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6.03.2019

Tenho claramente um problema

Tenho claramente um problema a fazer malas para férias. [problema de primeiro mundo, bem sei] 

Ou é 8 ou é 80.

No fim-de-semana passado claramente levei roupa a menos. Não contei, por exemplo, com um descuido da Luísa (raro, mas acontece). Lá fui eu lavar os calções dela porque já não tinha mais roupa caso sujasse a única que sobrava. Também gostava de ter levado mais umas calças para mim, que, com os colos, ficaram imundas. Não adorei a sensação de não ter opções. Sou claramente de fases. Já chegámos a ir para a costa alentejana com a roupa do corpo e foi fantástica a sensação de libertação e desapego.

Mas depois, a fazer malas para uma semana, exagero! Levo duas camisolas quentes para ambas, não vá estar frio. Dois casacos, não vá estar fresco à noite. E depois calções e t-shirts e vestidos que não acabam nunca. Até lhes perdi a conta. Fico com medo que sujem durante o dia, ou que as molhem, e que depois do banho precisem de outra muda. Para mim, 3 pares de calças e uns quantos vestidos e saias e calções... para quê, mesmo? Vamos para um destino de chinelo no pé, pá! Vamos para Porto Santo. Bastava 3 calções e 7 t-shirts e uma camisola estava a andar de mota. Mas não. Todo um mundo numa mala. Tenho de aprender a conter-me que em setembro esta mala, que usei para as três, vai ter de servir para os quatro.

No outro dia enviaram-nos um e-mail a pedir dicas sobre este assunto, mas eu é que vos peço a vocês!



Como fazem?


5.15.2019

Luxemburgo e Alemanha: a nossa viagem

Não estava à espera que fosse tudo tão bonito.
Assim que os nossos primos emigraram e nos começaram a enviar fotos que percebemos que tínhamos de lá ir - por todas as razões. 
Comprei as viagens às escondidas do David e foi esse o presente dos 35 anos dele, que ficava a calhar no dia do regresso.

Depois de uma viagem atribulada (com direito a 3 pessoas de 4 a ficarem mal-dispostas e a uma dela ter vomitado no avião - a Luisinha), lá chegámos ao Luxemburgo. Nesse dia, demos uma voltinha pelas redondezas, fomos buscar a prima delas à escola a pé (estava na sala da meditação. são eles que escolhem para que sala querem ir, no ATL, que giro!) e passámos por campos com ovelhas, tudo muito calmo e verdinho. 

No segundo dia, fomos até a um sítio inesperado, na Alemanha, a 35kgs do Luxemburgo. Foi o momento UAU - ou WOW - da nossa viagem. Depois de um caminho pela floresta, numas plataformas de madeira, chegámos a Baumwipfelpfad Saarschleife (sim, nem eu sei dizer ou escrever, fui copiar claro)... uma vista incrível sobre o rio Saar que serpenteia e dá uma curva de quase 180 graus por entre a vegetação frondosa, a mais de 1000 metros abaixo do miradouro onde nos encontrávamos. Impróprio para quem tem vertigens, mas lindíssimo. Fica em Orscholz, para quem quiser visitar.





Ai que fofinhos de ténis iguaaaaaais 



Depois, fomos até Trier, a cidade mais antiga da Alemanha. Vale muito, muito a pena. Queremos voltar lá um dia porque ficou imenso por explorar, como a casa do Karl Marx, o anfiteatro ou as termas imperiais. Conseguimos ir até à Porta Nigra, o principal portão da cidade, do século II, imaginem. A praça principal é lindíssima (praça do mercado), com mercado de fruta e flores, vinhos, gelatarias e restaurantes - antes e uma fonte muito bonita (o ambiente que se vive é excelente) e, a uma curta distância, dois monumentos imponentes, como a Catedral de São Pedro, a mais antiga da Alemanha, ou a Igreja de Nossa Senhora, a Liebfrauenkirche, da fase inicial do estilo gótico, lado a lado. Vale a pena entrar. Tudo isto é pertíssimo.



Só vos digo que este carrinho de gémeos EchoTwin da Chicco é muito, muito bom para quem tem filhos com idades próximas e gosta de viajar.
Só tenho pena de não me ter apercebido disto já nas outras viagens que fizemos com as duas! Vai connosco nas próximas viagens, de certezinha!

Destaco 3 coisas no carrinho: o facto de reclinar totalmente, o facto de ter uma capa para a chuva que nos permitiu andar na rua num dia muito chuvoso e, claro, o facto de poderem ir lado a lado a dar a mão, a falarem e a rirem-se <3 









Esta cidade aguçou-nos a curiosidade pela Alemanha (Berlim está na nossa lista há que séculos, mas fomos colocando outras cidades à frente) e gostávamos de ir também até Frankfurt, Düsseldorf, etc, etc.

Claro que o nosso foco acabou por ser a capital do Luxemburgo, Luxemburgo. Acho que se lá voltássemos agora, ainda teríamos coisas para ver. Não é a toa que lhe chamam "a mais bela varanda da Europa". A cidade tem pontes enormes (a ponte Adolfo é qualquer coisa de imponente), vales incríveis e é tudo muito verde, arranjadinho, bonito. Obrigatório: descer até ao Grund (tem elevador) e deixarem-se perder pelas ruas e passear perto do rio. Caminhámos até ao Palácio Grão-Ducal, à Catedral de Notre-Dame, passámos pela Praça Guillaume II... e Chemin de la Corniche. Fomos ainda à zona mais moderna, onde está o Mudam - o museu de arte moderna. Para os miúdos, aconselho o parque Edouard Andre, que tem um barco de madeira enorme para eles explorarem, com escorregas. Adoraram.























No último dia, fomos até Vianden, no norte do Luxemburgo, com um castelo construído entre os séculos XI-XIV, no meio do verde. O caminho até lá é muito bonito e o passeio junto ao rio também. A pequena cidade parece sair do filme Chocolate. Até o escritor Victor Hugo ficou fascinado pela região e viveu por lá. Na Segunda Guerra Mundial, a cidade foi invadida pelos alemães e serviu como base para que invadissem depois Sendan, em França. Almoçámos por lá (foi lá que cantámos os parabéns com um bolo óptimo improvisado e comprado a umas portuguesas simpáticas que lá trabalhavam) e demos um passeio junto ao rio Our, que tem uma vista linda para o castelo.










Todo o percurso feito entre cidades é lindo! Passámos perto de Saarburg (mas já não tivemos tempo de visitar) e fiquei com a pulga atrás da orelha com Cochem, na Alemanha, que me parece muito bonita, assim como o castelo Eltz, lá perto.

Adorámos o Luxemburgo e o facto de estar perto de outros países e de chegarmos a qualquer lado em menos de uma hora. As autoestradas gratuitas, os campos a perder de vista, as misturas de línguas e culturas. É uma surpresa, das boas. Vejam os vídeos e mais fotos aqui, no meu instagram.

Já conhecem? Ficaram com vontade de conhecer?

5.06.2019

Fim-de-semana numa casinha de madeira!

Este fim-de-semana rumámos até ao Alentejo. Na sexta-feira não foram à escola (aproveitar enquanto não estão na escola primária) e fomos até Vila Nova de Milfontes (praia das Furnas, que maravilha). Estava um dia inacreditável para Maio e a água nem estava assim tão fria. Detalhe super importante: fomos com a minha mãe, só as quatro. Foi maravilhoso.

À tardinha, fomos até ao Zmar e de lá só saímos domingo à tarde. Havia programação especial para o fim-de-semana da Mãe, com mil actividades e foi uma animação, sem contar com a piscina exterior gigante, piscina interior com ondas, parque infantil enorme, todo de madeirinha, claro (o Zmar tem como conceito a sustentabilidade ambiental), as bicicletas para alugar, arvorismo para os mais crescidos, os carrinhos a pedais para a família toda ou os tractores em miniatura para eles pedalarem, o piquenique debaixo dos sobreiros, as tirolesas, a quinta pedagógica... há um sem-número de coisas para fazer e para explorar. Além de tudo isto, houve Yoga para crianças e Bebés, música para bebés, alimentação dos animais, caça ao tesouro e ainda palestras para as mães, um workshop com o Chakall, um espectáctulo fantástico com um artista malabarista e humorista, estão a ver a loucura de opções? :)






A Isabel disse no sábado que estava a ser o melhor dia de sempre e no domingo voltou a repetir a expressão (vejam aqui os stories). Dormimos imenso (eu cheguei às 11horas, imaginem) e o ambiente era todo muito zen, o pôr do sol deixa uma luz mágica no ar, aquelas casinhas de madeira, o lago e os burrinhos ali no meio das ervas criaram o fim-de-semana perfeito. Não temos de nos preocupar com nada. Esqueci-me de levar escovas de dentes e até isso há lá na mercearia, de bambu. O buffet é também bom, muito bom (comi uma açorda de camarão que estava daqui!), e apesar de bastante concorrido, tudo circulou rápido. Ai e as sobremesas? É tudo muito caseirinho, feito por alentejanos experientes, quase que aposto. Ah! E há ainda pizzas a ir ao forno mesmo à frente dos nossos olhos, bem boas.

