12.20.2017

Qual é o vosso melhor conselho para outra mãe?

Olá a todas :) 

No último livro do nosso blog, fizemos uma selecção dos posts que consideravamos mais úteis para quem não nos acompanhasse desde o início ou que não tivessesse tempo para ler os três posts por dia que já chegámos a escrever em tempos. Por baixo desses posts, temos alguns comentários vossos e respostas nossas porque vocês também são o blog. 




Neste caso - ainda não falei com a Joana - mas gostaríamos de vos incluir de novo. E porque "a Mãe é que sabe" (que também pode ser o Pai, não é uma questão de quem dá à luz, mas de quem está mais perto). 

O que querem dizer a outras mulheres que também vão ser mães ou algumas mães de recém nascidos ou a qualquer outra mãe que se possa cruzar com o nosso livro? Se a Joana concordar - ahah não falei mesmo com ela - usaremos os nomes que escreverem aqui nos comentários para publicar no livro. Todas juntas somos uma enciclopédia brutal e que pode ajudar com a dica certa no momento certo. 

Querem participar? 

Qual é o vosso melhor conselho? Um parágrafozinho, sff, senão também temos que vos por no nome das autoras e a Joana Paixão Brás já tem um nome bastante grande. :)

Um beijinho e obrigada, vamos dando notícias do "nosso bebé", mais um "bebé" em conjunto.


O meu instagram e o d'a Mãe é que sabe :)
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Não quero filhas-museu

Sabem aquela expressão "casa museu"? Pois bem, eu nem casa nem filhas. A minha casa é para ser vivida. Não tenho móveis com bibelots de valor, nem espero que elas não mexam nas coisas, nem espero ter tudo sempre arrumado e limpo e pronto a receber o rei da Prússia.  [nem por isso deixo de lhes incutir o respeito pelas coisas dos outros - nunca partiram nada em casa de ninguém {ainda}]

Também não espero que as minhas filhas estejam sempre quietas, penteadas, sorridentes e prontas a ser fotografadas pelo fotógrafo oficial da família real. É o que calhar. Gosto de sentir nelas a alegria espontânea de ser criança, de não terem grandes espartilhos nem viverem cheias de regras e exigências. Não quero filhas-museu. Quero filhas-coração, filhas-fogo, filhas-emoção. Mesmo que às vezes deseje secretamente que "se portem bem", isto é, que não dêem muito trabalho. Mesmo que às vezes deseje que elas sejam como um tapete ou uma moldura. Mas, no fim do dia, vou lembrar-me mais da gracinha, do grito histérico, da gralha no carro que não parava de falar em cocó, da euforia, do que propriamente do quão direitinhas se sentaram à mesa ou se pintaram dentro das linhas.
Vão com tudo, minhas filhas. Sejam felizes. 


Coisinhas de que possam ter gostado:

Casacos (estes) e calças - Chicco


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12.19.2017

Deixem-se de merdas

Deixem-se de merdas.
Um dia olham para fotografias de avós que já não estão, de tios que partiram cedo demais e percebem que esta vida é fugaz demais para perdermos tempo chateadas com o que não tem importância.

Deixem-se de merdas.
Não queiram (só) ter, parecer, desembrulhar. Queiram conversar, abraçar, sentir, cantar, dançar, viver e SER.

Deixem-se de merdas.
Não vejam o copo meio vazio em tudo, percebam antes que ele já esteve vazio e que agora já vai a meio. Nada ganhamos em lamentar, ganhamos tudo em confiar.

Deixem-se de merdas.
Rebaixar os outros para tentar sair por cima não nos põe lá em cima, não nos tira do mesmíssimo sítio. Já incentivar, dar a mão, fazer o bem, dá-nos retorno. Um dia, mais tarde ou mais cedo.

Deixem-se de merdas. 
Não gastem o que não têm, umas meias quentinhas podem ser uma óptima prenda e vivam esta quadra a apreciar as luzinhas, mas principalmente as luzes interiores de cada um (trocadilho mai lindo).


Deixem-se de merdas e tenham um Feliz Natal.



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