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5.22.2019

(Quase) TUDO sobre Madalena Abecasis

Não é todos os dias que estas duas moçoilas vão a Cascais. Ainda tivemos esperança que a Tia Lena (@madalena_abecasis no instagram) nos convidasse para almoçar uma lagostinha mas, ao que parece, os seus criados estavam a planear uma refeição apenas para 200 pessoas (todos os primos que ela tem com 88 apelidos) e não a contar connosco.




Há quem diga que os banquetes da série Game of Thrones foram inspiradas nas refeições familiares diárias de Madalena e nós não duvidamos.

Querem saber mais? 

Esta é a primeira parte, vá.






Gostaram? Então, já sabem o que têm a fazer depois de limparem as vossas lágrimas de comoção por terem tido acesso a este conteúdo. Subscrevam o canal para ficarem a par de mais novidades, sim? 

5.21.2019

E o final do GoT? (spoilers, sim, muitos spoilers)

Epá e este final? 

Quantos enters é que tenho de dar para esta frase não aparecer na miniatura no post ali no Facebook? 

Já está. Epá e este final? Já fui mais fã do Jon Snow. Aquela meia trepadela que ele deu à tia não me entusiasmou por aí além. Bom rabo, sim, mas senti que sabiam que eu estava a ver e que não estavam a gostar. O Jon Snow da minha imaginação deixava de ser cocózinho e dava-lhe uma trepadela que deixaria os orifícios dela a deitar fogo como a boca dos dragões. 

Mas não. Muito amor. Muita saudade no amor e uma espécie de... parecer que já sabiam que estavam em família, com o desconforto que é habitual quando se faz amor dentro da própria família. Nunca é totalmente fixe. 

Já disse que ele tinha um bom rabo? Eu também quando me agacho toda 50 vezes por semana. De resto é comprar calças caras para não parecer que o meu rabo se está a derreter pelas pernas. 



Tal como muitas de vocês tive uma crushzinha por este actor fantástico mas comecei a ficar enervadinha com a nhónhice dele com o "és a minha rainha, és a minha rainha". Parecia já um refrãozinho dos Santa Maria ou algo do género e o rapaz, tão dado à sensatez, estava a matar-me o semi-pau que me dava ser tão corajoso e lutador e afins. 

Vá lá que matou o bicho. E ainda bem. Gostei também o trabalho de artesanato que o dragão fez com a cadeirinha de ferro e veio a calhar bem porque o novo rei já vinha sentado. Fantástico!

O raio do Tyrion não sai daquele posto. Tem-lhe corrido bem a carreira de freelancer mas não tem variado muito. Não consigo deixar de pensar nos furos nas roupas do homem que tem feito aquele crachá. Parecem aqueles que me costumavam aparecer na zona da cintura. Não sei se era traça, se era do cinto ou... dos chineses ou o...

Sinto-me desapontada porque foram algumas seasons a ver penteados invejáveis das Sansas da vida e da Rainha dos Fritos e nem um Do It Yourself ou algo do género. Nada. Quer dizer que tenho de gastar dados do youtube? No me gusta. 

Tirando isto tudo... A Arya é a maior. Não há de conhecer a banca da Benefit na Sephora mas, já que perguntam, digo-vos que aquela farfalha ocular até lhe assenta. Que coragem. Também passou por muito, desde a ter que lutar cega a... não me lembro do resto, mas foi complicadote. 

E a mázona? A da varanda? Não gostei nada quando ela cortou o cabelo. Ficou igualzinha ao quadro do menino que chora só que com menos inteligência emocional. A rebentar tudo pelos ares e a fazer filhos a torto e a direito para se sentir mais preenchida (literalmente). Uma chatice. Gostei que o maninho tivesse voltado para lhe dar uma mãozinha (lol). Foi bastante tétrico vê-los empedrados. 

Acho que até gostava deles. 

Sacanas destas séries em 2019 que questionam a dicotomização habitual que o ser humano faz da realidade para uma simplificação da leitura e consequentes conclusões, não é? Querem ver que os bons não são sempre bons e os maus... what?

Pronto. Tudo muito giro. Gostei muito. Já não me afeiçoei tanto à série nesta season por saber que ia acabar, mas foi muito lindo. Irá sempre descer-me o leite quando ouvir a música do genérico. Quase que tenho vontade de ler os livros, não tivessem eles capas tão cocós de aparecer no instagram. 




5.20.2019

Leriam o diário dos vossos filhos ?

Por muito estranho que isto pareça, a Irene já tem um diário. Com código e tudo. Foi uma exigência dela. 

Sei que andou a passear com uma das avós no outro dia e viu um diário num centro comercial. Chegou a casa e pediu-me um. Como sempre que acho o pedido razoável digo: “em princípio sim, se vir algum, vou comprar”. 

Comprei e tem sido uma paixão enorme. Faz sentido que também tenha interesse no diário (embora inicialmente nem sequer soubesse para que serve) porque começa a treinar as primeiras letras. Já sabe praticamente escrever o seu nome (andou a escrever M em vez de N e nem reparei, teve de ser o pai, haha), mas pouco mais. De resto tem-me pedido para que eu escreva coisas de maneira a que ela consiga imitar. Tão giro. Nunca tinha presenciado este início de escrita. Começou com a lista de compras, ser ela a pedir um bloquinho para fazer a lista e agora quer um diário. Giro.


Partilhou o código com uma amiga, a Constança. Gostam muito uma da outra. Ao ponto de ter sido a única a quem ela revelou o código. Relembro que nem ela sabia para que servia o diário. Aos 5 anos quis ter algo seu, que parecesse secreto, embora ainda sem segredos para lá escrever. Digo eu, mas na volta já terá os seus. Como quando diz foi fazer xixi e não fez. Gira. 