Ponto negativo: o facto das miúdas serem tão aventureiras que andaram descalças e ficaram com farpas (lá foram elas ao posto de saúde, lá no hotel) e o facto da Isabel ter esfolado o rabo todo a descer de uma árvore (lá foi ela ao posto de saúde). Querem mais aventura? :) 

Alguém me perguntava como será em Agosto, mas eu não tenho essa experiência. Calculo que haja imensa gente e que se possa tornar um bocadinho mais congestionado. No entanto, aquilo é enorme e se não houver espreguiçadeiras, há relva. A minha cunhada tem ido todos os anos uns dias nessa altura com as filhas e adoram. É uma questão de experimentarem. Aquelas praias ali para aqueles lados são incríveis e a poucos kms (desde Vila Nova de Milfontes a Porto Covo, à Zambujeira do Mar... que zona do país maravilhosa!).




Adorámos. A nossa casinha de madeira era linda. E o facto de terem todas painéis solares e sentirmos que estamos num espaço que respeita mesmo a natureza, deixa-nos mesmo relaxados e descansados. 



Obrigada à minha mãe pela companhia e pelo Dia da Mãe como mãe e como filha. <3 


4.30.2019

Não costumava acreditar em coisas boas.

Não era meu costume. Não costumava acreditar em coisas boas. De alguma maneira sempre foi mais fácil resguardar-me de acreditar nas coisas para que, quando corressem mal, sentisse o conforto de, pelo menos, ter previsto. 

Desta vez decidi acreditar. Decidi acreditar que merecíamos estas férias e que iria correr tudo bem. Para muitas de vocês, isto não é nada de especial, mas estou no meu primeiro ano sem emprego e não é só doce gastar dinheiro em férias. Sinto-me sufocada mas, afinal de contas, o dinheiro também é para gastar. 

Há algum tempo disse-vos que ia passar a parar mais vezes por uma questão de sanidade mental e porque as lembranças não se constroem sozinhas. Sou muito apegada a rotinas mas gostava muito que a Irene fosse mais equilibrada ou que sentisse liberdade de escolha nesse campo. 

Cá estamos, em Cabo Verde, menos de meio ano depois de ter deixado de trabalhar na empresa onde trabalhei mais de uma década e tão mas tão mais feliz. 

Temos muito medo das mudanças e é natural.

Mesmo para aqueles em que, por alguma ou muitas razões, parece ser improvável que as coisas boas também existam... acreditam que dependem de nós?

Temos que acreditar para construir para acreditar mais e voltar a construir. O difícil é ser acreditar o primeiro passo, mas se eu estou a conseguir, vocês também vão conseguir. 

Acreditam em mim? :)



4.18.2019

Mãe e filha num spa? Que boa ideia!

No dia de aniversário da Isabel, fomos os quatro para um hotel e fomos recebidos desta forma:








Sinceramente, fiquei comovida com tanto detalhe e com o ar de surpresa da Isabel com tantos balões e bolinhos, a somar ao orgulho de quem fazia 5 anos (cinco!!!) naquele dia. 

Estávamos todos radiantes e aproveitámos cada segundo naquele hotel fantástico, mas também demos um passeio por Lisboa (sabem aquela sensação de sermos turistas por cá?), no qual incluímos uma ida ao teatro Nacional D. Maria para ver o "Mau, Mau, Lobo Mau": muito giro!

Mas bem, um dos nossos momentos preferidos foi mesmo o Spa para a mãe e para a filha (também há para pai e para filhos): The Spa





Já tinha visto o post da Joana Gama sobre isto e desde então que fiquei cativada. Foi ainda melhor do que pensei. Primeiro, estivemos só as duas num jacuzzi enorme cheio de espuma do The Spa do Corinthia Hotel Lisbon, sem pensar em mais nada, a conversar, a apanhar os patinhos de borracha, a relaxar e a sentir a pele uma da outra - que coisa boa, a sério. Depois disso, veio a hora da massagem e eu ia espreitando para ver como a Isabel ia estando: a cara dela, nem imaginam. Ia adormecendo. Quando saímos de lá trazia uma das pedras e contava-me tudo. Experiência mais que aprovada e a repetir.

Este hotel é mesmo, mesmo dos melhorzinhos onde já estivemos (e o SPA o segundo maior da Europa). A zona da piscina é agradável e com bastante luz natural, o pequeno-almoço tem uma vista sobre Lisboa que permite ver até bem para lá da ponte (e que pequeno-almoço!) e um dos restaurantes, o Erva, é muitíssimo bom e bonito. No fim do jantar, a surpresa das surpresas: o bolo da Vaiana, pelo qual ninguém esperava. Acho que a mãe estava mais emocionada do que a filha. 



Muito amorosas por todas as razões mas ainda mais com estes fatos de banho (são da Miau Mia)




No Erva

Ai que delícia!

