3.17.2015

As nossas melhores amigas.


O coração só funciona se estiver cheio. 





Ter uma melhor amiga é como ter mais um coração. 

Um coração que ajuda a que o nosso funcione melhor e mais um coração para nos bombearmos mais sangue, mais amor. 

Da mesma maneira que fantasiamos com um amor para toda a vida, um apenas, desde sempre e para sempre...

... acredito que nós, mulheres, também fantasiemos com uma melhor amiga para sempre. 

  • Uma que saiba tudo de nós. 

  • Que se vá servir da nossa roupa sem nos perguntar. 

  • Que saiba o código do nosso telemóvel e do nosso cartão.

  • Que saiba aquilo que queremos pedir no McDonalds e, portanto, não tenha que nos perguntar. 

  • Que tome conta dos nossos gatos quando vamos de férias. 

  • Que responda à nossa mensagem primeiro que a das outras pessoas.

  • Que saiba qual é o nosso gelado preferido.

  • Que saiba por-nos bem em 30 segundos quando estamos tristes. Nem que seja por fazer um barulho esquisito com o corpo.

  • Que saiba como dizer-nos que aquelas calças nos fazem parecer uma vaca gorda.

  • Que goste de fazer as mesmas coisas que nós e, mesmo que não goste, vá. Afinal, depois não quer ir sozinha ao concerto dos Backstreet Boys e quem mais para ir com ela? 

  • Que nos diga quando temos bigode.

  • A única pessoa com quem conseguimos ter coragem ir à praia ou à piscina com virilhas por fazer. 

  • Que saiba ajudar-nos sem sabermos, falando de nós e sobre nós a quem pergunte como lidar connosco.


Sonho que a Irene e a Isabel sejam assim um dia.

Mas, se possível, sempre com as virilhas em bom. 





Fui a uma especialista do sono por causa da Irene.

Acenaram-me com noites perfeitas... 

... e eu não resisti!

Quem de nós (que não durma impecavelmente) não tem o sonho de começar a dormir uma noite inteira? 

Eu, apesar de não ter de fazer o malabarismo incrível que as mães trabalhadoras têm de fazer entre a sua sanidade mental e serem mães bem-dispostas, estou louca para que isso aconteça - estou em casa durante o primeiro ano e meio da Irene.

Apesar de não dormir bem, não deixei de ser a Joana que adorava dormir 12 horas seguidas ao fim-de-semana.  Sinto saudades minhas, de como era antes. Sempre com energia.

A Verina Fernandes, especialista do sono, começou por comentar uns posts aqui na página quando me queixei sobre isso e a conversa evoluiu. Não, com isto não quero dizer que nos tenhamos enrolado loucamente num sítio qualquer.




A Verina é de longe (lá de cima) e, portanto, tivemos umas consultas por Skype. Gostei imenso dela. É mãe. É mãe que se preocupa, que sente, que percebe.

Apesar de não ter seguido uma parte do plano proposto, visto que me falta motivação/desespero para querer tirar as mamadas de mimo à noite à Irene (acho que, se estou em casa, é para a servir, seja qual for o motivo e de que maneira for e, se calhar, mesmo que não estivesse em casa pensaria da mesma forma - coisas minhas), tudo o resto que a Verina recomendou ajudou e muito. Aos poucos estou a ter uma Irene mais regulada (e não estou a falar do intestino). 

A ajuda que a Verina dá vem, realmente, de uma vontade genuína de o fazer e acho que isso conta muito.  Passou muito por sugerir horários em que a Irene estará mais disposta a adormecer sem birras. Não há cá choros. A mãe sempre presente.


Deixem-lhe aqui algumas perguntas para, em breve, fazer novo post com as respostas. :)

Alguém tem de o fazer



Já que a minha mãe me faz umas comidas de bosta e o meu pai só sabe ir buscar sushi, alguém tem de cozinhar nesta casa.

Mesmo que seja vestida à dançarina de can-can e com um laço maior que a minha cabeça - a minha mãe ainda não percebeu que é por causa do peso do laço que eu vou tantas vezes com a cara ao chão e até já entortei um dente - eu tenho muito estilo a cozinhar e dispenso aventais. Ouvi a minha mãe dizer que só me pôs estas meias até ao joelho aqui em casa porque temos o aquecimento ligado, espero bem que ela não se ponha a inventar e não me leve para a rua nestes preparos.
Das duas uma: ou eu me transformo numa Liliane Marise e vou adorar estes folhos e laços ou então nunca mais a vou perdoar por me vestir assim. Vou andar de calças largas e pullover até aos meus 80 anos, que ela vai ver.




Apetecia-me esconder-me dentro da gaveta, mas não estou a conseguir.









Este foi o presente do meu primeiro aniversário e finalmente vou passar a alimentar-me decentemente nesta casa, mas terem-me dado esta cozinha ou um penico era quase igual. No entanto, a minha mãe não resiste em encher o meu quarto de tralha cor-de-rosa e tenho a certeza de que estava já a pensar nestas fotos quando a comprou.

Vaidosona ela? Nãaaaao, que ideia!

Como as bloggers à séria fazem 
(que, ao contrário da minha mãe, são espertas e pinga na conta bancária delas): 
cozinha Imaginarium
 tapa-fraldas INNY - Kids Wear
laço Little i