Quem me vai lendo por aqui, sabe que mais lamechas e
romântica dificilmente haverá no mundo. Choro com a morte de uma formiga e
emociono-me com o arco-íris (ou com uma caixa de bolachas de chocolate). Gosto
de (alguns livros do) Nicholas Sparks [vá lá, não retirem já o like da página,
estou em confissão]. Sou toda do amor, da paixão, dos afectos. Mas sou também
uma chata com isto das datas forçadas. É o carnaval semi-nu à chuva, é o dia
das Carlas e o dia das Patrícias (como se isso não fosse só marketing para a
partilha das páginas), é o dia das couves roxas, é o Dia dos Namorados. Sei que
há uma história por detrás, sei vagamente quem era o S. Valentim, acho um
bocado irritante a exploração comercial, os restaurantes cheios de casalinhos a
comer o mesmo, e que se for preciso estão ao telemóvel a encher o instagram de
corações e unicórnios, mas que mal trocam umas frases durante o jantar.
Eu, uma
romântica incorrigível, não preciso do Dia dos Namorados para nada. Celebre-se
o amor hoje, mas celebre-se o amor todos os dias. E não é preciso ser num
restaurante da moda, nem com um relógio da moda embrulhado num papel de seda.
Umas torradas levadas à cama. Um "deixa lá que eu fico um bocadinho com os
miúdos na sala para dormires duas horas" e depois ser acordada com abraços
e beijos, ver um filme de mãos dadas já depois dos putos estarem a dormir, um
bilhete querido, ou simplesmente um beijo dado no momento certo ou num qualquer
outro momento (todos os momentos são certos). Não preciso do Dia dos Namorados
para nada, porque todos os dias deveriam ser dias de amor, de paixão, de
surpresa. Com as mais pequenas coisas, que nem físicas têm de ser.
Lembremo-nos disto mais vezes e não precisaremos do Dia dos
Namorados para nada.
fotografia Weheartit |
Precisam as floristas para terem um pico vendas, os hipermercados para nos furarem as vistas com mais ideias consumistas e os cinemas para verem as 50 sombras de grey agarradinhos... O que seria do mundo sem Natal?! Sem ano novo?! Dia dos namorados?! Carnaval?! e todas as outras épocas consumistas ups festivas
ResponderEliminaramen! mas não deixem de aproveitar mais esta oportunidade de beijar. beijar muito. e abraçar com força, por mais de 30 segundos :)
ResponderEliminarÉ verdade! E nao deixem de compartilhar
Eliminarhttp://loveisintheair10.blogspot.com.br/
Concordo TANTO!!!
ResponderEliminarTotalmente de acordo!!! Bem escrito, o "big" problem é os maridões estarem nessa "sintonia"... lol
ResponderEliminarE por isso que te admiro... somos quase iguais:)
ResponderEliminarSe ha coisa que detesto e ver esses peluches e canecas e mais nao sei o que a dizer " amo te" "adoro te"... e so comercio...
Valorizo muito o simples, o pouco, o improviso...
Concordo em absoluto! Dia de S. Valentim é só mais uma importação consumista, assim como o Halloween.
ResponderEliminarFelizmente cá por casa estamos em sintonia absoluta! O amor não se demonstra com presentes, demonstra-se no presente.
Nossa, concordo com seu texto mas acho que o dia dos namorados serve apenas para dizer mais forte o que deve ser dito e vivido nos outros dias, só um lembrete para mais uma comemoração do que já deve ser feito todos os dias.
ResponderEliminarNo meu site eu tenho algumas frases bem bacanas para se usar.