8.25.2015

Vamos de viagem!

É só amanhã, mas já estou com os chamados "piquinhos no pipi" há mais de um mês e tal. Nunca gostei tanto ir de férias. Antes de ter vida pessoal, até ficava um pouco assustada por não saber bem o que ia fazer com tanto tempo disponível e porque adorava trabalhar. 

Agora estou louca para ir. Vamos passar uma semana inteira em Sesimbra (uau, que longe e que inspiracional) com o sogros numa casa alugada com piscina. Era mesmo isto. Além de mudar de sítio, aproveitar para os sogros conhecerem melhor a neta e vice-versa e, não vou mentir, para eu conhecer melhor também esta minha família também. Estou tão ansiosa. 

Vai ser óptimo descansar enquanto oiço a Irene a rir-se com os avós. Vai ser maravilhoso poder dar a mão ao Frederico enquanto sabemos que a Irene está bem e que estamos ali ao lado. Mesmo que não fosse bom, iria ser óptimo. Estou mesmo a precisar disto e acho que a família também. Um dia escrevo um post de como (não) mantive a minha sanidade mental estando há dois anos em casa, sem trabalhar e 24h por dia com o meu marido. 

Acabei de ir almoçar com a Joana Paixão Brás ao Alegro e comprei a primeira (e última, pelo preço, pfff) mala da Irene. Já estou a imaginá-la a andar com ela para a casa do pai e da mãe quando nos divorciarmos. Ahah. Brincadeira. Estou mais a imaginá-la a passar um fim de semana fora com o namorado como fez o meu irmão há uns tempos, mas com a namorada. Apesar de ser bonito o suficiente para ser gay. Sim, claro que há gays feios, mas quando são giros, são muito giros. 

Fui lá buscar abaixo a nossa mala de viagem de casamento (sniffff) e começam agora as arrumações! 


Entrou na adolescência!

Ainda não me chama parva, chata e ainda não me disse que me odeia, mas já não deve faltar muito.

A novidade agora é fechar-se no quarto dela. Não me deixa entrar. Expulsa-me. Empurra-me e fecha a porta. Pergunto se posso entrar e diz que não. Deve ir escrever no diário, ler a Ragazza e beijar os posters dos Take That, enquanto ouve na cassete dos Onda Choc "Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora". Debaixo da cama deve ter um Toblerone e deve andar a ver a série Riscos às minhas escondidas.

Ai espera, isso era eu, nos anos 90.

8.24.2015

Gravidez: Contar ou não a toda a gente?

Quando engravidamos, estamos num tal estado de excitação (e incredulidade) que queremos gritar aos sete ventos que vamos ser mães!

Lembro-me bem do dia 29 de julho de 2013, uma segunda-feira à tarde. Depois de sair da consulta de rotina e de ter descoberto que estava grávida (de seis semanas e 3 dias), quis ligar logo ao David a contar mas lá me tive de conter para lhe fazer uma surpresa daquelas. Quis ligar à minha mãe, ao meu pai, ao mano, aos meus melhores amigos. Quis contar às senhoras da caixa da Zara, onde fui comprar os primeiros babygrows. Andei nas nuvens. É disso que me recordo daquele dia.

Contei ao David, em casa (fiz vídeo sem ele se aperceber, mas ele é chato e não mo deixa mostrar porque a reação dele foi "estás a gozar?!" com um enorme queixo caído Hehe. Vou ali tentar convencê-lo). O meu irmão também estava na cozinha e foi a segunda pessoa a saber. Depois resolvemos ir a Santarém contar à minha mãe (dia 29 era um dia importante e ao mesmo tempo triste, por isso não podia ter calhado melhor) e depois fomos a Almeirim contar ao meu pai e ao meu avô.

Aproveitei que o Renato, a Daniela e o Sérgio estavam por Santarém e convidei-os para jantar. Também os surpreendi com o babygrow. :)

Depois, contámos à cunhada pessoalmente, e soubemos nesse mesmo dia que ela também estava grávida! Foi a loucura! Não aguentámos e tivemos de contar também à sogra, que soube por telemóvel e veio a correr para Lisboa. Duas netas? Wow. (Nasceram com um dia de diferença!).

Dois dias depois, convidei a Raquel, amiga de sempre, para jantar e contei-lhe. Tudo gravado pelo telemóvel. Chorou imenso. Foi lindo de ver.

Acho que antes dos três meses contámos a umas 20 pessoas. As mais próximas. Andei ali a morder a língua para contar a mais pessoas que me são queridas, mas contei àquelas que, caso a gravidez não tivesse vingado - sei que é mais comum do que imaginamos e nem quero pensar na dor -, iria querer ter ao meu lado, a apoiar-me. Contei àqueles com quem partilho as coisas boas e as coisas más da minha vida.

Mas também sei que há muitas mães que conseguem esperar as 12 semanas para contar a toda a gente e que conseguem guardar segredo, com os futuros pais. Uau, não sei como conseguem, a sério! Eu transbordava alegria e excitamento por todos os poros - apesar de me estar a sair o estômago pela boca -  e acho que até tinha um carimbo na testa.

Vocês são mais expansivas, como eu, ou conseguiram esperar para contar mais tarde?



* Imagem WeHeartIt