7.27.2016

O dia dos saltos!

Querem saber mais do nosso fim-de-semana? Ai que bom! Imaginem lá como é que um fim-de-semana dá tanto pano para mangas! Acreditem que fiquei estupefecta com a quantidade de coisas que tivemos para fazer e tudo ou "dentro" do hotel (do recinto, vá) ou mesmo ao lado na Praia do Porto Novo. 

Fomos ver cavalos a mexer-se. A Irene já tinha visto cavalos antes em quintas pedagógicas e afins mas ou estão dentro da casinha deles (não sei o nome técnico) ou, então, não correm muito. Acabamos por ter o privilégio de assistir ao 36º Concurso de Saltos Internacional do Vimeiro (é mesmo no Centro Hípico do Hotel).

A Irene fartou-se de encorajar os cavalos a dizer "coragem, vai cavalo", que é como ela nos encoraja a mergulhar na piscina (mas sem nos chamar de cavalos... hehe). Ainda há mais uma temporada de Saltos em Setembro que deviam aproveitar.


 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

Depois dos Saltos, a Irene ficou inspirada a saltar também e fomos para os insufláveis. Escusado será dizer que foi "the time of her lifeeeee" e nosso também, que só tivemos de ficar sentados a assistir.

 

 

 

 

 


Vestido da Mãe - Coconut
Roupa da Irene - MOVE • MENT

Esquecemo-nos do coelhinho!!!

Fomos passar o fim-de-semana ao Ô Golf Mar Vimeiro (ainda tenho mais fotografias para vos mostrar, mas estou a dar um intervalinho - se quiserem ver, vejam aqui) e houve um problema gigante (a fingir que ainda não leram o título): esqueci-me da porcaria do coelhinho.

Quem é o coelhinho? Esse mesmo! Vocês sabem perfeitamente quem é o coelhinho, mesmo que com os vossos filhos seja um pássaro ou metade de um bife. O coelhinho é O boneco da Irene. O boneco com o qual ela dorme desde nasceu e que sempre que tem sono vai buscar para se agarrar às minhas mamas. 

Depois da viagem, chegamos a casa precisamente à hora da sesta da Irene e quando ela chama pelo coelhinho, senti um arrepio pela espinha acima em que tenho vontade de dar uma auto-belinha: 

NÃO HÁ COELHINHO!!!!!!!!!!!!!!!!AHHHHHHHHHHHHHHHHH! NÃO HÁ COELHINHO!!!

Em vez de tentar desdramatizar, abracei-me a ela para tentar ganhar tempo... e depois disse-lhe a verdade: "O coelhinho ainda está no hotel, mas a mãe vai arranjar maneira de ele estar cá hoje ou amanhã, prometo. Queres dormir com a ovelha?". 

Não correu bem. Só fez sesta duas horas depois, já mais conformada com a situação, mas fiquei a saber que não é impossível dormir sem coelhinho. Pedi, com muito jeitinho, a umas amigas que também lá estiveram para o trazerem para baixo. Trouxeram. Infelizmente só depois da Irene adormecer é que o coelhinho chegou a casa e engraçado que chegou a tempo da única vez em que ela realmente chamou por ele. 

O pânico do coelhinho. Deixo aqui um conselho a todas as mães que ainda vão ser ou cujos filhos ainda não se tenham agarrado a um boneco em particular: TENHAM DOIS OU TRÊS BONECOS.

Se alguém souber onde posso comprar o coelhinho da Necas em duplicado, digam-me.

A Isabelinha à esquerda e a Irene à direita a segurar na relíquia da vida dela.

7.25.2016

Querem ajudar o vosso filho a falar?

A Diana é uma leitora do blog que, como terapeuta da fala, quer aproveitar para vos ir dando umas dicas. ;) Obrigada, Diana! 

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Como referi num post passado, falar implica uma vasta diversidade de processos: precisamos de ouvir, processar o que ouvimos, pensar, recorrer a símbolos para expressar o nosso pensamento, escolher as palavras adequadas, construir frases, utilizar de forma correta os músculos para articular as palavras e ainda regular a capacidade respiratória. Tudo isto numa fração de segundos.

Tal como acontece no desenvolvimento das outras áreas, também na linguagem o  desenvolvimento é gradual e o ritmo não é o mesmo em todas as crianças mas embora todo este processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem seja natural, podemos e devemos estimular.


Como estimular? Todas as famílias são diferentes, cada uma encontra, no seu dia a dia, a melhor forma de ajudar o/a seu/sua filho/a a desenvolver a linguagem.

Deixo-vos aqui algumas dicas:

• Tirar, todos os dias, um espaço para conversar com a criança para que a criança saiba que esse é o momento onde todos podem partilhar aquilo que querem dizer ou perguntar.

• Falar devagar e estabelecer contacto visual com a criança (não precisam de falar a língua das baleias como a Dori no filme o Nemo).

• Estimular o desenvolvimento do pensamento, a estruturação da linguagem e a aquisição de vocabulário através do hábito da leitura, lendo para ou com a criança (mais tarde).

• Incentivar a aquisição de novo vocabulário cantando, lendo lengalengas ou fazendo rimas com a criança.

• Usar uma linguagem correta, rica e diversificada e evitar expressões como “chicha” em vez de “carne” ou “piu-piu” em vez de “pássaro”.

• Não fale à bebé com a criança e se ela disser, por exemplo, «au-au» para se referir ao cão, diga-lhe «o cão faz ão-ão».

• Ensine as palavras nos contextos próprios do dia a dia, ou seja, os alimentos quando estão à mesa, as roupas quando estão a vestir a criança, os animais quando vão ao jardim zoológico. A linguagem aprende-se melhor na realidade, que é mais palpável e interessante do que aprender nos livros.

• Falar de acontecimentos no passado, presente e futuro.

• Usar a mesma palavra várias vezes e em contextos diferentes “Onde está a bola?”, “Dás-me a bola?”, “Que bola tão bonita!”.

• Além de ensinar o nome de objectos, pessoas ou situações, ajude a criança a perceber a sua função e a relacioná-los com ela: “Olha o sapato!”, “De quem é o sapato?”, “O sapato é para calçar.”

• Falar e associar alguns gestos do quotidiano (por exemplo, olá, adeus, vem cá, ali).

• Descrever as atividades do dia a dia, diversificando e adequando o vocabulário.

• Faça perguntas abertas ou de escolha múltipla para que a criança fale mais: em vez de perguntar “Queres comer carne?” e “Queres comer peixe?” pergunte “Queres comer carne ou peixe?”.

• Dê-lhe espaço e tempo para responder, promovendo uma linguagem mais espontânea.

• Ajude a criança a esperar a sua vez quando quer algo, ensinando-a a jogar “agora sou eu” e “agora és tu”.

Estas são apenas algumas das muitas estratégias que podem usar com as vossas crianças.

Agora toca a arranjar só 5 minutinhos dos vossos dias para conversarem com os vossos filhos. ;)