3.30.2018

SIM!!!

Sim! Vamos CASAR! Duas filhas e nove anos depois vamos dar o nó! Não podia estar mais feliz: mais um sonho que se vai tornar realidade. Num dia em que tinha vestida uma t-shirt do meu pai, cabelo desgrenhado, sem maquilhagem, sem estarmos num restaurante especial: num dia igual a tantos outros, com as nossas pequeninas, com muito AMOR e com uma intermediária a sussurrar-nos ao ouvido os o pedido e as respostas: eu disse SIM. Perfeito. Digo sim todos os dias, com ou sem anéis, mas aparece-me GRITAR ao mundo a mulher feliz que sou. Ainda acredito no amor: como não?... se o vivo!
Se é para a vida toda? Assim o desejamos, faremos por isso e a vida encarregar-se-á de nos mostrar se é esse o nosso destino. Arriscamos dizê-lo, arriscaria dizê-lo todos os dias. 

A Isabel disse logo que ia casar com a Luísa e eu não me oponho, coisas queridas! <3

Tenho a cabeça a fervilhar com músicas, decorações e já imagino as duas miúdas a levarem-nos as alianças, meu Deus, que imagem mais bonita, ou nós a dançarmos todos juntos. Venham daí essas dicas, essas sugestões, que todas temos uma wedding planner dentro de nós! (Eheh)

Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:

3.28.2018

Estamos bem como casal, tenham calma!

Duas comentadoras vieram perguntar se eu e a Joana Gama estávamos desavindas, que o clima já não estava o mesmo e não sei quê. Não podiam estar mais enganadas. Somos amigas, muito amigas e gostamos muito uma da outra. Até já estivemos em casa uma da outra mas não tirámos uma única foto nem fizemos instastories tal era a nossa vontade de aproveitar mesmo o momento, conversar, conversar, conversar. Não se podem fiar apenas no que vêem por aqui para tirar conclusões sobre as nossas vidas, o nosso estado de espírito ou a nossa amizade. Neste momento, temos muito trabalho, eu tenho duas filhas, ela tem uma casa e uma filha a seu cargo na maior parte do tempo, temos outros projectos parelelos, amigos e uma família: é normal que façamos uma melhor gestão do nosso tempo. Não que durmamos à sombra da bananeira, mas se já nos entregámos a 250% ao blogue, postando 3 posts por dia, é normal que agora queiramos respirar mais fundo e deixar que o nosso filho vá dando os seus passinhos sem que o tenhamos de levar sempre ao colo, limpar o cocó e pôr a arrotar. Apesar de continuarmos a olhar para este cantinho como o nosso bebé, que muita gente boa trouxe às nossas vidas, pessoas que ainda hoje se cruzam connosco e nos dizem que adoram seguir-nos, vamos gerindo cansaço (cheguei a estar de férias a escrever imensos posts, credo!) e tentando tirar melhor partido dele. Reduzimos o número de publicações e estamos bem com isso. Quem gosta, gosta. Quem já não se identifica, lamento, mas a vida segue. Escrevemos sobre o que nos apetece sem ter de estar a picar o ponto: e isso trouxe-me também mais vontade de escrever, livremente, sem ter horários para cumprir. Agora é que isto me está a dar especial gozo, até porque já não sofro com as haters e já consigo gerir os "contras" de termos um blogue que chega a muita gente - no outro dia achava que estava a falar com pessoas que não me conheciam e afinal até pormenores do meu segundo parto sabiam. Continua a ser estranho (mas continua a ser bom). É bom sentir que fazemos a diferença na vida de alguém (esta semana uma pessoa respondia-me no instagram que graças a mim [a ela] tinha começado a fazer desporto e a alimentar-se melhor e já lá iam 8 kgs). E tantas outras que, de alguma forma, se sentiram compreendidas e apoiadas por um qualquer desabafo que fazemos: é impagável o carinho que recebemos em troca.
Por isso, se também vocês sentem que estamos mais apagaditas, imaginem que estamos a tentar gerir a árdua tarefa da maternidade, com trabalho, com roupa por lavar até ao tecto e com outros interesses (e filmes e amigos e...) para pôr em dia. E cansaço, muito, muito!
Obrigada a quem se mantém fiel e também a quem pacientemente aguarda que eu e a Joana voltemos como um casal apaixonado aqui à barraca.
Fiquem lá com um lamiré da nossa paixão ardente:


A Luísa também é fã desta maluca:



Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais:

3.27.2018

Vou-me embora durante uns dias e tenho que lhe dizer.

Acho que todas nós, se pararmos um bocadinho para pensar (só porque não costumamos ter muito tempo), sabemos que a maior parte dos argumentos que damos umas às outras para ficarmos descansadas servem muito pouco. 

Eu sei que são só quatro dias. Eu sei que ela tem quatro anos e que há mães que, por causa do trabalho têm que se ausentar semanas e logo desde que têm só uns meses (ou até antes). Eu sei que fica com o Pai. Eu sei que fica com os avós. Eu sei que lhe faz falta não ter mãe para também ter mãe. Eu sei tudo isso. Nós sabemos todas tudo.

Só que ela é a minha pequenina. Ainda o ano passado foi a primeira noite que passei sem ela. Agora começo a passar mais do que uma, fins-de-semana intercalados... 



Escolhi-a sempre. Ou, achando, pelo menos, que estaria sempre a escolhê-la. Porque sim e porque preciso de sentir tudo isso. Preciso de sentir que a minha filha não tem de pedir mãe para ter. Que a mãe não lhe foge, que a mãe lhe dá todo o colo, que a mãe...

... mas a mãe é mais do que mãe e fica de mãos atadas. Agora, 4 anos depois, tenho de me deixar ser Joana. A Joana que é mãe, mas que é mais também. 

Aqui a Joana vai para Amesterdão uns dias e chegou à conclusão que a melhor maneira de lidar com isto é contando à filha. Vai dizer-lhe que vai em trabalho uns dias para Amesterdão, vai fazer um calendário para lhe mostrar os dias que faltam, se ela quiser saber, até a mãe voltar e que a mãe já volta.

A mãe, até lhe contar, vai ter de se perdoar por achar que se tem de perdoar de alguma coisa. Já a Joana está entusiasmada por ir para Amesterdão. A Joana há 4 anos que se põe em segundo plano e com todo o gosto, mas para continuar a fazê-lo precisa de se sentir, de ver como está, de ir além do "ser mãe".

A Irene fez 4 anos e a Joana vai 4 dias para Amesterdão.

Muitas de vocês vão compreender-me, outras vão rir-se pelo drama parecer parvo. Seja como for, mesmo que desta vez esteja a pensar só em mim em ir, tenho de pensar nela e na forma como me vou despedir.

Tenho que me despedir. Tal como de manhã, quando a deixo na escola. Despeço-me. A mãe não lhe foge. A mãe sai, mas volta sempre.

Fotografia: Yellow Savages 
Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram:
E nos nossos pessoais: