5.01.2015

a Mãe desbronca-se (#06) mais uma catrefada de respostas!

Se também nos quiserem fazer perguntas estúpidas, boas, palermas, assim-assim, estejam à vontade e comentem aqui (o aqui tem outra cor porque é como se fosse um atalho para outro sítio, está bem? Isto casa alguém de 78 anos a ler o blog). Olháimagem bonita para parecer que são duas mães a falarem uma com a outra!




Olá Elisabete. Com que idade se está a referir? Se for quando os filhos tiverem 40 anos, espero que seja porque o resto do carro já está ocupado. Eheh :) O que tenho a dizer... acho que depende de cada mãe e de cada criança. Uma amiga nossa, a Cristina, tem uma filha que era (não sei se ainda é) chata para andar de carro, estava sempre a pedir atenção, ao ponto da mãe ter que parar o carro para por a chucha de vez em quando. Quando assim é (seja porque a filha quer ou porque a mãe acha que deve ser), quando for outra pessoa a conduzir, o melhor, para evitar nervos é irem as duas no banco de trás, não é? 

Tenho outra amiga que também tem uma filha que era chata para andar de carro e, da última vez que falámos disso, ela dava-lhe uma bolacha e pronto. Até acabar a bolacha tinham uma viagem sossegada. 

Eu já andei no banco de trás com a Irene numa fase em que experimentámos mudá-la para uma cadeira auto em vez do ovinho e reparei que ela ficava com a cabeça toda caída para a frente. Fazia-me muita confusão e durante esses dias até admitir que tinhamos de voltar ao ovinho, andei lá atrás com ela. De resto, sempre que sei que vai fazer uma birra enorme até casa, vou lá atrás para lhe poder ir dando coisas para não estar a viagem toda aos berros. Não consigo mesmo ignorar ou pensar "já passa". Temos mesmo um mecanismo (além do amor que sentimos por eles, claro) que nos impele a agir quando eles choram e não estar lá atrás com ela, sendo que não sou eu quem está a conduzir, parece-me estúpido. 

Quando sou eu a conduzir, vou descobrindo brinquedos que me vão dando o tempo que preciso para ir de um lado ao outro, mas só costumo ter problemas à "vinda" porque "à ida" a Irene está sempre descansada e vai distraída sozinha. 

No fundo é mais uma que "a Mãe é que sabe", mas o ideal seria arranjar um mecanismo em que fossem todos independentes, digo eu!


Eish, o que tu foste buscar, Rita. A Irene acorda feita parva de duas em duas horas durante a noite. Costuma deitar-se ou às 7h30 ou às 8h30. E acordar às 7h30 ou 6h30. A Irene não aceita chucha durante a noite e não consigo adormecê-la sem ser ao dar-lhe mama e colo, nem quero fazer o desmame tão cedo (sou "adepta" do desmame natural - que é quando ela quiser deixar de mamar e não eu). As noites não são, de longe, o melhor da minha experiência de maternidade.  O que vale é que adormece rápido com a mama (e eu também porque quando se dá mama durante a noite, a mãe também adormece mais rápido, aliás até saíram uns estudos que dizem que as mães que amamentam acabam por dormir mais do que as outras mães por causa deste mecanismo).



Ui, Cláudia. Este tema é muito delicado. Não consigo generalizar assim a espécie masculina. O meu marido, no início, não era muito participativo, mas acho que, acima de tudo, por eu ser fuça e as coisas foram ficando assim. Além de que, quer se queira ou não, sendo que sou eu quem vai dar de mamar à Irene durante a noite, não acho que deva acordar o Frederico só para ir assistir ou pegar nela ao colo enquanto ponho a mama de fora. Restam as refeições e mudar a fralda e dar banho que faço de bom grado (excepto quando está naquelas fases de comer mal). Agora, naturalmente, as coisas têm ficado mais divididas. Ele têm dado o almoço à Irene para eu dormir, por exemplo. É agora também ele quem faz a comida para ela (é ele o cozinheiro cá de casa). Acho que, acima de tudo e aprendi isto recentemente, temos de aprender a comunicar antes de estarmos aborrecidas com o assunto. Se estivermos a "meter para dentro" e depois falarmos com eles, já é mais de meio caminho andado para discutir, nem que seja para discutirmos sozinhas e fazermos "nós a festa e apanharmos as canas" enquanto eles continuam a jogar FIFA. 

Eu também sinto, muito cá dentro, que devia ser eu a fazer tudo. E, por isso, gostava que fosse ele a oferecer-se para fazer coisas por querer fazê-las e não eu a pedi-las (isto é um raciocínio que só nós, mulheres, percebemos, pelo que me tenho vindo a aperceber). Visto que nem sempre acontece, temos de tentar ser inteligentes e de não sermos as nossas maiores inimigas. Queremos ajuda? É pedir. Eles ajudarão, de certeza. Ah! E temos também de ser bastante tolerantes para o momento em que eles vão fazer o que queremos... É complicado... é... 

Outras mães com outros conselhos? 


