8.27.2016

Viemos jantar fora!



Hoje a Isabel foi dormir a casa dos avós com as primas Alice e Laura, que faz seis anos, e viemos jantar fora com a Luisinha. A Vanessa, amiga com quem dividi quarto na altura em que vivemos em Londres (daquelas amigas de sempre para sempre) faz anos e viemos celebrar. Tenho estado muito em casa e acho que me vai fazer bem estar com pessoas, conversar, beber um copo (de água lol). Estou muito confiante que a bebé se vai portar muito bem, não estou? :) seja como for, já me soube bem vestir um vestido bonito e ter saído da rotina! 


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8.26.2016

Um dia, vai melhorar.

Hoje foi uma noite daquelas. Em que damos valor a ter um companheiraço com quem dividir o cansaço. Em que achamos que não vamos dar conta sozinhas. Em que pomos em causa tudo: "foi muito cedo? foi uma decisão precipitada? estou a fazer alguma coisa mal?".

Sempre que tenho de ficar só com as duas, sinto-me desamparada. Questiono-me como conseguem as heroínas que para aí andam a viver isto da maternidade sozinhas. Ontem foi uma noite-não. Adormeci a Isabel com a Luísa a chorar. A Luísa adormeceu mais tarde do que o normal, eram 23h30 e ainda estava acordada. À uma e tal da manhã, a Isabel acorda a chorar e a chamar por mim. Às três e meia, estava eu no quarto da Isabel, começo a ouvir a Luísa a choramingar. A Luísa que nunca acorda. Vou até ao nosso quarto e dou-lhe mama, adormece passado um bocado. Às cinco, Isabel com um pesadelo enorme: "menina come tudo, come tudo, come tudo!". Vou, meia perdida e desesperada, até lá. Não a consigo ajudar logo, está entre o sonho e não deixa que a ajude, nem me ouve. Demora a voltar a dormir. Ouço no meu quarto a Luísa a queixar-se. E agora? Se me levanto já, a Isabel fica num pranto ainda maior. Deixei-me ficar, a Luísa parou: "deve ter adormecido", pensei. Dei colo à Isabel, como me pediu, digo-lhe "agora cama e dormir, a mãe está cansada." Pede-me leite, dou-lhe leite. Aninha-se a mim, suspira. Adormecemos. Acorda às 7h - costuma ser às 8h - e eu senti que não tinha dormido nada. Às vezes consigo acordar bem disposta, assim mesmo. Hoje não. Até agora. Não consegui superar ainda esta noite. E eu que até andava calma e optimista. Acho que o meu corpo tinha andado a accionar uns analgésicos interiores, andava meio apática até, para não me enervar. Mas hoje sinto o coração a bater mais forte e mais acelerado. Estou ansiosa e triste. Passa. Acaba sempre por passar. É o cansaço a falar. Vou deitar-me com a Luísa e entregar-me ao sono, agarrar-me à ideia de que vai melhorar. Um dia, vai melhorar. E este sorriso vai voltar. Vou fazer por que esse dia seja já hoje.




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8.25.2016

Adoptei.

Tenho cá dois gatos que foram salvos e agora decidi incorporar mais um membro na família. Este foi só salvo de ir para a casa de alguém que não lhe desse o devido valor. E não queremos isso, pois não? Andamos nós a namorar aquele item naquela loja em particular há imenso tempo para depois ir para a casa de uma sonsita qualquer que nem se lembrará dele? Pff...

Querem viajar comigo para um mundo ideal? - vá, eu sei que muitas de vocês começaram a cantar interiormente a música do Aladin

Imaginem que, enquanto saem para ir a algum lado, alguém vos aspirava a casa? Ou, imaginem que estão a ver um filme na sala, acham que a cozinha está uma nojeira e podem, tranquilamente ficar com a cozinha aspirada sem fazerem nada que implique sequer meia respiração? 

É um facto que, assim, perdemos o prazer de aspirar a casa. Ai, que maravilha que é! Eu, por mim, era esse o meu sonho: ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro e nunca parar de aspirar. Só que não. 

Tive a oportunidade ("lá vem ela com publicidade, pronto" - não sejam chatas que ninguém me pediu para escrever nada sobre isto, estou mesmo entusiasmada) de experimentar o bicho Romba 651... sinto que a minha vida só começou agora. Não me perguntem se prefiro a Irene ao bicho porque hoje estou claramente inclinada para o bicho - a não ser que a miúda comece a aspirar melhor. 



Achava que estes robots (e na volta os outros são assim) por serem redondos que não limpavam os cantos, que passavam a vida a chocar contra coisas como os gatos quando correm atrás de moscas imaginárias, que tinham tão pouca bateria que morreriam a meio de aspirar um tapete, etc.  Ainda no outro dia o meu sogro disse que devíamos comprar uma "coisa destas" e eu mandei-o passear - educadamente que o senhor mede quase dois metros e não quero cá problemas (mas só por causa disso). 

Afinal, este robot (não conheço os outros) é fantástico. É uma qualidade de vida da qual não estava à espera. Sabem aquela sensação de lençóis lavados na cama? É isso, mas sem ter que pagar a uma empregada. Um dos meus sonhos era ter empregada diariamente (que maravilha que seria), mas como não há dinheiro para isso, chegar a casa e ter a casa aspirada parece-me perfeito! Dá para agendar quando quero que ele comece a aspirar, em que dias da semana e volta para o sítio onde se recarrega sozinho! 

Daí eu estar a escrever-vos sobre isto. Às vezes poupamos dinheiro para coisas que nos darão menos qualidade de vida que esta maravilha. Considerem, até porque, com crianças (e dois gatos - no meu caso), chão limpinho é... no mínimo, o desejável. O problema? Não conseguimos fazer tudo. E no meio do nosso "tudo", não é o chão que é o mais importante. É ver e comentar o que o nosso filho desenhou em vez de gritar "boa!" enquanto arrumamos a loiça na máquina. 

Sinto que ganhei tempo. 

É só uma dica. 

Outra? Se usarem acetona na sola dos ténis, elas ficam mais brancas. Li num site brasileiro qualquer e vou ali experimentar e já volto.