6.15.2016

a Mãe dá: Playmobil para o menino e para a menina!

Hã? É ou não é bom? E sem pretexto! Estamos a dar tanta coisa que, qualquer dia tenho de fazer um ganso com um guardanapo de papel para ter alguma coisa para vos dar. Estamos super contentes por termos Playmobil para vos dar. Com sorte também faz parte da vossa infância e é sempre uma prenda "em grande"! Daquelas prendas que estão mais reservadas para o Natal ou para os anos. Imaginem como vai ser dar-lhe isto só porque sim ou, então, embrulharem-nas e deixarem isto para depois eheh. 

Temos 6 caixas de cada kit para vos oferecer. Querem saber o que têm de fazer?





1 - Façam like na página de Facebook d'a Mãe é que sabe

2 - Partilhem o post referente ao passatempo no nosso Facebook publicamente no vosso perfil. 

3 - Comentem-no identificando três pessoas e dizendo se querem os dragões ou as fadas. 

4 - Os 6 vencedores de cada caixa Playmobil serão seleccionados através de random.org. 

5 - As participações serão válidas até Domingo, 19 de Junho, às 23h59.

6 - Só é válida uma participação por pessoa.

7 - Os vencedores serão revelados em comentário ao post do Facebook e terão que enviar um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com com o assunto "Playmobil" com o vosso nome e morada até 24 horas depois. 


Boa sorte!!!! ;) 

A Irene foi escolher uns óculos.

Não sei se a Irene vai precisar de óculos ou não. O rastreio, para já, ainda é precipitado, mas quando ela precisar de o fazer, sou bem capaz de ir à Fábrica dos Óculos do Cacém só porque tem imensa escolha e ela não apanha uma seca por estar tudo feito à medida dela, para ela se entreter. Nunca pensei que houvesse um "oculista" só para crianças, mas faz todo o sentido. A Irene acabou por escolher uns de sol! 

Bem, fomos à inauguração por fazermos parte da família Barrigas de Amor e agora podem ver o que aconteceu por lá! Nós ali no meio de pessoas conhecidas, ai que lindo! 



             


Aproveito, já agora, também para vos dizer que deste domingo a 8 vai haver o Encontro VAMOS SER PAIS na Amamentos em Telheiras entre as 14h45 e 17h30. Saibam mais aqui

O meu parto.

Dia 31 de maio, terça-feira. Antes de sair de casa, maquilhei-me e vesti uma roupa gira. Tirei, sem saber, a minha última fotografia grávida. Sentia-me bem, feliz. Estava pronta para receber a Luísa e o meu corpo já me dava mostras de que estava para muito breve. Além das sessões de contracções regulares desde sábado e da perda do rolhão mucoso, o meu feeling estava certo. A minha querida médica pediu-me que ficasse de repouso até 5a, dia em que já estaria de volta a Lisboa, mas não conseguimos esperar por ela. Estava no Hospital de Santarém, no ctg das 39 semanas (com 38 + 6 dias), cheia de contracções muito regulares, colo favorável e já não saí de lá. Telemóvel do David, que estava em Lisboa a trabalhar, desligado. Boa, mesmo no timing perfeito. Mãe já avisada para ir buscar as malas a casa. E a máquina. E o kit das células. E... E eu num misto de lágrimas de emoção e de sorriso nos lábios. Ia ser naquele dia.  Era real.

Já não vi a minha mãe e entretanto o David chegou, já estava eu numa daquelas batas sexy, abertas atrás. Trocámos beijinhos e risos nervosos. Íamos repetir a dose, naquele que seria o dia mais feliz das nossas vidas. Perguntei-lhe se tinha almoçado bem e suspirei só de imaginar o hambúrguer com queijo das ilhas. Lamentei ter tomado o pequeno-almoço às 9 horas e não ter feito um lanchinho entretanto. "Se for como o da Isabel, vou estar sem comer até amanhã". Desta vez, não tínhamos um quarto só para nós, estávamos acompanhados por mais um casal, apenas separados por um pano. Eu ia tendo as minhas contracções, cada vez mais e mais dolorosas, ia fazendo as minhas respirações e a grávida do lado, internada por ter pouco líquido amniótico mas sem avanços na indução do parto, a ter de "sofrer" comigo e com as minhas queixas. Demorei a pedir a epidural. Já da outra vez deixei para o limite dos limites, quando já sentia que não ia aguentar muito mais tempo naquilo, com tanto sofrimento e ainda longe de ter a dilatação feita. De 3 em 3 minutos, sentia as dores mais intensas do mundo, mas que, por incrível que pareça, têm ali qualquer coisa de bom, acho que por sabermos que não são em vão. No meio de tudo isto, fui alegremente conversando com as enfermeiras e com as técnicas, todas de uma simpatia e dedicação ao que fazem enormes. Não dei pelo tempo passar. 

Faltavam menos de dez minutos para as oito da noite quando percebemos que estava na hora. Fui a caminhar para a sala de partos, acompanhada pelas enfermeiras. O David foi logo de seguida. Pedi-lhes para, caso tudo corresse bem, ser eu a receber com as minhas mãos a minha filha e que a colocassem logo no meu peito. Fiz três vezes força na mesma contracção. Aliás, duas durante a contracção e outra logo de seguida. A Luísa nasceu e chorou, quente e escorregadia, às 20 horas em ponto. Tão bonita, tão perfeita. Não a achámos parecida com a Isabel, quando nasceu. Veio para o meu peito e soube logo o que fazer. Foi uma emoção enorme, inexplicável. Tinha a minha segunda filha nos meus braços e tinha sido tão fácil e tão bonito.




O David, trémulo, tinha entretanto cortado o cordão. Vi a placenta, perfeita. Não fui submetida a episiotomia e só tive de levar um ponto de correcção. Na da Isabel, por ter sido com ventosa, ainda tinha andado ali a penar umas semanas, com os pontos. Pensei logo "esta recuperação vai ser um luxo". Depois fui para o recobro, onde a Luisinha voltou a mamar e onde estivemos os três felizes da vida. 

Adorava contar-vos que a seguir fomos para o quarto e que este foi o dia mais feliz da minha vida. Queria muito que a história acabasse aqui. Mas não. Não foi o dia mais feliz da minha vida. Foi o mais difícil, aquele em que tive mais medo, em que senti que podia morrer, em que me despedi dos meus amores. Essa história fica para outro dia, até porque, apesar de tudo, tenho muito a agradecer. Mas hoje só me quero lembrar das coisas boas, já que afinal são essas que me habitam. Estou bem, estou feliz e o amor pelos nossos filhos cura tudo.

Na maminha

A ser vestida