12.10.2015

Comida antiga.

Sabem quando, no meio da azáfama do quotidiano (adoro esta expressão) conseguem ter uma ideia brilhante?

Inventei a história da comida antiga. E, de repente, por ter passado a ser um "disco pedido", isso fez com que todas as tarefas pudessem ser "chantageadas" com a história da comida antiga.

A comida antiga, não é nada mais nem nada menos que o funcionamento do sistema digestivo para uma criança de 21 meses. E isto começou porque ela dizia que lhe doía a barriga e eu tentei explicar-lhe que era o cocó (segundo post no mesmo dia a falar de cocó? Whats wrong with me?) a "correr" para sair.

- Vamos mudar a fralda, Irene.

- Não.

- Quer a história da comida antiga?

- Sim.
*começo a mudar a fralda.

- Então a história é: a Irene come.
*abro a boca e como algo imaginário.

Depois mastiga.
*mastigo.

Depois engole.
*engulo.

Depois vai para a barriga onde a comida fica tipo piscina.
*faço de peixe balão com a boca e finjo flutuar.

A comida fica cocó. O cocó começa a correr para sair.
*finjo que estou a correr.

Sai do rabo.
*faço boca de quem vai dar um beijinho e ponho, assim, a língua de fora.

E o cocó é comida... antiga!!
*ela bate palmas toda feliz.


E agora até é ela quem acaba as frases e faz os movimentos. Pronto. Durante as últimas semanas nada tem sido um frete, graças à história da comida antiga.

Que truques já arranjaram vocês suas manhosas?

12.09.2015

A pergunta da praxe: Menino ou menina?

Já me perguntaram isto algumas vezes e a minha resposta parece politicamente correcta, mas garanto que é do coração. Quero menina e quero menino. Só um dos dois, calma! 

Tanto me imagino com mais uma Isabel (adoro, adoro ser mãe de uma menina!) como me imagino mãe de um rapaz (mesmo com o risco de levar com xixi na cara). Acho piada à ideia de um casal? Sim, acho (é a minha experiência e adoro ter um irmão mais novo). Mas também acho maravilhosa a ideia de ter duas filhas, cúmplices, que dormem de mãos dadas e dizem disparates em segredo, dando risadinhas nervosas, na adolescência.
Adoro ser mãe, ponto.

E não me venham com teorias de que isto são estratégias para não ficar triste, nem com o "é normal querer ter um casal" ou é uma "necessidade biológica", como li num comentário algures. Tenho uma amiga que sempre quis ter duas raparigas e eu não tenho preferência. Lá se foram as teorias todas por água abaixo. Hehe
O mais engraçado nisto tudo é que, na primeira gravidez, apesar de ter o feeling de que era um rapaz, sonhava ter uma rapariga - acho que por ter sido a única menina numa família de rapazes, primos e irmão - e o David sonhava com um rapaz e agora é o próprio David a dizer que gostava de ter mais uma menina, por estar a adorar a experiência de ser pai da Isabel. Tenho a certeza de que se for um menino, ele também vai delirar!

Por isso: venha o rapaz! Ou venha a rapariga! (com saúde, saúdinha da boa, é o cliché com mais razão do mundo!).



Ah! E pelas últimas da ecografia e da minha médica: se tivessem uma arma apontada para dar um palpite diriam que era MENINA! :)

De longe dos posts mais estúpidos...

Estou toda envergonhada a escrever sobre isto. Não gosto nada de escatologias e coisas, mas num blog sobre bebés... têm de estar à espera desse momento de vez em quando.

Ora... fiz uma descoberta que achei fabulosa (só eu). Afinal o cheiro a cocó dos bebés não é especial. 

O primeiro, com aquele cheiro a leite materno, é, pronto. Mas este não. Afinal é só cocó de quem come muita sopa.

E como sei isto? Porque ando a comer as mesmas coisas que ela.

Se acabei de vos falar do meu ex-bolo alimentar? Sim. Por que é que achei giro partilhar isto convosco? 

Não faço ideia.