5.09.2016

a Mãe dá - Livros a Mãe é que sabe

Vocês não vão acreditar! 

A vossa vida muda hoje. Esqueçam tudo o que fizeram até hoje! Há a vossa vida antes deste momento e depois deste momento. 

Vamos oferecer-vos 10 livros a Mãe é que sabe (não me apetece nada ir pô-los ao correio, mas pronto, depois vejo como faço isso que não há de ser a grávida a ir, estou feita). 

Nós gostamos muito do livro (ahah, claro que sim), apesar de nenhuma das duas o ter lido. É uma compilação daqueles que julgamos serem os textos essenciais dos dois primeiros anos das nossa vida enquanto mães mas, para que também não nos achem preguiçosas, também tem textos originais.

Nós vamos apresentado os capítulos à medida que os forem lendo. Têm sempre uma conversa entre as duas Joanas (nós, que horror, estou a falar de nós), em que explicamos o que nos passou pela cabeça, se é o que nos passou alguma coisa. 

Além disso, decidimos incluir os vossos comentários (não todos que, senão, iríamos ter um livro da dimensão de um Pantagruel ou algo do género), porque a verdade é que vocês fazem tanto parte deste blog como nós (ohhh, lagriminha).

Sinopse:

"Mais do que uma ida à esteticista, o que toda a mãe precisa, ainda para mais nos primeiros tempos, é sentir-se compreendida, acompanhada e confiante (quase que parecia um anúncio a pensos higiénicos agora, nós sabemos). A mãe é que sabe. E se há alguém que tenha de meter isso na cabeça somos nós, as mães. Produto de um blogue criado com muito amor mas que, à semelhança dos bebés, com muito cocó também à mistura, este é um livro que pretende ser a melhor amiga de quem esteja a passar pela maternidade (não o edifício em si, mas a aventura de ser mãe). Infelizmente, nem sempre engravidamos ao mesmo tempo que as nossas amigas e, por isso, ou fazemos um bloguezinho (ups) ou ficamos a falar com as paredes. Sabemos que não têm tempo para ler este livro, mas certificamo-nos que ficaríamos bem na prateleira - apesar de, por termos sido mães, já não termos uma prateleira em condições. Estamos convosco. Aqui está como sobrevivemos aos primeiros dois anos da Isabel e da Irene." 

Têm aqui um excerto do livro, se quiserem dar uma olhadela. 



O que têm de fazer? Muito simples.

1- Comprar um livro (ahah, a brincar). 

2 - Partilhar o post do passatempo que está no Facebook publicamente, este:


                          

3 - Comentar o mesmo post com "se não ganhar, eu compro um". ;)

4 - O sorteio há de ser por random.org e iremos anunciar os vencedores em forma de comentário no próprio post, pedindo que nos enviem uma mensagem com a morada para a nossa página. 


Anuncio os vencedores no Domingo de manhã. Se me esquecer, não é por mal, mas em princípio não me esqueço porque sou muita boa. 

5.08.2016

Queridas Joanas,

Imagem WeHeartIt


"Queridas Joanas,

Escrevo hoje porque agora a mãe sabe. Acompanhei religiosamente o vosso blogue ao longo da gravidez, assimilando conhecimento mas também muito humor e amor.

A minha Joaninha nasceu na passada segunda feira dia 2 de maio pelas 19h, com 2,430 e 46 cm. Pequenina como a mãe e calminha como o pai!!

Agora a mãe sabe o que é:
Amar incondicionalmente
Apaixonar-se de amor profundo cada dia ainda mais
Admirar cada curvinha e dobrinha
Ver se respira a cada 30 segundos
Achar que todo o choro é do nosso filho mesmo que ela seja a mais calma da enfermaria
Aguentar 30 horas de contrações e rezar à Santa Epidural
Cerrar os dentes mesmo que o bico do peito esteja um pouco gretado
Usar fraldas para a incontinência por tempo ainda indeterminado
Não conseguir rir porque repuxam os pontos
Usar camisas abertas à frente dois números acima
Arejar o peito pela casa sempre que ninguém está a ver
Ouvir 500 mil bitaites, 50% baseados em superstições da Idade Média (não comas bacalhau enquanto amamentas que a criança vai sair ranhosa, se o bebé abre a boca muitas vezes faz uma cruz de saliva na testa...)
A mãe Natacha agora sabe que este amor é para sempre!!
P.s. Só comprei as fraldas por vossa causa lol melhor dica de sempre.

Beijinhos da mãe Natacha e da Joaninha para as mães Joanas e filhas"



Um muito obrigada à Natacha, pelo email que nos enviou, pela partilha desta enorme felicidade do nascimento da Joaninha. Dá a tudo isto de "ter um blogue" um sentido de reciprocidade grande e sentimo-nos muito acarinhadas por nos confiarem os grandes momentos das vossas vidas.

[Já agora, as fraldas de que a Natacha fala são aquelas de incontinência de que vos falei aqui e aqui e que considero a melhor dica para levar na mala da maternidade, modéstia à parte. Tenho de ir comprá-las esta semana para fazer de uma vez por todas a porcaria da mala, que ando a adiar como se fosse um elefante asiático e só fosse parir lá para as 87 semanas de gestação.]
 

Fui à bruxa.

Quer dizer, não foi bem assim. A bruxa acabou por vir até mim. Ainda não é bem isto. 

Trocando por miúdos, a minha mãe, apesar da formação em psicologia e filosofia, acredita em tudo o que é energias cósmicas, maus-olhados e quebrantos. Já quando eu estava eu grávida da Isabel, pôs-me a tomar banho com sal, para equilibrar as minhas forças energéticas. Pensei "mal não me faz e se ela fica mais descansada com isto, vamos a isso". 

Hoje soube que uma senhora da terra da minha mãe pôs num prato água com azeite, fez umas rezas, falou em mim e eu estava cheia de quebranto. Eu, completamente ignorante nestas matérias, deduzo que devia estar cheia de maus-olhados e más energias no meu corpo (malditas haters... hehe). Depois das rezas, disse a minha mãe, devo ter ficado a sentir-me muito melhor.

Sou céptica. Bastante. Acredito em energias, tenho a certeza de que nos deixamos contagiar por quem estamos rodeados, tenho a certeza de que há pessoas tóxicas e que essas más energias nos podem influenciar, mas daí a meter sal e azeite ao barulho (adoro, mas num pãozinho acabado de sair do forno, com alho e oregãos) e a acreditar no poder de algumas pessoas para nos "lavarem o corpo" à distância, tenho ainda um longo caminho a percorrer. Mas como também tenho um bocadinho daquela coisa a que chamamos vulgarmente miaúfa (medinho, caganço), prefiro não gozar muito com a coisa, respeitinho e alguma distância, por que las hay las hay.  

Pensando bem, nem tenho um amuleto, um olho grego numa pulseira, nadinha de nada. E desse lado, alguma crença nestas matérias espirituais?