2.22.2015

Afinal havia outra (#09) - Martim

O teu primeiro toque em mim, embora leve e tímido, representou o maior dos terramotos, o mais impactante e estrondoso tsunami. Foi um toque de vida, de dar vida e receber ainda mais de volta. Ninguém está completamente preparado para a responsabilidade de, apenas para todo o sempre, ter a preocupação com lugar cativo no coração, ter o sono mais leve que um balão e, lançar a sua imagem para segundo plano, em todas as decisões, em tudo o que respeita a este mundo.

Nada continua igual e ainda bem, ser mãe é difícil  mas é o difícil mais feliz. O teu toque é, não digo mágico, porque isso é demasiado esotérico e tu és tão real. O teu toque tem uma base de bondade e um efeito reparador em todos os meus poros. Por ti e graças a ti a minha existência é mais atenta, mais generosa, mais ambiciosa e lutadora.

Não consigo prever o futuro como cobiço, e nisto de ser mãe o futuro pode trazer angústia, medo do desconhecido e a vontade avassaladora de te proteger. Nos meus sonhos entoamos sempre em uníssono, a simbiose perfeita como já fomos outrora. Tu cresces a olhos vistos e o teu toque será cada vez menos frequente, sou egoísta em sofrer com a tua liberdade.

A ideia de saber que um dia não serás somente meu, que não estarei a amparar as tuas quedas, que não partilharemos o mesmo ar e o que o papel principal irá fugir-me entre os dedos é tenebrosa. Dou-te tudo de mim e isso implica perder parte de mim, essa estará sempre contigo, nos caminhos que percorreres, nas decisões que tomares, nos valores que escolheres e nas conquistas que alcançares. Não me percas pois eu, no nosso ninho, permanecerei até ao último suspiro.

Lénia Freitas
mãe do Martim

2.21.2015

SOCORRO! Estou in...continente!

Não, não estou num supermercado, nem fui aos Açores e voltei. É mesmo isso. Perceberam bem.

Pensei muito se escreveria isto e estou a rezar para que os meus progenitores não leiam este post. Andaram com a menina para a trás e para a frente, ele foi aulas de música, coro, teatro, explicações de inglês e de alemão porque "ai, não posso ter 17", de dança, uma lufa lufa para a rapariga ficar supé culta e ter uma mega carreira e acaba a escrever sobre xixi. Ou chichi, como preferirem, que fui confirmar e dá das duas formas. 

Mas é verdade, acontece, e se ninguém o assume (pelo menos ainda não vi a mãe da Carlota a escrever sobre nada disto no blogue dela Hehe), dou o primeiro passo. 

Estou incontinente. Desde que fui mãe que preciso de usar fraldas. Não uso, mas se calhar devia. Quando estou aflitinha e não consigo chegar ao WC a tempo, a coisa dá-se. Calma, também não abro a comporta totalmente. Acho que não preciso de ser mais gráfica, certo? Vocês agradecem (e mãe, desculpa! lol)

Somos um blogue que fala sobre tudo, qual programa do Goucha ou da Júlia. Há tempos falou-se lá de tipos de cocós e levaram mesmo os espécimes. Juro! Por aqui vamos tentar que cheire menos mal, mas não prometemos nada.

Se quiserem comentar como anónimas, percebo perfeitamente. Não deve ser fácil assumir que se faz xixi pelas pernas abaixo quando não somos nem concorrentes da Casa dos Segredos nem temos 80 anos. Mas preciso muito de dicas. Cá vão as dúvidas:

1) é caso para ir à ginecologista?

2) além de exercícios com o períneo (já faço a história do elevador, sabem?), o que aconselham?

3) alguém já passou por isto e voltou ao normal?

Obrigada, suas... mijonas!

A mãe dá (#09) - Um mês no Gymboree Carnaxide

É certo que andamos mais vendedoras que as Televendas às quatro da manhã e do que os cartões de sonho e o Roda Você (nem sei se isto ainda existe), mas gostamos mesmo disto. 
Além de nos divertirmos e de aprendermos muito com o blogue, se pudermos dar coisinhas às outras mães e, ao mesmo tempo, divulgarmos marcas com as quais nos identificamos, por que não?  Ficamos todos a ganhar, por isso, vamos lá! E já sabem, aqui é tudo preto no branco, se somos patrocinadas ou se temos parcerias, assumimos.

Já vos falei do Gymboree, neste post. Para as preguiçosinhas que não cliquem no link, eu faço-vos a papinha, vá: sucintamente, é um ginásio para bebés. Não, não andam a levantar halteres. Andam a subir e a descer escorregas, atrás de bolas, a rebentar bolinhas de sabão, a aprender canções, a desenvolverem capacidades motoras, tudo na presença do pai ou da mãe, para que seja um momento em família.

Vá, eu faço-vos o desenho:

A Isabel adora. E os vossos filhos também vão adorar. Para isso, só têm de estar muito atentas durante o dia de amanhã ao nosso Facebook, porque vamos fazer uma pergunta. Só uma.

A primeira pessoa a responder acertadamente, ganha um mês de aulas no Gymboree de Carnaxide (mamãs do norte, dos algarves e das ilhas, não fiquem tristes, mas foi quem se chegou à frente).

Vamos a isso?