Colinho à aniversariante

A vista do pequeno-almoço!

Isto não se faz! (Pequeno-almoço)

Mnhammmmm (pequeno-almoço)

Faz agora um mês que lá estivemos e ficará bem guardado na nossa memória o dia fantástico que lá passámos. Mesmo que não pernoitem, a experiência do SPA é qualquer coisa. E o restaurante também (ah! peçam um cocktail!). 








3.18.2019

E dicas para ir passear de auto-caravana?

Gennteeee, essas famílias por Portugal fora ficaram cheias de vontade de também ir passear por aí, não ficaram? É impressão minha ou há cada vez mais auto-caravanas? Não sei se será por sugestão ou se sempre andaram por aí. Seja como for, fico contente. É engraçado que tenho a  reação dos motoristas da Carris quando se vêem uns aos outros: sorrio e aceno ou lá o que é. 

Não sou perita nisto, mas aprendi algumas coisas com esta viagem e que, do que percebi no último post (que podem ler aqui) até querem que vos passe algumas dicas, sendo elas: 


- Contactos: 


Andei à procura na internet de imensas caravanas aqui e acolá e as daqueles sites, aquelas mais sedutoras como as semi pão de forma e afins não tinham casa de banho. Nós não queríamos ficar presas aos parques de campismo nem somos muito fãs de ir para balneários. Somos, talvez, as betas do campismo. Ter uma casa de banho e um sítio para tomar banho com água quente na nossa caravana era... crucial! Talvez um dia nos aventuremos a ir com menos condições mas, para já, quero dondocar. 

A minha amiga Sónia e o Ricardo gerem a Om Free Rentals (têm conta no Facebook e no Instagram). Perguntem pelos valores da Caravana da Joana do blog e ele saber-vos-á dizer. Há umas melhores há outras mais simples, mas desta posso falar à vontade. 



- Não sejam logo lambonas: 


Mas isto também é muito pessoal. Não fui logo fazer o sul da Europa e afins para me ambientar à coisa. Fizemos uma viagem pequena, de Lisboa a Nazaré com algumas paragens pelo meio. Foi fantástico e... não nos tínhamos importado nada de prolongar mais uma semaninha, confesso.

- Não entrem em survival mode: 


Não se esqueçam que uma auto-caravana é uma casa sobre rodas. E... isso significa que podem pará-la num parque ao ar livre, mesmo à porta do supermercado. Levem papel higiénico, guardanapos e afins, mas tudo o que precisarem de abastecer... continua a existir depois de entrarem na autocaravana. E, se forem nesta onde fui, tem talheres, loiça, tudo. 


- Vive-se melhor com internet: 


Se calhar sou só eu. Mas gostei de ter o conforto de poder ouvir música à fartazana e, se me apetecesse, de espetar com um episódiozinho na Irene dos Mundos de Mia só para ter uma meia hora de silêncio. O espaço não é enorme e, por isso, de vez em quando tem de haver controlo de danos, mas nada de especial. Só viu um episódio em 5 dias ou lá o que foi, ahah. 




- Levar alguém que não seja "mariquinhas" a conduzir coisas novas: 


Eu, para estacionar aquilo, deveria ter 2 avczinhos só com os nervos, mas felizmente levei a pessoa mais do que certa comigo. Hiper entusiasmada por experimentar e a conseguir sempre estacionar aà primeira - que nervos. Não é ciência nuclear, mas pode enervar. 


- Fazer cocós nos restaurantes e afins: 


Os não caravanistas que me perdoem, mas... como devem saber... as caravanas não têm saneamento, não é? Aquilo vai para um depósito que depois se deve ir despejando. Mas, até lá, os cocós ficam a boiar ali perto do sítio onde me sento (emoji vómito) e é desnecessário, digo eu. Vamos deixá-los ir à vida deles e presentear os estabelecimentos vários com o nosso antigo bolo alimentar. Não há nada de mal nisso. Ainda. 

- Descansar: 


O dia de auto-caravana cansa tanto como um dia de praia no Verão. Não se armem em campeãs e se ponham a mamar cafés à maluca porque o melhor é aceitar que estão cansadas e "deitar cedo e cedo erguer".



- Arrumar imediato: 


Enquanto que  a Marie Kondo não fizer um livro sobre as arrumações em caravanas, estou cá eu para vos dizer que é imprescindível que esteja sempre TUDO arrumado. Não só por uma questão de segurança - não me apetecia levar com livros na testa - mas também por feng shui. O espaço é pequeno... se estiver desarrumado... menos paz, de certeza. 


Outra dica? 

Não esperem mais!!!! Experimentem!!! Foi das melhores experiências da minha vida, a sério :)