10.29.2018

A decoração do casamento - todos os pormenores!

Já sabia há algum tempo o tipo de decoração que queria para o casamento. Algo simples, com branco e verde, com muitas folhas. De resto, não sabia muito mais. Ainda bem que encontrei a minha alma gémea, a Renata da Cravo - Event Concept Designers e juntas definimos o conceito. Ela era o meu pinterest, com a diferença de já ter experiência na área e de ter o seu próprio pinterest no instagram - tudo de sonho! Digo "juntas" e não "juntos" porque, convenhamos, o David deixou esta parte do meu lado: ele não tinha sonhado com o dia e não tinha muito tempo, mas, de vez em quando, pedia-lhe opiniões. 

A Renata foi o meu braço direito e, a par da Raquel e do Renato, os meus padrinhos, quem mais me ajudou com o casamento. Além de nos termos tornado amigas (ela é um docinho e eu desejo-lhe toda a sorte do mundo: se precisarem de ajuda a planear o vosso casamento, a receber conselhos, podem confiar nela).

Mas vamos a pormenores: 

As alianças chegavam até nós numa caixinha com vidro e repleta de folhas de oliveira. Adorei! 

Elegante, simples...



Em vez do arroz no final da cerimónia, a Cravo também encheu saquinhos de papel craft com folhas de oliveira. A ideia mais querida! 






Os convites da Molde Design Weddings definiram a parte gráfica de todo o casamento. Os menus, nas mesas, e os marcadores de lugar, com os nomes dos convidados, seguiram-se. Ficou tudo tal e qual foi pedido.

A Renata (Cravo) colocou, na hora, raminhos de oliveira em cada marcador, em cada lugar. 













 A Placa de Boas Vindas foi sugestão da Renata também e ficou maravilhosa, com acrílico e vinyl (design da Molde). 








O topo do bolo da Molde Design também seguia a linha do casamento: com os nossos nomes, com o mesmo lettering e romântico.



Um livro de honra para que os convidados pudessem escrever umas dedicatórias e duas máquinas instantâneas ficaram numa mesinha, com uma placa também em acrílico e vinyl e umas washi tapes.

O livro é da Rosa com Canela, personalizado com o nosso nome e a data, e as câmaras instantâneas brancas foram um presente que veio mesmo a calhar, da FNAC, para que pudéssemos registar os melhores momentos do dia e dos convidados. "Não percas o momento!" e nós não perdemos nadinha. Tenho o livro na mesinha no meu quarto e adoro folheá-lo, rever cada fotografia e ler o que nos escreveram as pessoas que melhor nos querem nesta vida.




























O painel "It Was Always You", feito à mão pela Renata da Cravo, foi mais um pormenor que me deixou muito feliz e acabou por ser o sítio onde fizemos as fotografias mais "clássicas" com a família e os amigos. Detalhes que fazem a diferença.



E, por fim, como já vos mostrei aqui, tivemos um cantinho especial para as crianças, que teve as mãos de fada da Maria das Festas (que são mais "Marias", na verdade) e ficou muito bonito. E bem doce. Elas podem dar um toque especial ao vosso casamento.
"Roubei" um daqueles arcos de oliveira para a minha cabeceira de cama, adoro a recordação.





Acho que está tudo. Espero que tenham gostado, que se inspirem e que partilhem com quem vai casar alguma ideia de que tenham gostado <3

Obrigada a todos os fornecedores por tamanho talento e paciência.

Com a Renata <3 

Fotografias The Love Project 

💗

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10.28.2018

Como se namora sem a miúda saber?

Ahhh! Muitas de vocês perguntaram como é que conseguia levar este namoro de um ano em segredo, sem que a miúda soubesse...  (contei-vos que estou muito feliz há um ano a namorar :) aqui: "E namorar depois do divórcio? Eu tenho gostado! ;)" ) como é que quem está comigo tem lidado com isso. Vou responder para inspirar outras mães, mas adianto já que é com muita paciência e aceitação. 

Claro que há muito menos tempo em casal do que um dia haverá quando a relação estiver assumida, mas tudo devagarinho, com calma. E, acima de tudo, há sempre vantagens: ninguém se está a precipitar e avança-se com certezas. Especialmente de que a Irene esteja preparada - claro que tudo sob a minha perspectiva, nunca saberei mesmo,  ahah. 