Lembrei-me que fui muito de ter diários. E, pelos vistos, continuo a ter. Este blog é uma espécie disso mesmo. Fui tendo diários desde que me lembro. E houve um, pelo menos, que chegou a ser lido. Não tinha código nem cadeado. Um psicólogo diria que eu queria ser apanhada, mas nem por isso. Escondia-o como um caderno normal entre os meus livros ou, numa fase posterior, debaixo da última gaveta da minha secretária. 

Lerem-me o diário foi horrível para mim. Muito menos eu ter que saber que o fizeram, ter sido confrontada com isso. Creio que falava muito dos rapazes por quem estava apaixonada e com quem namorava. E talvez tenha sido daí que tenham tirado a conclusão que eu não pudesse ir de férias para o campo de férias naquele ano por ser “muito arisca com os rapazes”. Ou anos depois, não sei. 

Nunca cheguei a ir ver o que queria dizer. Fui ver e ainda não compreendo. Sempre entendi que quisesse dizer “badalhoca” ou algo do género. Diz aqui que não corresponde “aos bons modos”. Na volta tem a ver com isso, não sei. 

Agora sei o que me levava tanto a querer que gostassem de mim. Continuo a querer, olhem eu: escrevo um blog, faço vídeos, sou comediante... Está cá tudo na mesma.

Sei que estava no quinto ou no sexto ano. O meu caderno tinha uma fotografia dos Offspring na capa e na contra-capa. Impressa numa impressora já com falta de tinta amarela, então estava tudo azul ou lá o que era. 

Não gostei da sensação de me terem lido o diário. Senti que a minha privacidade não era algo a ter em conta. Como se de alguma forma não estivesse segura sequer a pensar, na minha própria intimidade. 

Se precisasse de ler o diário da minha filha, lê-lo-ia? Sendo completamente honesta, só tenho a certeza de uma coisa: se o lesse, ela nunca iria saber. Nunca lhe diria isso. Nunca a faria sentir-se violada dessa forma.

Se calhar sou péssima na mesma, mas pondo-me numa situação em que falar com a minha filha fosse impossível (por eu ser incapaz ou por ter uma relação com ela que se baseasse em medo e controlo), talvez lesse o diário, sim.

Não sei se aos 15 leria. Não sei se aos 16. Aos 17 muito menos. Sei que se estivesse extremamente preocupada que talvez fosse ler o diário dela.

Agora digo-vos, seria a minha derradeira tentativa. Só depois de tentar tudo. Desde questionar a minha forma de educar e amar, a tentar criar uma estratégia de apoio para a minha filha e para a família, a educar-me ao máximo, a tentar incluir outros players no jogo, a deixá-la em paz... Seria apenas na base do desespero TOTAL. E só porque confio em mim ao ponto de saber que o que leria não seria julgado nem alimentado com medo. Seria sim informação para a ajudar melhor e à família.

As mães são capazes de coisas extremas, mas têm de estar centradas.

Eu acabei por escrever os meus diários em DOS. Tive de me educar a criar documentos sem ser em windows e protegê-los com uma password para ter direito a algum ar livre. A poder processar as coisas, mas sempre a medo. Em tudo.

Às tantas creio que a noção de privacidade se alterou em mim e vejo o quão libertador é dizer-se a verdade. Não por haver quem diga a mentira, mas a transparência e ser-se tão genuíno quanto se sabe ser traz uma música muito mais saudável ao mundo. Trazendo amor, compaixão e começando por nós mesmos.

Quero muito nunca ter que ler o diário da Irene (quando ela souber escrever, vá). E todos os dias faço o melhor que sei. Tal como sei que os meus pais, dentro do que têm para me dar, também fazem o mesmo.

E vocês? Leriam o diário dos vossos filhos?






5.17.2019

Já temos vencedora do primeiro a Mãe é que sabe ajudar!

Depois de estarmos a preparar isto durante meses: desde o design da nossa Maria Bouza ao rebranding do blog para ficar tudo em sintonia, a apresentação a possíveis marcas parceiras para termos prémios para vocês, ao passatempo, às finalistas... chegamos finalmente à fase de anunciar a vencedora. 




A vencedora é.... 


PAULA GONÇALVES!!!!!

PARABÉNS!!!








E vocês vão ter novidades em breve sobre tudo isto :) Vamos marcar a ida a casa dela para lhe dar ajuda e força e encher-lhe aquele rabo maternal de presentes :)

Obrigada a todas pelas mais de 300 inscrições e vamos fazer disto um hábito: as mães ajudarem-se umas às outras. Se possível, enchendo-as de sopa para a semana ou o que cada uma puder, claro ;)




5.16.2019

E bebés com brincos?

Acordei e fiz o que qualquer pessoa normal faz: fui ver as redes. Tenho de parar com este hábito, bem sei. No entanto, é agradável enquanto o corpo ainda não se mexe estar a ver coisas. "Tragam-me coisas para ver!" - como se fosse imóvel e tivesse milhares de lacaios. 

Não é porreiro para começar um dia com calma e feliz porque nos põe a cabeça logo a mil. E foi o que aconteceu. Encontrei um post sobre furarmos as orelhas das crianças antes delas darem o consentimento. 


E era um post que poderá parecer exagerado aos olhos de muita gente. Eu confesso que estou com paninhos quentes neste assunto. Já dou a minha opinião, mas queria também saber a vossa. Acima de tudo gostaria que mães que tenham furado as orelhas dos seus bebés me explicassem o que as levou a fazê-lo e também quais os contras de o fazer quando ponderaram a questão. 

Dei uma olhada rápida na internet sobre o assunto - porque tenho de sair, senão estudaria isto durante três anos ou quatro - e, tanto quanto parece, é uma tradição latina. E é realmente o que me parece. Algo tribal. Da mesma maneira que aquelas tribos furam as bocas para por discos ou para por arcos no pescoço, por aqui houve e ainda há a tradição de furar as orelhas dos bebés. Será sinónimo de riqueza? O ornamento? 

Visualmente confesso que não desgosto. E já vi bebés que ficaram muito a ganhar a nível estético com os brincos (vão bater-me por esta afirmação, já sei), mas quando se pensa um pouco mais nas coisas começa a ficar esquisito, diria. 

Claro que dá para encolher os ombros e dizer "oh, mas são só furinhos nas orelhas". Tudo a encolher os ombros parece diminuído, mas isto vai mais longe. Além da questão da dor (que existe, mesmo que não se repare por algum motivo por estarem a mamar, por exemplo), da questão estética que está a ser decidida pelos pais, estaremos também a imprimir uma pressão de género? Que, por ser menina, tem de ter as orelhas furadas?

A Irene já me pediu milhares de vezes para furar as orelhas. Acho que furei as minhas aos 4 anos por ter pedido à minha mãe e lá fui (e, por acaso, agora tenho mais de 10 furos nas orelhas e ela não gosta...), mas vou esperar até que ela seja maior. Para ter a certeza do que quer fazer. Até lá põe autocolantes a fingir de brincos ou usa uns  brincos de mola que sairam no disfarce de Lady Bug.



Percebo que isto pareça tudo um exagero, mas mesmo as coisas que estão mais distantes da nossa opinião habitual poderão fazer-nos pensar e, pelo menos, justificar de outra forma as nossas atitudes.

Ah e, por favor, não usem o argumento "furaram-me as orelhas em bebé e não fiquei traumatizada" porque, como é óbvio, vocês irão ser as últimas pessoas a saber do impacto que teve em vocês. E isto aplica-se também ao "levei muitas latadas e não fiquei traumatizada"... Somos sempre os últimos a saber do impacto que essas coisas têm em nós porque nós estamos dentro do cenário. 

Quero mesmo saber: ritual? aparência? prenda para o bebé? 



5.14.2019

"Este puto é um mal-educado!"

Ainda bem que abriram o post apesar do título sugerir que fosse um post todo moralóide e cheio de cenas. Não é. 

Está um dia tão bonito - estou a escrever isto segunda-feira à tarde - e só gostaria que toda a gente tivesse a mesma sorte que eu (e umas quantas vocês) de aproveitar. Nem sempre retiro prazer destas coisas mas outra coisa que ninguém nos disse é que... ser feliz também dá trabalho. 

No outro dia, a folhear uma revista muito gira chamada Lunch Lady (uma revista australiana), deparei-me com um artigo mesmo muito interessante, que fez mesmo muito sentido.

Eu feita parva no meio da minha sala a tirar uma fotografia com o temporizador do telemóvel.

Revista Australiana Lunch Lady que tem várias receitas de snacks e refeições saudáveis, artigos sobre parentalidade inspiracionais e muito anúncios de slow fashion e de compra consciente. 

Lembrei-me só das parvoíces que a Super Nanny andou para aí a dizer a a espalhar num meio de comunicação tão abrangente como a televisão mas, mais uma vez, o dia está bonito e vou focar-me no que é bom e positivo - dá trabalho. 

Encontrei um artigo nessa revista chamado "Love Bombing" em que estiveram à conversa com um psicólogo infantil (assim parece que estão a dizer que o psicólogo não tem maturidade: "gostei do psicólogo, mas era um pouco infantil") chamado Oliver James.


E ele, neste artigo, propõe uma abordagem muito interessante quando sentimos que os nossos filhos estão a falar uma linguagem completamente diferente da nossa, quando fazem tudo ao contrário, quando parece que se comportam mal só para nos enervar, etc. Isto é, quando a relação entre pais e filhos fica definida por falta de comunicação, entendimento, tensão e conflito. Quando é esse o estado "normal". 

Acho que todas nós já passamos por isso enquanto filhas ou, mesmo enquanto mais, há fases mais bruscas que outras, em que nos encontramos menos com os nossos filhos. Já me aconteceu. E vai acontecer mais vezes, certamente. 

Apesar de todos andarmos à procura de soluções milagrosas, de comprimidos que resolvam problemas emocionais e relações. As coisas até poderão funcionar assim no que toca a uma candidíase recorrente (vá), mas não no que toca a construir uma relação em família. 

Porém, este "Love Bombing", esta ferramenta, atitude ou comportamento, vá, promete e tem cumprido mudanças muito intensas nas dinâmicas familiares. Parte da premissa que existe algo comum a todos os comportamentos problemáticos como a agressividade, desobediência, hiperactividade, timidez, ansiedade social. É o medo que os une e a resposta sistemática (e primária) de "fight or flight". 

Apesar deste artigo do público falar muito da experiência em moscas da fruta, também explica bem (em português) o que é este mecanismo de fuga ou de paralisia.


Voltando ao psicólogo infantil ( na na na na na - ler a cantar de forma imbecil), quando as nossas crianças sentem medo, reagimos de forma adequada que é abraçando-as. Quando têm outras reacções, visíveis através destes comportamentos originados pelo medo, respondemos de maneira oposta: sem empatia, com mais conflito, rejeição e castigo. Isto cria uma dinâmica, não é? Que aumenta, ainda por cima, aquilo que causa o comportamento da criança e que provoca a nossa reacção também primária, insegura e territorial...

Acredito que somos nós, os adultos e os pais, quem tem o dever de terminar com esta dinâmica ou de, pelo menos, dar o nosso melhor. Estando conscientes do que estamos a fazer. 

O tal psicólogo propõe então isto da "bomba de amor" que consiste em passar um dia inteiro (ou ainda mais tempo) em que é a criança quem escolhe tudo aquilo que quiser fazer: as actividades, a comida, a conversa, tudo. Sendo a única coisa que o pai tem que fazer é estar presente, disponível e com peito aberto para amar a criança (não estar preocupado com outras merdas e respeitar o que está a ser feito, vá). 


Isto traz algumas descobertas fantásticas para ambas as partes, sabendo os pais brincar. Não é o mesmo que tempo de qualidade, atenção. PAra que isto funcione é imperativo que seja criado um espaço DIFERENTE da rotina diária. Até poderá ser planeado com antecedência pela criança, podemos atribuir a conotação de "eish que grande dia que aí vem" como fazemos com os aniversários... podemos dizer-lhes para escreverem (ou enumerarem) uma lista de coisas que querem fazer...

A ideia é dizer que sim. Enchê-las de amor. Vão sentir-se mais seguras, sentir que ganharam um pouco mais de controlo e faz maravilhas pela relação. Os pais, fora daquela bolha habitual de "má onda", são capazes de voltar a olhar para os filhos como as crianças que são em vez de "inimigos" ou representantes ambulantes do seu fracasso enquanto pais. 

Não podem dizer "não faças isto ou aquilo" ou "não temos tempo para aquilo" ou "isso é parvo". Durante um dia - desde que não se ponham em perigo ou não queiram ir ao País de Dori (não sei onde é que é isto que a Irene quer ir), digam que sim. Aceitem a brincadeira. Podemos não ir ao País de Dori, mas podemos ir dar um passeio no jardim e fingir. Alinhemos.



Claro que isto é um artigo resumido. Não está aqui a salvação da humanidade, isto faz parte de uma filosofia maior que é "deixar as crianças serem crianças" e a importância de brincar. Tenho ali outro livro para ler sobre isso, depois também vos digo qualquer coisa.

Achei isto muito interessante. Já conheci pessoas que, nestas fases, desesperadas recorrem imediatamente a um psicólogo (ferramenta que conhecem e não tenho nada contra), mas ter esta ideia aqui debaixo da manga para quando for preciso só me parece útil. 

O que acham vocês?



5.13.2019

Quem é que se inscreveu no "a Mãe é que sabe... ajudar"?

Olá garotas, tal como prometido (umas horinhas mais tarde que o suposto, vá, mas vocês sabem como é isto da vida), estamos aqui para revelar... não ainda a vencedora, mas as finalistas!

Não ficámos confortáveis com a ideia disto ser escolhido totalmente random, então seleccionamos 5 "vencedoras" aleatoriamente dentro dos critérios que já vos tínhamos dito e vamos pedir a estas 5 magníficas mães que nos enviem 1 videozinho até um minuto (não é para publicarmos, estejam à vontade) para o nosso e-mail (de onde vamos enviar os nossos parabéns por fazerem parte das 5 finalistas) e até quarta-feira à meia-noite. 

O vídeo que mostre o maior desespero e vontade em ter-nos em sua casa irá receber-nos e às prendas dos nossos parceiros, ok?








São as nossas finalistas:

- Isa Braga que está grávida de 14 semanas e tem mais dois filhos (um de 6 e outro de dois anos);

- Andreia Carvalho que tem dois filhos (um de 1 ano e o outro de 4);

- Mariana Navarro que está grávida de 20 semanas e que tem mais um filho de 3 anos;

- Margarida Rosário, grávida de 32 semanas e mãe também de um menino de 18 meses;

- Paula Gonçalves que tem 1 filho de 6 meses. 




Para quem está a apanhar do ar, podem saber mais do projecto (vai haver mais edições) aqui ou, então, ver o vídeo em baixo: 



Podemos relembrar-vos os prémios, querem?

- Electrodomésticos;

- 1 ano de produtos de cuidado e banho do bebé;

- Kit para ajudar num desfralde sem stress e que ajude o bebé a ser mais autónomo;

- Produtos de beleza e cosmética para um ano (ou mais);

- Uma semana ao volante de um carro fantástico com depósito cheio... 

E mais :)
Estamos ansiosas por começar isto... vamos lá! Desejem boa sorte às finalistas porque as próximas podem ser vocês e têm que ter atenção a esse karmazinho malandro ;)

5.09.2019

Perdi 3 kilos em 4 dias.

Garotas.

Perder peso não é das coisas mais importantes da nossa vida.

E, quando se perde peso rapidamente, não se perde só gordura. Aliás, a primeira coisa que se perde é água.

Só quero dizer-vos que não tem sido porreiro estar a trabalhar e estar com uma gastroenterite, mas gostava de poder apanhá-la mais vezes.

Viva a Cabo-Verde. Esqueci-me de pôr esta na minha lista de coisas favoritas que vos escrevi ontem aqui.



Isto não é a cara de quem quer ir à casa de banho, mas podia ;) Sou eu com menos os kilinhos e a mostrar que apesar de estragado, o meu pipi ainda serve para fazer o amor. Foi depois de ir ao salão da minha amiga Lina na Pontinha (a foto, não o amor). Quem quiser ir lá experimentar (o salão, não o pipi) diga ;)




Façam lá as dietas dos não sei quantos passos que... no meu caso é mais não conseguir dar passos sem ter que ir à casa de banho ;)




5.08.2019

A minha lista de coisas preferidas de Cabo Verde.

Atenção que é a minha. E claro que estou a generalizar, porque conheci muito pouco da ilha, do arquipélago enquanto lá estive, mas vocês percebem o que quero dizer. Não percebem? Não? Então, olhem, não sei o que vos diga. 

Podem ir, entretanto, inscrever-se no projecto a Mãe é que sabe... ajudar, onde vamos a casa das nossas leitoras dar uma mãozinha naquilo que for preciso e ainda levamos prendas connosco. É aqui, é fácil e rápido e... não dá milhões, mas dá alegria, vá. 





Mojito falso. 

Sei que é parvo que no topo da minha lista esteja uma bebida. Ainda para mais no meu caso que não é mesmo nada meu costume beber álcool. Não gosto de nenhuma bebida em particular. Porém, se há bebida que me apeteça de vez em quando é o mojito. Bebia por causa do sabor, mas não adorava o álcool...  Em Cabo-Verde bebi Mojitos sem álcool e foram a minha maior descoberta. Claro que também deve haver por cá, blá blá blá, mas foi lá que descobri e confesso que desde que bebi pela primeira vez Joy de Laranja que não senti um sabor tão perfeito no que toca a bebes. Sim, sou fã de Joy. Ainda há? Onde? Onde? 




Ventinho que abafa a temperatura.

Claro que aqui a pseudo-bifa apanhou um escaldão logo no primeiro dia. Fui com os protectores solares que vos mostrei aqui, mas com os nervos de deixar a miúda pronta e de me esparramar um bocadinho, não pus bem nos braços. É verdade que o vento tem esse inconveniente, mas é só esse mesmo. De resto, não desidratamos que nem parvas ao sol e, ao final do dia, não sentimos que tenhamos estado 4 horas na sauna do Solinca do Colombo. É bom e agradável. 


Milu

Quem é a Milu? Meninas, ela é tudo o que desejamos para a nossa vida. #lifegoals, mesmo. Vejam só: 



Tem 60 anos (ou mais) e vejam só a vida ainda que brilha nela (e aquele corpo). Nem eu consigo fazer aqueles moves. Quando fomos ao restaurante, por estar época baixa, não estava lá ninguém mas actuaram na mesma pela Irene. Foi... só das melhores coisas de sempre. Foi para isto que fui para a Irene sentir tanta coisa nova e tão boa (não contei com as diarreias).


Funana

E aprender a dançar? Também aconteceu no restaurante Casa da Música da Milu. Acabei por dançar com um dos dançarinos e não só não envergonhei ninguém como fui coroada a branca do ano. Ahah Estou a brincar! Gostei mesmo muito e fez-me maravilhas. Quero continuar a dançar cá em Lisboa... mas o quê? Onde? Querem dar-me ideias?




Artesanato

Fomos à vila e obviamente que tivemos de fazer as nossas comprinhas. Existe aquele assédio expectável para irmos às lojas dos familiares ou às suas mesmas (ao jeito da antiga Feira Popular para ir aos restaurantes), mas há peças que são incríveis. A Irene comprou uma das mais bonitas que vi: uma concha trabalhada para ficar em forma de peixe.


"No Stress" 

Ao que tudo indicou, era o lema de Cabo Verde. Convida-nos a estarmos nesse mindset sempre que conseguirmos e ajudou-me a tentar trazer um pouco daquele ritmo comigo. Não o da música (que é o ritmo contrário dos dias ali), mas sim por em primeiro lugar a diversão e depois a preocupação. É o oposto daquilo que eu sou, mas parece-me ser uma boa filosofia para se ter em conta. Já em Moçambique tinha sentido este "No Stress" e também aprendi muito com ele.


Vou fazer uma lista das minhas coisas desfavoritas. Querem? ;)



5.02.2019

É muito cedo para ela usar biquini?

Nunca tinha pensado nisto até ao ano passado, acho eu. Houve uma ida à praia ou umas fotografias que lhe tirei que fizeram com que uma amiga e ou umas leitoras dissessem que era muito cedo para ela andar de biquini.



Ela gosta de usar por ficar parecida com as crescidas, mas não tem grandes pudores de andar sem biquini também. Quer imitar a pequena sereia e tal, acho que é o costume. Quando era mais nova, lembro-me de usar um pensinho diário da minha mãe para ir para a creche e tinha mais ou menos a idade dela. 

Mudam-se os tempos, mantêm-se as parvoíces. Será que ela vai usar a minha gilete às escondidas quando se quiser depilar e tiver vergonha de me pedir? 

Eu gosto de vê-la de biquini também. Não faço grande distinção na minha cabeça. Sim, fica mais "crescida" e quem me dera a mim ter o à vontade de andar com as mamas de fora, mas vou poupar o mundo a isto que vai para aqui. 



Viemos a Cabo-Verde. E além de dois biquinis da Irene, trouxemos os nossos protectores solares. Os que vieram este ano são os clássicos Ambre Solaire de Garnier. Sou fã do que tem a aplicação fácil para as crianças - para mim é como se tivessem entrado numa máquina de lavar carros: tudo muito prático e rápido. É grande e, por isso, acho que mesmo sendo muito cautelosa com a quantidade de aplicações, vai durar o verão inteiro. É hipo-alergénico, o que é óptimo dada a pele da Irene (tem uma pele atópica e geneticamente não tem muito a seu favor, vá - mãe com rosácea e pele muito sensível).


Não podemos brincar com o sol, especialmente aqui. Está sempre algum vento e nem sentimos a pele a queimar. Temos saltado algumas sestas e, então, pela primeira vez, a Irene está mais perto do sol nas horas de maior calor. Tem corrido tudo muito bem com a protecção muito alta do Garnier Ambre Solaire Crianças, testado sob controlo pediátrico e também protecção foto-estável UVA e UVB (percebi quase zero do que acabei de dizer, mas quando há muitas letras parece-me mais de fiar, ahah, pior influencer de sempre ;)).


Além do formato familiar, não dispensamos o específico para o rosto e pescoço (a minha pele até tem ficado melhor desde que o uso e, por causa da tal rosácea, sou... cliente difícil). Não uso o 50 para mim, tenho usado o 30 e em formato spray para ser mais prático :). Tive de experimentar o Ideal Bronze porque, no fundo, é para isso que gastei o balúrdio que gastei em viagens para vir para cá, isto é:  para vos fazer inveja a todas com o meu corpinho intensamente bronzeado (não tem acontecido por ficar muito à sombra com a Irene, mas vou conseguir amanhã, com calma e com protector solar).

O protector solar é bom, mas não me estava a rir por causa disso. Acho que ninguém tem este grau de satisfação com a vida com um protector solar e, se sim, esgotariam sempre. Ahah


Ninguém quer parecer uma bifa. Vocês sabem. Protejam-se e não menosprezem este solinho fora de Verão aí por Lisboa. Sabem como é. Já foram jovens e tesudas uma vez.




O meu objectivo para este verão? Estar em forma ao ponto de poder fazer estes posts com product placement de solares mas sem ter que estar defendida com o meu vestidinho lindo da Zara. Olhando para estas fotos só me lembro da irritação que estava a sentir por ter ficado com três pelinhos na parte de trás das pernas a abanar com o vento. Que nervos. Odeio quando me falha um sítio.

