7.28.2017

Quero passar cá férias até falecer.

Sinto falta de ter algumas tradições familiares. Apesar de ter passado vários verões da minha  vida na Figueira da Foz (e se os amei a todos), fiquei sempre a sentir que Verão sem Algarve são só umas semanas a fingir.

O tipo de calor é diferente e sinto que o desligamento também. Como se houvesse algo no nosso espírito, uma espécie de placebo que nos deixa mais felizes, mais livres e com vontade para sonhar um ano com os próximos dias em que, todos juntos (sejamos nós quem formos) apanharemos este bronze de turista que fica mais achocolatado que dourado - pelo menos na minha pele.

Consegui por estas depois de ter diminuído drasticamente a resolução, até para não verem o início dos meus pêlos de gilette. 


Lembro-me de ter passado férias em Olhão e de ir de barco para algumas praias com a minha tia e com a minha prima e lembro-me que era saboroso mudar tanto de ambiente e que era muito feliz. Talvez seja isso que o meu corpo encontra, essas memórias boas, quando estou no Algarve.

Desta vez e ainda bem, pudemos vir passar uma semana de férias com um casal amigo que também tem uma filha pequena. Uma outra coisa boa do divórcio é o Algarve ter passado a ser um destino possível visto que quem manda agora sou só eu, hehe.

Sinceramente, pesquisei pouco sobre a ilha da Armona. A Joana, minha amiga - não esta pessoa com quem partilho o blog e por quem não sinto qualquer ligação afectiva, ahah - falou -me maravilhas daqui e o quanto vêm todos os verões para cá e isso bastou-me.

Inquieta-me bastante deixar o meu carro ali no porto de Olhão durante tanto tempo, mas é nestas alturas que fico feliz por ser "pobre" e por ter um carro que não será nem o 10° a ser roubado na rua.



O vir de barco para a ilha é, só por si, um detox qualquer mas sem andar a fazer xixi do rabo durante dias. Eu que vim no limiar de um esgotamento (mais ou menos vá) com o stress que tinham sido os últimos dias ou meses, o barco funcionou como se fosse uma espécie de abraço da mãe que nos encosta ao peito com tempo e entrega.

Chegamos e para tornar tudo ainda mais engraçado (menos para o Miguel que teve de nós ajudar a carregar as malas - obrigada, Miguel), demoramos uma meia hora até casa. Uma casa tão pequena, tão modesta, tão querida e tão aquilo que eu sinto que precisava...

Além da vantagem da casa ser pequena e, por isso, se demorar 10 minutos a pô-la impecável ao final do dia, parece que tudo faz mais sentido quando estamos menos rodeados de coisas e mais perto de quem gostamos. Parece óbvio, mas sentido na pele é ainda mais certo.

Há muitos restaurantes, mas o dinheiro não abunda e por isso, felizmente, comemos em casa depois das miúdas irem dormir. A Joana tem feito comida vegetariana que não me emagrece e o Miguel tem dado o seu melhor para me dar Sidra todas as noites - é a maneira dele de mostrar que até me curte, apesar de me ter dito que sou maluca pelo meu principal objectivo a jogar SIMS ter sido por as mulheres a se enrolarem umas com as outras (venham daí as acusações da minha homossexualiidade).

As miúdas têm-se entendido cada vez melhor - até porque a Irene já não está a arder de febre - e aos poucos já não há tanto ressentimento com a invasão de espaço mútua.

Agora que começa a ser excelente é quando  começa a acabar. Não estou entusiasmada por voltar, até porque vou ter uma semana demasiado atarefada pelos meus colegas da rádio irem todos fazer emissão em directo para o Meo SW.

Fica, no entanto, a intenção de levar comigo estes grilos que estou a ouvir agora e esta despreocupação com merdinhas que só aqui consigo tantos anos depois da última vez que me senti de férias.

Quero levar este tempo lento para Lisboa, em mim.

Entretanto, tenho aí vários dias ainda sem férias atribuídas (low budget), quem tiver casas modestas com um quarto a mais, estou disponível para lavar a loiça se não forem pessoas assim a atirar para o diferente no que toque a tendências homicidas e isso.


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7.26.2017

Nas férias relaxo

Relaxo em todo o sentido da palavra. Relaxo nos horários e nas sestas das miúdas. Relaxo do telemóvel (pego nele para falar com a minha mãe e uns 15 minutos diários para ir ao instagram). Relaxo caso elas adormeçam no carro uma vez por outra e fiquem sem tomar banho até ao dia seguinte. Relaxo, até, dos cânhamos e das sementes de girassol desta vida.

Quando fui desafiada a escrever sobre Lipton Ice Tea, imaginei claramente o sítio onde tiraria uma fotografia a beber um ice tea limão: na praia. É onde me sabe melhor, desde sempre. É onde, por estar de férias, feliz, descontraio (se as minhas filhas me derem 5 minutos de pausa) e deixo-me levar pelos pequenos prazeres desta vida. Como saladas (e que bem me sabem) e fruta mas como também sandes. Bebo água, mas bebo também um ice tea, geladinho, acabado de sair da geleira (sim, sim, tenho aquela família clássica que leva geleira para a praia). Como um gelado ou uma bola de berlim. E não faz mal. Com moderação e bom senso, sou mais feliz assim. Aprendi a dizer-me, sem culpa, que, caso me apeteça, não faz mal. De vez em quando não faz mal. Nas férias não faz mal. Em momentos especiais não faz mal. É certo que devemos ter cuidado com a quantidade de açúcar que ingerimos. O nosso corpo não precisa de açúcar além do naturalmente presente nos alimentos, alimentos estes que deverão ser o menos processados possível. E as marcas, conscientes disto, têm feito um esforço para reduzi-lo. Lipton reduziu a quantidade de açúcar de 7g para 4,5g por 100 ml, nos Ice Teas de manga, limão e pêssego, e 3,5g no Lipton Chá Verde (têm menos açúcar que algumas águas aromatizadas de compra, menos açúcar que outros iced teas)) substituindo uma percentagem do açúcar por stevia.

O de chá verde foi uma excelente descoberta (adorei o de hortelã e lima), mas o de limão é o de limão...



Post escrito em parceria com Lipton


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Férias neste canto do algarve? Sim, sim, sim!

Em tempo de férias, há menos blogue. Compreensível, espero eu. No entanto, como vamos tirando umas fotografias muito giras às miúdas e estamos a gostar muito destas férias, neste canto do algarve ainda tão castiço e pouco massificado (a Gama esteve bem perto, por coincidência), fico cheia de vontade de ir partilhando!
Espero que gostem. Se quiserem mais, estão aqui neste post: Quem está a trabalhar não devia abrir este post E há (muitas) mais no meu instagram aqui.


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FÉRIAS, QUERIA-VOS TANTO!
Queria, já não quer? (cssssstum).
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