6.24.2015

a Mãe dá (#21) Umas alpercatas bonitas para esses PAEZ

Já tinham saudades que a Mãe desse coisas? 

a Mãe também tinha muitas saudades. E como achou que vocês têm de ter os pezinhos dentro do melhor compromisso do mundo entre o que é confortável e bonito (ao contrário dos outros sapatos que têm um nome parecido com crocodilo), aqui estão não um par de PAEZ mas dois pares de PAEZ. 

Um par para vocês e um par para a vossa criança (se tiverem duas, fica um para cada e no outro andam descalços, como a sola é baixa, não vai fazer muita diferença na coluna)! E, ainda por cima, podem ser como nós e escolher a combinar!

Estes são os que a Joana Paixão Brás escolheu. Os meus estão todos sujos e achei melhor não por aqui não fossem os senhores da PAEZ dizer: "então, pá?". 

Boa sorte!! ;)





Para concorrerem, só têm de:

a) fazer like na página da Paez Portugal
b) fazer like na página d'A Mãe é que Sabe 
c) partilhar este post no seu Facebook pessoal
d) comentar este post (aqui, nesta mesma página e não no fb) dizendo o quanto gostam de nós e não conseguiriam viver sem nós + o link do perfil (para vermos se fizeram tudo direitinho, que isto não é "o da Joana" - por acaso, é... mas shhh).

Condições:
O vencedor será anunciado dia 1 de Julho (a não ser que me esqueça e aí prometo ser asap hehe)
O vencedor será escolhido aleatoriamente através de random.org (mas esmerem-se na mesma nos elogios só porque sim).
Só é válida uma participação por endereço perfil de Facebook.
O vencedor terá mesmo de cumprir todos os requisitos enumerados anteriormente.

Afinal estou mesmo toda f*%7p# das costas!!!

Nem a propósito. Parece que tenho um dedo que adivinha ou sei ler nos búzios. Ontem escrevi isto (Estou mais corcunda que o outro da Disney), referindo-me mais à parte estética da escoliose e da minha postura. Mas o que vos tenho a dizer, minhas amigas, é que isto pode dar dores do demo!!! 

Passei a noite toda a chorar, com dores na zona da omoplata, do ombro e que me apanhava o braço todo até ao pulso (agora parecia mesmo uma velhota a falar). De vez em quando tinha descargas eléctricas pelo braço fora. HORRÍVEL! Só me fez lembrar um episódio de ciática quando estava grávida em que parecia que me ia "descadeirar" toda. Ainda por cima não tinha Voltaren em casa, tive de me enfrascar em Spidifen. As dores eram tantas que nem pensei e pus, mesmo com o David a dizer-me que não seria boa ideia, botijas de água quente nas costas, para aliviar momentaneamente e conseguir dormitar. ERRADO! Apesar de aliviar na hora, aumenta a inflamação. Deve colocar-se antes uma toalha molhada fria (espremida) a forrar uma botija de água quente para fazer um "quente húmido".

Não aguentei e já fui a um fisioterapeuta que me viu, além das contraturas enormes, duas vértebras torácicas deslocadas e uma cervical também deslocada (e pô-las no lugar). Disse que a região estava toda inflamada e que não me iria desfazer já as contraturas, só depois de passar a inflamação. Deu-me uns choques eléctricos, fez-me uma massagem com anti-inflamatórios e marcámos novo encontro para a semana.

Conselhos: 
 
- ir ao ortopedista, fazer Raio-x, e ter credencial para fazer fisioterapia

- fazer massagem pelo menos uma vez por mês (e não confundir com as massagens de SPA)

- fazer pilates e/ou ioga

- quando estou em frente ao computador, pôr uma caixa de sapatos ou algo dessa altura debaixo dos pés para me obrigar a endireitar as costas

- fazer coisas tão simples como espreguiçar-me várias vezes ao dia (para arranjar espaço entre as vértebras e lubrificar as articulações) 

- encostar-me de costas à parede, com os calcanhares colados à parede e ficar assim direita uns segundos, respirando fundo

- alongar o corpo algumas vezes ao dia, respirando fundo, sobretudo depois de dar colo, dar banho e tarefas que impliquem esforço nas costas


PALAVRAS QUE FICARAM A ECOAR NA MINHA CABEÇA:

Não posso "deixar isto neste estado", sou "demasiado nova para estar assim" e que "estas dores se vão repetir muitas vezes se não eu fizer nada". 

Era mesmo deste estalo na cara que eu precisava. Escrevo-vos ainda cheia de dores e aviso-vos já que não são levezinhas. Por isso, se estão neste estado (muitas de vocês responderam a dizer que estavam iguais), vão tratar de vocês, não se deixem chegar a este ponto em que chorei mais do que com as contracções mais fortes (daquelas que marcavam 127) do parto.

Nunca tinha ido a um mercado!

Depois de ter confessado que nunca tinha comprado roupa na feira, agora este post. Mais um bocadinho e acham que estive fechada numa cave.

Nunca tinha ido a um mercado, que me lembre. Claro que já devo ter ido quando era pequenina, com os avós ou com os pais, mas esta é a primeira vez que fui voluntariamente e com um interesse genuíno sobre o que se passa por lá.

Fui à corajosa. Não costumo ir a sítios onde saiba que vai haver confusão e não vá haver lugares para estacionar, mas a convite da minha amiga Renata (a que me aconselhou a abóbora) lá fomos. E que desculpa tinha eu para não ir se ela ia com o filho de 7 meses? 

Fomos ao mercado de Benfica. Consegui que a Irene aceitasse o carrinho com alguma negociação e distracção. 



Fui mesmo numa atitude turística. Observei aquilo com o meu defeito "profissional". Observei como é que as diferentes bancas comunicavam o produto, o que afirmavam ser diferente, a maneira como tratavam o cliente, etc. Acho que é super agressivo haver bancas do mesmo ao lado umas das outras. Em que, ao escolhermos uma, estamos a preterir outra. Na cara do respectivo representante. 

A minha amiga contou-me que, passado uns tempos de se ir ao mercado, escolhem-se as bancas preferidas, outras deixam de o ser e depois tem que se evitar algumas bancas que pioraram a qualidade dos produtos, mas que não é algo que se vá dizer, não é?

Parece-me uma espécie de discoteca onde as pessoas são sempre as mesmas, mas que toda a gente já se andou a papar. É preciso um jogo de cintura e uma sensibilidade acrescida. Além de que, pareceu-me, as pessoas do mercado não terão papas na língua em dizer o que sentem se não gostarem de algo.


Confesso que, será certamente um problema meu, acho que existem pessoas más e boas em todo o lado, mas que, no mercado, será mais difícil distinguirmos umas das outras se não formos clientes assíduos. Sinto que, se não gostarem de mim, que me espetam fruta menos fresca. Não tenho prática nisto, mas senti que é preciso cair-se nas graças das pessoas que estão nas bancas para que tudo corra pelo melhor.

No fundo, é capaz de ser tudo assim, não é? Menos os médicos. Espero que, pelo menos, os médicos não.