Ah! Para toda a gente que me tem perguntado, viemos para o Hilton. Por causa da convulsão febril da Irene da semana passada, tivemos que mudar as reservas e viemos parar aqui. Não ter tudo incluído está a deixar-me muito pouco relaxada, mas não imagino sítio melhor. Sinto é falta de comer (haha brincadeira). 



4.30.2019

Não costumava acreditar em coisas boas.

Não era meu costume. Não costumava acreditar em coisas boas. De alguma maneira sempre foi mais fácil resguardar-me de acreditar nas coisas para que, quando corressem mal, sentisse o conforto de, pelo menos, ter previsto. 

Desta vez decidi acreditar. Decidi acreditar que merecíamos estas férias e que iria correr tudo bem. Para muitas de vocês, isto não é nada de especial, mas estou no meu primeiro ano sem emprego e não é só doce gastar dinheiro em férias. Sinto-me sufocada mas, afinal de contas, o dinheiro também é para gastar. 

Há algum tempo disse-vos que ia passar a parar mais vezes por uma questão de sanidade mental e porque as lembranças não se constroem sozinhas. Sou muito apegada a rotinas mas gostava muito que a Irene fosse mais equilibrada ou que sentisse liberdade de escolha nesse campo. 

Cá estamos, em Cabo Verde, menos de meio ano depois de ter deixado de trabalhar na empresa onde trabalhei mais de uma década e tão mas tão mais feliz. 

Temos muito medo das mudanças e é natural.

Mesmo para aqueles em que, por alguma ou muitas razões, parece ser improvável que as coisas boas também existam... acreditam que dependem de nós?

Temos que acreditar para construir para acreditar mais e voltar a construir. O difícil é ser acreditar o primeiro passo, mas se eu estou a conseguir, vocês também vão conseguir. 

Acreditam em mim? :)



4.29.2019

A Joana Paixão Brás e eu vamos à vossa casa e levamos prendas :)

Já chega :) Já chega de protelar. Vamos avançar com o nosso novo bebé e sem medinhos. 

A Joana Paixão Brás e eu queremos conhecer-vos e queremos dar-vos uma ajudinha. Durante um dia podem por-nos com pasta de dentes a esfregar umas pratas que tenham herdado de alguma avó ou, então, podem só ir retocar as madeixas que nós embuchamos o vosso miúdo de papas de aveia. 

Toda a gente pode ajudar toda a gente, mas queremos - tal como vocês - ver mais entre-ajuda, ver mais mães a ajudar outras mães e com coisas tão simples como levar sopa nos primeiros meses de vida do bebé. Ou nos últimos da gravidez, vá. 

Durante um dia vamos estar ao vosso dispôr e já temos graaaaaandes parceiros que irão tornar este dia ainda mais memorável. Vou dar-vos dicas... 

A nível de beleza vão ter tudo o que precisam, garantimos.  

Algum electrodoméstico que vos faça falta? Esperem até serem seleccionadas, vá. 

Boleia para andarem a passear durante uma semana? Desde que prometam tratar bem do carro... ;)

Os rabinhos dos vossos bebés vão cheirar a fruta... 

E o corpinho dos vossos bebés também vai estar sempre super lavadinho e a cheirar tão bem... ;) e mais? Mais... para ver e ouvir depois! 

Inscrevam-se e partilhem pelas vossas amigas que nos queiram lá em casa. Especialmente as que estejam quase a ser mães ou as que acabaram de ser que achamos que são os casos mais emergentes. 
Pulseirinha vermelha, vá. 

Se quiserem saber mais sobre o nosso projecto "a Mãe é que sabe... ajudar", carreguem aqui. Se forem marcas ainda podem inscrever-se. Enviem-nos um e-mail com "condições" no assunto que respondemos. ;)

Carreguem aqui na imagem em baixo para se inscreverem e... boa sorte ;)




4.28.2019

Opero a minha filha?

Há uns tempos partilhei convosco que houve quem dissesse que deveria operar a Irene. Não eu em particular que não sou médica, né? Mas um otorrino por causa das amígdalas e os adenóides e tudo o resto. Agora que chegou a Primavera tanto eu como ela temos de lidar com os nossos espirros matinais graças à uma alergia ao pólen e gramíneas, mas felizmente houve um pai que decidiu ir além de uma ideia e lançar as mãos à obra.

Surgiu assim o esterilizador de ar Airfree, uma marca portuguesa que esteriliza o ar a 200ºC e que depois o devolve arrefecido. Não é fantástico?

Além de ser bonito e dar dar para mudar as cores também é TOTALMENTE SILENCIOSO. Para mim está em maiúsculas porque é a diferença entre usar e não usar, confesso. 

Podem saber mais no site Airfree, mas só depois de verem o nosso vídeo a três (nunca pensei vir a dizer isto neste contexto, mas a vida dá muitas voltas :)) 





Quanto à operação, vou esperar que ela cresça mais um pouco para me decidir. Até lá iremos fazer exercícios respiratórios, muito soro, ter cuidados extra com a alimentação e agora, o nosso Airfree :) 





4.26.2019

Estas são três das minhas memórias mais queridas.

Não estive a pensar durante meia hora, convesso. 

Simplesmente foram as primeiras que me vieram à cabeça. O que se chama "top of mind", vá. 

Lembro-me de estar por baixo de umas escadas numa das casas onde a minha mãe e eu moramos (eram casas onde morávamos temporariamente enquanto ela tinha de estagiar em vários tribunais pelo país fora) a pintar-me toda com maquilhagem daquela super rasca e cheia de glitter. Não sei quantos anos tinha, mas ainda nem na primária andava. Sei que vivi aquilo muito à séria e que foi dos melhores momentos. 



Ainda na mesma casa, acho que foi Santiago do Cacém, lembro-me do orgulho gigante que tive em conseguir calçar-me sozinha. Eram ténis e eram de velcro, mas fiquei tão mas tão vaidosa. Nem imaginam. 