As primas

São três. A Laura tem 4 anos. A Alice e a Isabel têm um dia de diferença. A Laura está na fase do cor-de-rosa, dos brilhantes e das princesas. A Alice está na fase de correr, meter flores na boca e de querer trepar tudo. A Isabel, vocês já conhecem. Está na fase dela. Ainda não anda, passa a vida a bater palmas, diz "olá" a tudo o que mexe, gosta de pedras e de cães. Hoje comeu 4 morangos e mais lhe tívessemos dado. É boa boca e gosta de petiscar.

Hoje apanhei a Isabel e a Alice a falarem uma com a outra. Lá se entendiam com os seus "da, da, da". Ainda há uns meses, pareciam umas plantas na sala e agora já aqui estão a explorar tudo, a mostrar os seis dentinhos que têm, a fazer birrinhas também. Sim, pedras por aqui não faltam, mas elas querem invariavelmente a que a outra tem na mão. Faz parte. Tenho a certeza de que vão ser grandes amigas e - não vou dizer, não vou dizer, não, não! - daqui a menos de nada vão estar a sair à noite juntas, a trocar SMS e a desabafarem amores não correspondidos e a chorarem corações partidos.















Já somos famosas (#08) - Para verem de fininho aí no trabalho

(Se não tiverem paciência para ler esta treta toda, passam logo para o vídeo no final. Se não tiverem paciência para ver o vídeo, passem para outra tarefa da vossa vida. Se não tiverem paciência para essa tarefa da vossa vida...)


Vá, sabemos que têm mais que fazer do que ficarem coladas à televisão a ver um programa da tarde da RTP para verem estas duas lontras. Sou só uma, mas parece que se arrastar a Joana comigo a coisa fica mais leve para o meu lado.

Gostamos muito de ir ao Há Tarde. Obrigada pelo convite. Fomos muito bem recebidos logo desde o início, mas mesmo início. O senhor da portaria era muito sorridente e explicou devagarinho onde tinha de ir para estacionar. Ainda bem que foi devagarinho que eu, para seguir direcções, sou mais estúpida que um miolo de pão. Pergunto, mas depois não oiço a resposta.

Assim que saímos do parque de estacionamento fomos logo raptadas para a maquilhagem e cabelos. Fui maquilhada por uma rapariga muito gira e simpática (Margarida Santos Make-Up Artist) que além de ter aceitado comer um dos meus melões (calma, daqueles tipo pastilha elástica) foi também porreira ao ponto de me dizer "já fazíamos as sobrancelhas". Eu respondi: "já fazíamos tudo, é que nem tens noção". Um dia destes, quando quiser ficar com um ar aceitável, irei combinar com ela. Tenho de fazer um a limpeza geral. Mesmo. 

Depois fomos para os cabelos e infelizmente cometi o erro #1 de quem é convidada para ir à televisão: não fui com o cabelo fresquinho. Eu pensei: "lavei ontem à noite, ainda está meio húmido e tudo, com uma boa secadela...". Pois, pois, mas e se a cabeleireira tiver pouco tempo e não nos entendermos bem uma com a outra? Foi o caso. Muito querida, mas sinto que fui a parecer um travesti triste. Só tem problema o triste, claro. A Joana ficou óptima, como sempre. Ela há de ter sempre aquele ar impecável de quem cantava nos Onda Choc e estava vestida de Cenoura da cabeça até aos pés. 

Depois fomos para o estúdio e mostraram-nos o Herman em k-line com o qual tirámos algumas fotografias. Não sei se a Joana quer que eu ponha aquela em que estamos as duas porque ela diz que parecemos muito baixas, mas estou a borrifar-me porque, por acaso, estou muito linda. Sabem como são estas coisas.





Não estivemos com o Herman que foi actuar a Espinho (que pena), mas estivemos com a nossa amiga Vanessa (adoro dizer "nossa amiga" - a Joana Paixão Brás é que é da televisão e eu estou a colar-me mesmo à má fila). Posso dizer que a Vanessa é das pessoas mais acessíveis que já conheci neste meio. Sempre me tratou de igual para igual (não que não tivesse motivos para fazê-lo, mas há pessoas que o fazem na mesma), sinto-a muito genuína. Não sinto o mesmo em relação a outras apresentadoras. TAM TAM TAM!! O drama, o horror. Quem serão? Nem eu própria sei bem os nomes, borrifem-se para isso. 

Pronto. Sentamo-nos no sofá. Eu estava constantemente a ajeitar o cai-cai que é mesmo digno desse nome, a Joana estava na dúvida se levava uma espécie de bandolete hippie e ficamos a ver como estávamos na câmera do telemóvel.  Era agora a nossa vez: 



Tentei por aqui o vídeo embutido, mas não estou conseguir. Ponham aos 14:14 e, a partir daí, "é a gente". 



Um muito obrigada novamente a toda a equipa. TODA! TODA MESMO. TODA! Até a rapariga da língua gestual que parece que se fartou de curtir. ;)