar com a nossa ilusória imposição de controlo. Precisam de regras, firmeza e amor. Tudo junto, a toda a hora. 

#5 - E febre? Já houve uma manhã em que a Irene estava insuportável e que tentei falar com ela a tentar perceber o que se passava e porque é que me estava a atrasar tanto e, quando fui ver (de manhã costumo estar robótica e cega), estava com 39 graus de febre. Isto é válido para outro tipo de desconfortos físicos como dor, "estar a incubar alguma"... 


#6 - A Irene, tal como eu, não gosta que lhe comuniquem as coisas em cima do momento e de forma peremptória. Também tem vontades e ritmos. É uma pessoa e posso fazê-la sentir que a tive em conta nas minhas decisões ou mostrar como é que pensei nela no processo. Quando sou muito autoritária, mais facilmente tenho que a arrastar. A maneira como correu o nosso dia tem muito que ver com isto, com o tom, a energia, a postura, como preferirem. Também não gostamos quando não simpáticos connosco sem motivo, pois não? 



Amanhã vou partilhar algumas dicas que acabam com as birras da Irene. Querem já ir escrevendo aqui algumas vossas para compilar para amanhã? 



a Mãe é que sabe Instagram