Lembro-me também de, numa das vezes em que o meu pai me foi levar à casa da minha mãe, me ter dado uma caixa de mini-pastilhas e ter escondido no meu blusão. Ter dito: agora têm um valor mas, quando te esqueceres delas e voltares a encontrar, vão ter um valor ainda maior. E tinha razão. 

Sei que é sexta-feira, que poucas serão as pessoas que abrirão este post, mas quis deixar-vos com um pouco de nostalgia e com um sorriso nas vossas caras quando pensarem nas vossas memórias mais queridas ou, pelo menos, as que primeiro vos vierem à cabeça. 




4.25.2019

Nem acredito que isto acabou de acontecer!

Já sei o que estão a pensar: "'tá bem, mais um título sensacionalista". Epá, mas não. Vocês vão compreender. De toda a gente do mundo, são vocês. Eu sei que sim.

A Irene tem 5 anos e tenho-a adormecido desde sempre (menos nas noites em casa do pai). Vocês sabem o que isso significa, não sabem? Passar pela brincadeira do colo e da mama, deitar no berço e chorarem, acordar milhares de vezes, depois só pararem de chorar quando abanados ou enquanto dermos a mão durante 12 horas seguidas...

Sei que há mães diferentes e abordagens diferentes, mas não consigo fazer de uma forma em que ela sinta que sou eu quem se afasta. Tenho tentado guiar-me pelos timings que parecem de ambas e não me tenho dado muito mal com isso. Até aqui foi muito... duro. Guiar-me por timings de livros, timings de bitaites, de amigas, de pessoas da net, sei lá. 

Está errado? Não poderá estar. 



E até poderá dar-se o caso disto não voltar a acontecer tão cedo mas... a Irene acordou ao final do primeiro ciclo de sono, chamou por mim e eu disse-lhe: "filha, está tudo bem, a mãe não está aqui porque está a trabalhar na sala". Acrescentei: "não fujo, a mãe já vem para aqui, vou só trabalhar mais um bocadinho". 

E não é que disse "ok", virou-se para o outro lado e voltou a adormecer? Ainda fiquei em modo estátua à porta numa "vá, isto não pode ser verdade", mas é. 


Lembro-me tão bem das noites em que passei mais de 40 minutos a abanar-lhe o rabo enquanto lhe cantava várias canções.

Ela está a crescer... e uma das missões mais difíceis até agora está a melhorar, está a acabar... nem acredito. 

Mas vá, tudo são fases... amanhã vou fazer esta jogada outra vez e já sei que, por ter escrito o post que me vou "lixar". 

Vou festejar por dentro mais uns instantes, vá hehehe. 

Mães que ainda não vêem o fundo do túnel ... já escrevemos kms e kms de textos aqui sobre o sono das nossas filhas (especialmente eu, credo). Têm aqui pano para... mangas (ahah estou tão cansada que demorei ainda 1 minuto para me aperceber que isto se refere a mangas da camisola e não a mangas de fruta - estava a estranhar um pouco). 

Conseguem ficar contentes por mim? Consegueeeeeem?




4.24.2019

Prontas para ficarem viciadas em mais uma série?

Por um lado vou ter que vos pedir desculpa, porque sei que quando estamos viciadas numa série não dá para fazermos mais nada nem durante o dia, nem durante a noite. Esqueçam aquela resolução "aiii agora vou ler mais", porque não vai acontecer. 

Quem me recomendou esta série foi o Unas e que lhe foi recomendada pela Susana Romana (para quem não saiba é... uma entidade da comédia em Portugal). Só por essas duas pessoas é que eu passaria à frente do facto de ser uma série de comédia com alguns momentos musicais. Vomito musicais e momentos musicais a meio de comédias ou do quer que seja.


Rebecca Bunch é a protagonista que, por muito que isto pareça fútil da minha parte, tem um notório excesso de peso para aquilo que estamos acostumadas a ver na televisão. Vê-la a ser e ser tão bonita e tão sedutora na série tem feito maravilhas pela forma como me vejo e como me aceito. Já estou meia conformada que nada irá resolver, mas tem ajudado mesmo muito. 

A série chama-se My Crazy Ex-Girlfriend é dá para ver na Netflix. Além de ter mesmo muito, muito humor consegue, mesmo assim, passar mensagens muito importantes e úteis. Não só no que toca à nossa auto-imagem, mas também à maneira como nos julgamos e aos outros pelas nossas atitudes. 

A protagonista é apresentada de forma muito íntima, indo desde os maiores traumas da infância ao seu diálogo interno mais profundo. Creio que a diferença entre ela e a maior parte de nós é que ela parte para acção, tendo como mote aqueles pensamentos que a maioria de nós sabe pôr de parte por serem "absurdos" ou... ilegais. 

Quem nunca quis enviar um pacote de cupcakes feitos com as suas próprias fezes a um ex-namorado? Bom, estou sozinha nisto, não é?

Outra das coisas que também me tem feito muito bem ver - isto sempre a par de uma comédia desalmada com uma entrega incrível de TODOS os actores envolvidos (excepto um ou outro actor mais secundário do escritório de advogados) - é que a protagonista é uma advogada extremamente bem sucedida, muito inteligente mas que isso não diz nada da sua sanidade mental ou do seu índice de felicidade. 

Faz-nos pensar em muita coisa (pelo menos a mim, faz, vá), ajuda a perceber muita coisa. Não é necessário estarmos sempre só a aprender com os nossos erros e com os dos nossos amigos, certo? Esta série poupa uns quantos. E incita-nos a estarmos mais atentas à nossa saúde mental e aos padrões que vamos seguindo. Quanto menor for a consciência que temos de nós mesmas, menos controlo temos sobre as nossas vidas e tantas serão as vezes que as nossas maiores dores se vão repetir que nos iremos sentir constantemente desgastadas e desesperadas. 

Sou um bocadinho intensa, eu sei. E quem nos segue sabe também, eheh. 