Nos fins-de-semana em que a Irene está com o pai, claro que não se perde um segundo, eheh. 

Nas noites de dormida a meio da semana, a mesma coisa. :)

Nos dias em que tenho a Irene, combinamos planos a três e jantamos algures ou se janta cá em casa e, quando a vou adormecer, despedem-se como se ninguém mais dormisse por cá, mas dorme... estão a perceber, hã? Hã? De génia! Ou, então, chega depois da Irene e eu irmos para o quarto ler histórias, que é aí por volta das 21h ou das 20h (em dias que não faça sesta).



De manhã, a saída ocorre antes da Irene acordar ou, então, falseia-se um "veio cá buscar qualquer coisa", algo do género. 

Não é porreiro acordar "tão cedo" e sair "à pressa", mas encontra-se sempre uma vantagem: dá para ir ao ginásio, chegar mais cedo ao trabalho e não apanhar trânsito... compensa :) Não para mim, que eu tenho de dormir cá em casa na mesma por causa da Irene, pelo que só tenho a ganhar ;)

Pelo meio há um banho que a Irene não me pede a mim, há brincadeiras em que não estou envolvida por estar a aproveitar para fazer as minhas coisas ou o que for e vão se criando laços... que, aliás, já estão tão criados que a Irene chega a pedir para que "seja assim para sempre". Óbvio que me farto de chorar quando isso acontece. 

Ansiosa pelo que aí vem. Todas as fases vão ser boas à sua maneira e todas terão o seu motivo. Esta é boa para dar espaço a toda a gente e também para não se passar muito do "namoro" para "morar junto", etc. 


É bom sentir que está tudo apaixonado.

Obrigada, Irene, por me/nos fazeres andar com calma :)



10.25.2018

Encontrei o desporto que mudou o meu corpo e não só...

Já experimentei muitos desportos e modalidades na minha vida: natação (anos), basquetebol, ginástica (trampolim, zero jeito), ténis (muito pouco jeito), cardio kick boxing (muito pouco tempo),  danças de salão (bem criança), ginásio, urban streaptease aerobics (não vale gozar, era bem girooooo, tipo dança de videoclip pop com uma professora fantástica)... ginásio 1, ginásio 2, ginásio 3, ginásio 4 (só da última vez, quando estava em Santarém, consegui gostar!) e mais uns quantos que me devo estar a esquecer.

Neste último ano, desde que regressámos do campo para a cidade, não mexi uma palha. Não sabia encaixar; tinha como prioridade dormir (e ainda tenho); achava a hora de almoço curta para ir ao ginásio, tomar banho e voltar ao trabalho; ir buscá-las já às 19h, casa, jantar e banhos: impossível à noite... até que descobri o Yoga, através da Joana Gama, que andava a "chamar a Sofia" (viram o que eu fiz aqui, Chama a Sofia ? uau!, que trocadinho nunca antes visto!...).

Experimentei, na fase mais louca da minha vida, com os preparativos para o casamento, filhas, trabalho e blogue (e com o David a trabalhar mais), à hora de almoço, e percebi que era isto. Era o que me fazia falta, era o que me fazia relaxar verdadeiramente e - eu não fazia ideia - está a ajudar-me a sentir músculos que eu nem sabia que tinha. A focar-me em mim, a centrar-me em cada parte do corpo. A aprender a respirar. A replicar o que sinto nas aulas para momentos de maior ansiedade. Ajuda-me a relativizar tudo, a afastar as más energias e pensamentos para longe de mim. A exigir mais um bocadinho de mim, da minha flexibilidade, do meu equilíbrio, mas a aceitar os minhas limitações. Com calma.

Eu era céptica, tão céptica. Tenho a certeza de que a minha mãe até se ri ao ler isto. Ela que fazia yoga e pilates e meditação e eu acenava com a cabeça a fingir que estava a ouvir o que ela me dizia. Era miúda.

Cheguei a tempo. Estou cá. E é para sempre.

Obrigada Mahima por me ajudares a descobrir-me, pelo incentivo e pela sabedoria.


Não quer dizer que não venha a fazer outras coisas entretanto e ao mesmo tempo: acho divertido dança, às vezes até tenho saudades de correr e até de alguns exercícios no ginásio, mas, para já, está a saber-me muito bem (só) isto. 

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