11.12.2015

Estou a ser alvo de cyberbullying!


Uma semana antes de regressar ao trabalho, como andava muito em baixo e suspeitava que depois não fosse ter tanta paciência, decidi tratar as decorações de Natal lá em casa. Também não me apetecia lidar com as multidões desesperadas ao fim-de-semana. Era Outubro? Era. E então? Fiz a festa e casa ficou mais agradável!


Nunca tinha antes decorado a casa para o Natal. Quando era solteira, não me fazia muito sentido. Quando éramos só eu e o Frederico, também não me parecia fazer sentido dar-me ao trabalho. O ano passado comprei algo no Jumbo porque sabia que para a Irene era igual estar ali uma árvore ou um dálmata de cerâmica, mas este ano, não. Este ano... apeteceu-me brincar ao Natal! Afinal, agora somos uma família e o Natal é lindooooooo!

Não sou daquelas bloggers cheias de bom gosto e que residem no Pinterest, limitei-me a ir ao Ikea e comprar o mais básico de tudo: uma árvore pequena, uma rena de lã ou lá o que é, um centro de mesa, umas luzinhas daquelas que sempre quis ter em todo o lado...

Era Outubro? Era.

Marido a mandar vir:


E agora, até a cabra da Joana Paixão Brás (que não tem outro nome): 


 O Natal é quando uma mulher quiser. Principalmente se for mãe. A miúda vê luzinhas novas (que tem de ser rapidamente proibida de mexer), os gatos têm mais coisas para estragar mas, acima de tudo, parece que o trauma de anoitecer tão cedo fica amenizado. Assim, quando anoitece, podemos ligar as luzinhas.

Tem sido giro. E, aqui entre nós (odeio esta expressão à apresentador de televisão bimbalhão), acho que as luzinhas vão ficar para sempre. Pus no quarto da Irene, no nosso, na sala e GOSTO!!


Já se meteram nisto também? Ou vão fazer "à tuga"? ;)

11.11.2015

Só mais um bocadinho, só mais um bocadinho.

A Joana, no post da manhã, falou em que tem adorado adormecer a Isabel. Há realmente fases, umas melhores que as outras. Umas em que até ficamos com pena que eles tenham adormecido tão rápido, outras em que já nos apetece dar-lhes uma marretada na retina para ver se se acalmam um bocadinho. 

Adormecer a Irene foi sempre algo muito custoso para mim (cusquem aqui a tag "sono") até me ter curado da minha ansiedade generalizada. Agora sinto-me muito melhor e, por isso, já passo menos para ela e relaxamos as duas na hora de ir dormir. 

Ontem ela estava exausta. O pai não conseguiu adormecê-la na sesta da tarde e às 19h30 até foi ela quem pediu para ir dormir. 

Fui. Maminha ao colo até começar a deixar cair a cabeça para cima de mim. Com uma mão a acompanhar a curvatura do rabinho. Com o coelhinho numa das mãos (tem que ir para lavar, 'tadinho) e a ouvi-la, a senti-la. 

Adormeceu demasiado cedo. Demorei mais a pô-la na cama. Quis estar a abraçá-la mais tempo. Só a pus na cama porque achei que dormiria melhor não estando tão curvada nos meus braços tanto tempo. 

Quando vão dormir mais cedo, é chato. Quando não adormecem, é chato. :) 


Caixa de luz BabyTime.

A hora de ir dormir

Está cada vez melhor. Depois de uns dias de birras na hora de ir para a cama, está tudo a voltar à normalidade. Sem dúvida que a cama no chão, de que vos falei aqui, foi a melhor coisinha que fizemos cá em casa. Depois do banho, lavar os dentes e secar o cabelo, a Isabel já sabe que tem de se dirigir até à cama, não sem antes escolher dois ou três livros. É o nosso momento antes de ir dormir. Conto-lhe duas histórias, ela conta-me uma ou duas a mim "cjali nha nha pato", "udinhatu áua", "patipato mãe" e digo "última história, qual queres?". Escolhe e já sabe que nessa bem pode ir buscar o óó porque está a aproximar-se a hora. "Já está". Aponta para a luz e já sabe que a vou desligar. Deitamo-nos as duas, puxa-me a mão para lhe fazer festas na cabeça, diz duas ou três vezes "óó", "pai, mãe", digo-lhe em voz meiguinha que os meninos do mundo estão todos a fazer óó, o panda também já está e só falta a Isabel. Digo-lhe que pode dormir descansada, que a mãe fica até ela adormecer e que depois está ali no quarto ao lado e, se tiver medo, pode chamar pela mãe, que a mãe vem. 

Cinco minutos depois, está a dormir. Depois de uma fase tramada, em que não se queria ir deitar por nada deste mundo, sinto que neste momento tudo flui. Já percebi que com eles não podemos festejar muito, porque tudo pode mudar e voltar a mudar, mas há 15 dias que está tudo melhor. Não digo perfeito, porque ainda chama por mim várias vezes de noite, às vezes readormece (não vou lá logo), outras vezes percebo que precisa de mim e acabo por dormitar (e às vezes dormir mesmo) com ela. Já aconteceu acordar ao lado dela de manhã. É uma festa de boa-disposição para as duas. Por um lado, estou a passar-lhe a mensagem de que a mãe afinal pode dormir ali com ela e talvez a deixá-la confusa nos dias em que não estou lá. Por outro lado, que se lixe.







Painel "Love you more each day" e
luz de presença em forma de gelado - BabyTime