Já agora, fica novamente o testemunho que faço terapia. Neste momento (já há uns anos) estou a fazer psicanálise e as diferenças na minha vida têm sido... INCRÍVEIS. Aconselho a quem possa e queira que seja acompanhado. 

Quem conheça soluções em conta, às quais tenhamos todos direito, escreva aqui em baixo nos comentários. 

Quem diria que este post acabaria assim? Pois, eu sei. Sorry ;)






Quem já viu, gostou? 


4.23.2019

Mais de 40 minutos à espera de uma ambulância... morri por dentro de novo.

E a culpa, no fundo, não é de ninguém. 

No sábado, a Irene voltou a ter uma convulsão febril. Desta vez demorou uma hora inteira até recuperar consciência. Até para mim, que me "gabo" de já ter ganho calo no que toca a este tipo de situações... perdi-me por completo. 

Ainda para mais porque houve quem me tivesse dito que, com estas convulsões, acima dos 5 minutos já poderiam gerar danos cerebrais. Imaginem quando passaram 30 minutos... 

Chamei o 112 e, mais uma vez, demoraram imenso tempo a chegar. Os bombeiros até estavam cá perto, mas infelizmente a minha morada não consta no sistema do 112. Nem o nome antigo da minha rua (um provisório), nem o novo. 



Bem à tuga, acabo por só me preocupar com isso nos dias a seguir a ter acontecido mas, neste caso, não pode ser. Até porque o caso da Irene, apesar de super aparatoso, não é o mais urgente do mundo. 

Poderá haver mesmo casos de vida ou de morte e uma coisa é o senhor da pizza e das compras online nunca saber onde é que isto fica, a outra é a ambulância não conseguir.

O que se faz? Liga-se para onde? Alguém desse lado que perceba como é que isto funciona? 

Entretanto, não sei se perceberam, mas lá não fui para Cabo Verde. Perdemos a viagem, a ver se o seguro devolve o dinheiro... 

Bom, "antes cá do que lá", blá, blá, blá... Ainda bem que está tudo bem... Só acontece a quem marca viagens e tal e tal. Mesmo assim estou irritadinha e com alarmes no telemóvel para ver como está a febre.




4.22.2019

Não à mala dos filhos de pais divorciados.

Tenho um dia que escrever um post mais alongado sobre todas as dicas que posso dar sobre isto do divórcio. Tanto na perspectiva de quem se divorcia, como na perspectiva de quem é filha de pais divorciados - desde os meus 6 anos. 

Porém, lembrei-me recentemente - até quando fomos entrevistar a Madalena Abecasis (estará disponível para o mês que vem o vídeo, senão temos um esgotamento a tentar fazer tudo, ahah) que seria interessante falar disto: é porreiro que os miúdos andem com as suas coisas às costas?

Na minha perspectiva, não. Podemos convidar as mães que nos estão a ler e que têm alguma formação na área da psicologia e afins o que pensarão elas disso e até outras filhas e filhos de pais divorciados. Querem opinar? 

Claro que é como tudo: "depende dos pais", "depende dos filhos", blá blá. 

Porém, quero explicar-vos: acho que o mais importante é que a criança se sinta segura. No meu caso e, para já, acho que é indispensável que ela tenha um pouso principal. Na nossa família, decidiu-se que fosse a minha casa. Mais tarde, quando ela for mais crescida e quando a vida der outras voltas, logo se verá o que vai ser decidido em conjunto mas nesta fase é aquilo em que acreditamos que seja o melhor para ela. 


Agora, ainda dentro do tema da segurança e até "desejabilidade", sinto que a criança deverá sentir que ambas as casas são suas também. E nós sentimo-nos em casa rodeados das nossas coisas e memórias. Ao levarmos as nossas coisas connosco, como quando vamos para um hotel, é muito giro, mas não para vivermos lá. 

Implica que o outro progenitor tenha de comprar roupa? Implica que se faça um esforço para adaptar a casa à criança? Sim e sim. Se calhar essa roupa até poderá ser comprada a meias - cada casal sua sentença - já que vai sempre andar a passear de um lado para o outro. Porém, terá de ser a criança a carregar "o peso" da separação às costas? Isto, literalmente? 

Terá que levar os livros e os estojos e afins que normalmente já levaria da escola para casa, mas e o resto? 

Sou totalmente a favor de ambas as casas estarem mobiladas, equipadas e recheadas de tudo o que a criança precise para se sentir bem-vinda, desejada e que não é ela quem tem de gerir essa questão. 

Quando for mais velha e tiver os seus "eventos" lá saberá o que quer andar a vestir num lado e noutro e ela própria fará essa gestão. Até lá... serão mesmo eles que têm de andar com a mala às costas?

Já agora, ainda na temática do divórcio, fica aqui um vídeo que fizemos em que respondi às vossas perguntas no instagram sobre o meu:







4.18.2019

Ajudem esta mãe: como fizeram o desmame da chupeta?

Aqui estou  mesmo a navegar por mares numa antes navegados. A Irene, das vezes em que usou chupeta foi mesmo por minha tontice. Os bebés amamentados recusam normalmente a chupeta (não entendem bem a necessidade daquilo) e a Irene rejeitava. Mesmo assim eu tentava forçar com os aero-oms da vida (um dia farei post sobre isso, mas sinto que ainda não consigo escrever de forma sã sobre o assunto) e ela lá saboreava o açúcar e depois mandava-me a mim chuchar nela. 

Por isso... cá em casa nunca houve isso das chupetas e respectivos desmames... 

Porém, recebemos um e-mail de uma leitora que se arriscou e bastante ao dizer que a preferida dela era a Joana Paixão Brás (e-mail esse à espera há quase mais de uma semana para ser respondido pela estrela aqui do blog, haha) que pede ajuda e experiências reais de mães. Diz que sim, muito giro isto da internet e dos artigos, mas quer saber como fizeram vocês. 



Querem partilhar? 

Eu só me lembro da árvore das Chuchas da Quinta Pedagógica dos Olivais, mas deve haver por aí mais manhas :)