10.26.2015

A melhor não babysitter de sempre.

Um dia, fui almoçar com o Frederico e estive à vontade durante 2 horas sem que a Irene me viesse pedir atenção. Sem que se irritasse, sem que precisasse de ser passeada, nada. Isto porque a Carolina, assim que chegamos (estava a estagiar no restaurante) disse: "não se preocupe, eu cuido dela". Fui dando um olhinho e confesso que me vieram as lágrimas aos olhos. Revi-me na Carolina. Tenho dois irmãos. Um mais novo que eu 10 anos e éramos os melhores amigos, uma relação muito muito próxima. Vi isso na maneira da Carolina brincar com a Irene. Pareciam irmãs. A Carolina fazia leques com as folhas que arranjava atrás do balcão, dançava com ela, foi-lhe mostrar as flores e as cores e, aqui entre nós, notava-se que estava toda contente. Sempre que ia cuscar ela dizia "não se preocupe", mas eu reparava que ela também estava a dizer "deixe-me brincar mais um bocadinho". Rapidamente me chateei com ela por me estar a tratar por você. A Irene ficou o resto do dia a falar da Carolina e a imitar as brincadeiras dela e eu, de coração cheio porque senti que tinha encontrado a solução perfeita para nós. Uma menina responsável, que adora crianças, mesmo quando não estava a ser paga para isso, que reparei que estava toda contente... estavam as duas!

Fez-se luz e propus-lhe que me passasse os contactos para quando eu quisesse sair de casa com o pai e não quisesse "chatear" os avós (vou receber mensagens a dizer "não nos chateamos, Joaninha, por amor de Deus", mas vocês percebem). 

Fiquei a saber a história dela: tem 25 anos, é de Lisboa mas sempre viveu nas Caldas da Rainha. Andou a implorar por irmãos até que, aos 10 anos, lá lhe fizeram a vontade. Nasceu a irmã Maria que ela, desde sempre, teve uma imensa vontade de proteger e de cuidar. Quatro anos depois nasceu o Manel e, com o treino da Maria, já estava à vontadinha para cuidar muito bem dele. 

Sempre quis estudar psicologia, mas acabou por ir para Turismo (daí estar a fazer o estágio no restaurante). Porém, a vontade de ajudar os outros, de retomar o voluntariado que fazia antes da faculdade no piso de pediatria no hospital das Caldas, mantém-se. Anda a ponderar dedicar-se novamente aos estudos para tirar psicologia infantil. Está em período de reflexão, diz ela.

A ideia é andar a tomar conta da Irene e de outros bebés e crianças para ir tirar o curso por si, para não ter que pedir nada aos pais. É bonito ou não? 







Queram falar com a Carolina (digam-me se forem falar que fico toda contente por estar a ajudar)? 
O mail é este

10.25.2015

a Mãe dá - Galochas IGOR com a Pés de Cereja

Já tinham sido avisadas de que isto ia acontecer! Não é como dantes conhecíamos um rapaz que nos parecia impecável e depois começava a chorar por não conseguir ter um penteado que o agradasse. Sou fã da marca IGOR (aliás, somos) e ainda mais da Pés de Cereja. Só tem uma coisa má: é tudo muito giro e é difícil não nos desgraçarmos todas. Ainda por cima, fica tudo ainda mais giro em ponto pequeno.

Temos galochas para menina e para menino! 


Se calhar esta os pais não vão gostar tanto para os meninos. A Irene adorou, claro.








*oferta limitada ao stock existente.


Vamos lá tratar disto.

O vencedor será divulgado na próxima semana, Domingo.

Aceitam-se participações até às 23h59 de sábado e que cumpram todos os requisitos.

Só é válida uma participação por perfil de Facebook, as publicações nos perfis têm de ser públicas e os perfis têm de ser genuínos.

O vencedor será escolhido aleatoriamente através do site random.org.

Requisitos:

Fazer like na página da Pés de Cereja.

Fazer um like na página d'a Mãe é que sabe.

Partilhar o post do Facebook no seu próprio perfil. Este:

É galocha linda da IGOR da Pés de Cereja! É p'ró menino e p'ra menina! <3 a Mãe dá!
Posted by A Mãe é que sabe on Domingo, 25 de Outubro de 2015
Comentar o post (o mesmo) do Facebook, identificando três amigas(os).

Fazerem uma trasnferência de 140 euros para o NIB.... (hehehehehehe brincadeira ;)).


Boa sorte!!!

Manhã selvagem

Foi das actividades mais giras e mais bem feitas a que já fomos. Único senão: apanhámos chuva. Mas nem isso nos demoveu de mostrar os animais do Jardim Zoológico à Isabel. Já a tínhamos entusiasmado com o facto de ir ver os macacos e não fugimos à palavra.

Ainda bem! Uma coisa é ir ver os animais. Outra é ir acompanhada por quem sabe (um educador/biólogo que nos surpreende com curiosidades fantásticas sobre os animais), ir ter com os tratadores, preparar a comida e alimentar lémures, no fundo, ver os bastidores do Zoo e ganhar também consciência da extinção de algumas espécies e do trabalho fantástico que o Zoo desenvolve.

Chama-se "Sábados Selvagens". As crianças que iam connosco, de 3, 4, 6 e 7 anos respondiam às questões do nosso guia e estavam maravilhadas com tudo aquilo. Os adultos também.
















Coisas giras que aprendemos.  Sabiam que:

- os flamingos comem camarão e crustáceos (e cenoura, no Zoo) e é isso que lhe dá aquela cor cor-de-rosa/alaranjada?

- as girafas quando nascem caem de uma altura de 2 metros? É assustador, mas está muito bem feito. O coração ainda não funciona a 100% e é a pancada no chão que o faz funcionar!

- o corno do rinoceronte é feito do mesmo componente que as nossas unhas: a queratina? Tal como as nossas unhas, está sempre a crescer. O rinoceronte esfrega-o e raspa-o nas rochas e afins para que ele fique "aparado".

- os papagaios "falam"/ imitam sons de outros animais para se conseguirem defender dos predadores?


Vá, vou parar por aqui. Foi bem giro. Voltaremos, um dia destes, de certezinha, até porque não ficámos até ao fim e já não vimos os golfinhos! (Para a próxima só peço um São Pedro mais inspirado, please!)

* Programa Sábados Selvagens é realizado todo o ano, das 10h às 16h30. Para mais informações: www.zoo.pt.