10.20.2015

O percentil da Isabel... enfim...

Atenção que não é a mãe da Isabel quem está a escrever. Sou eu, a mãe da Irene. 

A Joana Paixão Brás adooooora tudo o que seja festa, decoração, pormenores, etc. Porém, no ano passado, a sua bela filha Isabel foi vestida com um babygrow que parece uma ovelha para a creche. Foi "para safar", disse. 

Não gostei. Não gosto quando a Joana se arma em Joana Gama. Isso era o que eu faria no caso da Irene. Ou lhe punha um guardanapo na cabeça e dizia para ela fazer "buhhhh" e pronto: um fantasma. E um guardanapo de marca branca, que não há cá finesses. 

Não quero que a Isabel olhe para trás (quer dizer, quero, senão é sinal de que tem um torcicolo daqueles bem complicados e não desejo isso à minha sobrinha) e repare que a mãe dava tudo dela em todas as ocasiões festivas, menos no Halloween e que ela ia sempre num babygrow esquisito para a escola, mesmo aos 16 anos, quando já tivesse que se despir toda para ir à sanita. 

Assim sendo, espetei-lhe um fato a condizer. Desde pequenina que a Isabel "blá blá está num percentil baixo" que a pediatra sempre desvalorizou (e, pelos vistos, bem, porque ela está feliz e saudável), mas claro que a Joana durante muito tempo não falou doutra coisa. 

Apresento-vos a Isabel ossinhos! :)

Obrigada ao pai da Isabelinha pelas fotos! E... pela Isabelinha, também.

Nota: Será que se eu vestir este fato me desaparecem as asinhas das chávenas de café de lado? Ou as pegas de amor... ou... de raiva? 


 











Se não quiserem que os vossos pequenos "olhem para trás" e vejam que a mãe deles não se esforçou à Joana Paixão Brás ou, se quiserem algo melhor que um guardanapo de marca branca e que, além de gira, seja de boa qualidade... safei-me na Imaginarium

Já agora, se a Irene também tivesse uma ocasião semelhante, vestia-lhe este! Adoooro!




O meu marido não fazia a mínima ideia, mas aconteceu.

Fomos à casa nova. Que ainda nem existe. Nem no papel. Já escolhemos o terreno e já demos sinal. Agora é esperar e, segundo muitas de vocês, passar por uma tortura imensa por desacordos com arquitectos e construtores e escolhas de coisas, mas que, tal como todas disseram também, "vale muito a pena". 

Estou tão, mas tão feliz. Apesar de, infantilmente, haver uma parte minha irritada por demorar tanto tempo. Sinto-me no Natal, com 5 anos, mas ainda serem 7 da tarde. O Frederico e eu fomos vestidos da mesma cor, parecemos bffs. Ele não fazia a mínima ideia que eu ia vestir esta cor (ah-ah!!! o título sensacionalista explicado hahaha adoro fazer-vos isto). Nem eu fazia ideia. Quando olhamos um para o outro no elevador, ainda pensámos em ir trocar para não parecermos um casal que julga ser um par de gémeos idênticos, que ainda se veste de igual. 





















Já agora... ontem, no 5 para a Meia Noite, estreiou a rubrica Ferro Activo onde entra o meu marido (Frederico Pombares) e a sua trupe (Henrique Dias e Roberto Pereira). Vale a pena ver. Ui se vale.

10.19.2015

Rrrrrrr Tinha de nos acontecer isto na viagem!

Não, desta vez não nos esquecemos da mala em casa.
Desta vez não perdemos a carteira.
Desta vez não perdemos o telemóvel no metro.
Não deixámos a máquina fotográfica num banco de jardim.
Desta vez não deixámos os sacos de compras de Camden Town no autocarro.
Não chegámos ao aeroporto e afinal o voo que tínhamos comprado era para dali a um mês.
Desta vez não deixámos o passe dos transportes sabe Deus onde.

Mas...

Tinha de acontecer alguma coisa!

Claro que tinha. Numa viagem dos Brás da Silva tem de haver aventura, nervos, stress. Estávamos a chegar ao fim e a cantar de galo, todos contentes.

Acordámos com as galinhas. Malas e carrinho e Isabel a caminho do metro. Descer escadas com duas malas e carrinho, chegar à plataforma e não conseguir entrar em nenhuma das carruagens. Desistir. Subir as escadas todas. Ir de autocarro. Apanhar o metro. Trocar de linha. Trocar de linha novamente. Isabel que não queria estar no carrinho. Uma hora já tinha passado e ainda faltava bastante para chegarmos a Heathrow. Estávamos finalmente na linha certa.

No meio desta canseira, tive uma luz. "David, tens a certeza que é este o aeroporto, certo?" Tinha sido ele a fazer o check in online na véspera, mas algo me disse naquele momento que não podia confiar nele. "Acho que sim". Como assim, achas?! Não tínhamos rede nos telemóveis para confirmar. Lembrei-me que devia ter um pdf no telemóvel com esse registo. LGW?? London Gatwick? Ia tendo uma coisinha má, mas desceu em mim um "vamos lá resolver esta porcaria JÁ!" Perguntei no metro, um senhor ajudou-nos. Teríamos de trocar de linha mais à frente e ir até Victoria. Em Victoria, com sorte, apanharíamos o comboio a tempo. Quanto tempo demora até ao aeroporto? 30 minutos. Olhei para o relógio. Impossível. Ainda ter de trocar de linha, sair em Victoria, comprar bilhetes. Bem. Vamos tentar. Fiz as contas, novamente. O comboio chegaria às 10h15 e as portas para o check in fechavam às 10h25. Mas e se o comboio se atrasasse? Como ir até ao check in em menos de 10min com a tralha toda?  Corremos desvairados. A essa altura já tinha visto algumas alternativas, como ir no voo seguinte para o Porto. Mas, com uma criança de ano e meio, ainda ter de fazer mais uma viagem de comboio até Lisboa, pareceu-me uma ideia terrível.

Conseguimos. Conseguimos!!!

E viveram felizes para sempre. até à próxima viagem.