Desta é que não estava à espera!
Depois de me ter divorciado, quase imediatamente a seguir (credo, até parece que houve falcatrua, mas não houve), entrei numa relação de dois anos com alguém que conhecia desde sempre (assim parece ainda mais, mas não). E, assim sendo, não tive aí grande tempo no "engate" nem a ver o que pingava ou não.
Na minha cabeça - como já aconteceu tantas outras vezes relativamente a tantas outras coisas - abracei-me a um raciocínio que, afinal, não veio a verificar-se muito verosímil: achei que, por ser mãe (e divorciada) que o meu tempo de mercado já tinha acabado.
Ao que parece, nem por isso.
E, se calhar, até antes pelo contrário?
Longe de mim querer dizer que ter uma criança é igual a ver um rapaz a passear um cão de forma amorosa num parque, não estou a dizer que seja... um isco poderoso, mas talvez seja algo que até funcione a nosso favor. Um bocadinho, vá.
A conversar com um rapaz, daqueles que se conhecem nas aplicações mas, que por acaso, muito simpático e até que sabe escrever e pensar (choque total), ele disse-me que abaixo dos 30 as miúdas ainda lhe parecem muito imaturas e que, acima dos 30, parece que está tudo com pressa para ter filhos.
Perceberam onde quero chegar? Ah, pois! Isto é: já estamos despachadinhas e, portanto, em princípio, o nosso relógio biológico não fará muito parte da equação.
Por outro lado - isto já ele não me disse - acho que verem-nos a sermos mães ou saberem que o somos, activa ali o complexo de Édipo e desejam sentirem-se os nossos meninos. Ou, numa perspectiva menos patológica (ahah), vêem-nos como viáveis para procriação e criação de família, o que será atractivo para a maior parte da malta, tendo uma perspectiva relacional, claro.
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De facto, ainda ninguém fugiu quando disse que sou mãe de uma menina de 6 anos. Mas também não tenho tido engates que se tenham transformado em algo mais, não tenho apresentado ninguém à Irene nesse modelo.
Talvez o problema seja depois, quando for para começar a apresentar e as dificuldades na dinâmica, já que se atalham ali uns anos e algumas decisões e se acaba por receber o filho "de outra pessoa" que, depois, também acaba por ser um bocadinho nosso...
O meu principal desafio é encaixar vida social no meio de uma custódia não (muito) partilhada. Acabo por ter só fim-de-semana sim, fim-de-semana não para estar mais à solta (se é que me entendem).
Qual tem sido o vosso feedback? Ser mãe é tesudo ou não?
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Fica também aqui um dos nossos vídeos da semana no instagram, aqui falei sobre como comuniquei (ou não) à Irene sobre o final da minha última relação: