E a culpa, no fundo, não é de ninguém.
No sábado, a Irene voltou a ter uma convulsão febril. Desta vez demorou uma hora inteira até recuperar consciência. Até para mim, que me "gabo" de já ter ganho calo no que toca a este tipo de situações... perdi-me por completo.
Ainda para mais porque houve quem me tivesse dito que, com estas convulsões, acima dos 5 minutos já poderiam gerar danos cerebrais. Imaginem quando passaram 30 minutos...
Chamei o 112 e, mais uma vez, demoraram imenso tempo a chegar. Os bombeiros até estavam cá perto, mas infelizmente a minha morada não consta no sistema do 112. Nem o nome antigo da minha rua (um provisório), nem o novo.
Bem à tuga, acabo por só me preocupar com isso nos dias a seguir a ter acontecido mas, neste caso, não pode ser. Até porque o caso da Irene, apesar de super aparatoso, não é o mais urgente do mundo.
Poderá haver mesmo casos de vida ou de morte e uma coisa é o senhor da pizza e das compras online nunca saber onde é que isto fica, a outra é a ambulância não conseguir.
O que se faz? Liga-se para onde? Alguém desse lado que perceba como é que isto funciona?
Entretanto, não sei se perceberam, mas lá não fui para Cabo Verde. Perdemos a viagem, a ver se o seguro devolve o dinheiro...