9.03.2019

Ela anda cheia de dores...

Há já umas semanas que a Isabel se vai queixando. Não todos os dias, mas sempre que o faz, é à noite, antes de ir para a cama ou já depois de estar deitada. Diz que lhe doem os pés, na parte de cima, nas pernas e nos joelhos. Pede-me massagens e passados uns 20 minutos melhora. 

"São dores de crescimento", disse-lhe. "Estás a crescer muito, meu amor."

Acho que, de certa forma, lho disse para ter uma razão e para ser mais fácil de suportar. Faço-lhe massagens sempre que me pede, ali na zona de trás dos joelhos, nos gémeos, nos pés. 

Lembro-me, como se fosse hoje, das dores que eu também tive. Foram anos. Fazia bastante desporto  (quase todos os dias) e associávamos a isso. Os médicos sempre desvalorizaram. E a verdade é que, até hoje, não há uma razão já comprovada para estas dores, pelas pesquisas que fiz. É estranho serem realmente dores de crescimento, já que as fases em que mais crescemos não são estas (mas sim logo nos primeiros dois anos e mais tarde, novamente), mas assim ficaram apelidadas.

Vou marcar consulta dos 5 anos e logo vejo com a pediatra o que aconselha. Partilhei esta dúvida no meu instagram e uma mãe disse-me que foi a ver e afinal a filha tinha uma escoliose ligeira. Noutro caso, falta de vitamina D e que, depois de começar a tomar de novo, melhorou. Às vezes, podem ser outras coisas associadas, não saberemos.

A pose ;) Coisa mais querida!

Algumas mães recomendaram-me massagens: nuns casos com um gel fresco, noutros com pachos de água quente. Li também que a natação ajudará, já que é de baixo impacto. Mas vou falar com quem sabe.

E vocês, já passaram pelo mesmo? E os vossos filhos?



9.02.2019

Regressaram o trabalho e deixaram o bebé?

É inevitável lembrar-me do dia em que voltei a trabalhar. Sim, pus logo os 5 meses de licença e acumulei o mês de férias mas, mesmo assim, perto da altura estava em pânico. Não que não me apetecesse voltar a trabalhar - apetecia, muito - mas com medo da mudança e com pena de deixar a minha filha. 

Mesmo assim o nosso cenário era fantástico. O pai é freelancer e coincidiu com um momento em que ele pôde ficar mais tempo em casa. Ela além de ficar em casa, ficou com o pai. Bebeu biberões de leite materno, o pai enviava-me fotografias dela a bebê-lo sozinha na espreguiçadeira, mas por muito que me quisesse rir, não conseguia. 

Nem imaginam o filme que foi até me convencer a conseguir sair de casa sem ela nunca ter aceite um biberão ou mamado um a não ser os de leite artificial que lhe deram na maternidade. Na minha cabeça estava a deixar a minha filha a morrer à fome e não tinha alternativa. Também nunca tinha aceite bem o pai a adormecê-la e a mãe lá saia de casa, com a miúda a chorar (e a mãe também) para voltar não sei quantas horas depois, ainda que com um horário de trabalho mais curto (tive sorte, sei). 

Tudo muito dramático, mas era o que era. Foi o que foi. 

No trabalho, dei por mim a retirar leite com a bomba na sala de reuniões e andar para a frente e para trás com os frascos para o frigorífico onde a malta guardava a comida. Claro que virei piada - o ambiente era óptimo - e isso não me apoquentou, mas não estava tranquila em casa, não é? 

Depois de estar no trabalho, de reparar que o trabalho que tinham para me dar estava a ser escasso e que nem sequer estavam à espera que eu regressasse (?) perguntei se podia desaparecer durante um ano. Enquanto fiz o pedido estava desejosa tanto que aceitassem como não aceitassem. Se aceitassem, iria ficar um ano inteiro em exclusivo totalmente focada na minha bebé - com tudo o que daí advém de bom e de mau. Caso não aceitassem, haveria uma espécie de impotência da minha parte de não conseguir fazer melhor e, por isso, uma conformação. 

Aceitaram. 

Foto Pau Storch


Um mês ou dois depois de ter regressado ao trabalho, fiquei mais um ano em casa com a minha filha. E com o pai dela - por ser freelancer. 

Fiz alguns trabalhos por e-mail, escrevi para pessoas, etc. Acabei por ganhar o meu dinheiro e fiz questão de não receber dinheiro de "ninguém" para estar em casa. O universo ajudou-me nisso. Foi bom. 

Tive de dispensar a senhora que trabalhava cá em casa até por uma questão de "orgulho" ou lá o que é: "se não trabalho, ao menos trato da casa". Sabia lá eu no que me estava a meter, credo! Não comprei nada para mim, nada para a Irene... enfim. Dramas de primeiro mundo ;).

Bom, isto tudo para vos dizer que tudo se faz. O tempo foi passado, decisões foram tomadas e mesmo que não pareçamos livres ou sem opções que se estivermos atentas ao que estamos a sentir e ao que o Mundo nos está a dar que há sempre um lado bom e um lado menos bom em tudo mas que, independentemente do que seja, melhorará com o tempo. 

Temos de ter calma e, nestas alturas, de sermos mães de nós próprias também. Dar-nos colinho, mas deixar-nos respirar e sentir tudo. 

Podem ser às vezes estes os momentos que nos ajudem a tomar decisões muito importantes e que nos façam mais felizes, ainda que custem. Seja o de ir para o trabalho com um sorriso de "precisava disto e vou ser melhor mãe assim" ou seja o de ficar mais em casa e sentir "é aqui onde tenho que estar". 

Estamos sempre certas tendo em conta o momento em que estamos. Não é? 


Chorei tanto, mas tanto enquanto o dia se aproximava... Despedia-me de tudo como se fossemos morrer... 

Está tudo bem e ontem a Irene disse-me que estava com vontade de voltar para a escola :) Vejam lá como as coisas mudam. 



9.01.2019

A stressar com os manuais escolares?

Ainda não estamos nesta saga da primária, mas confesso que acredito que parte da minha urticária já tenha a ver com tudo aquilo que envolverá ter a miúda na primeira classe: encomendar os livros, forrá-los e ficarem cheios de bolhinhas (ao ponto de ficar sem dormir só com os nervos que isso me dá, pior que as películas dos telemóveis), ter de lidar com a questão dos trabalhos de casa, com as avaliações...

Olha que lindas as duas :) A cumplicidade a falar de manuais escolares, ahah. 


Tudo o que venha e que nos facilite a vida é bem-vindo, certo? Ceeeeeerto?? 

Pronto, isto fez-me lembrar uma professora de história que eu tive. A malta adormecia de aborrecimento nas aulas e ela, para nos acordar, dava assim uns berros com o “certo” nos mesmo decibéis que uma Cristina Ferreira quando sabe que a Barrios vai fazer trouxa de ovos. 

Conhecem a app Mega Wook? Está disponível para Android e para IOS e faz com que possamos resgatar os vouchers Mega e encomendar os cadernos de atividades de forma rápida e segura. Só com o telefone à boss. 

Vejam o vídeo e fiquem a saber as aplicações mais random que tanto eu como a Joana temos nos telemóveis. A da Joana já ganhou. 



Subscreveram o canal destas youtubers trintonas? Deviam. Porque há conteúdo muito engraçado por lá. E outro mais útil. E às vezes só conteúdo, sem grande coisa que se lhe diga, mas a vida é feita e apontamentos... e de manuais escolares!! ;)

Podem descarregar a APP Mega Wook aqui: 

àna Apple Store

àou no Google Play