6.03.2019

Como é que se faz com este exame médico?

Como muitas vocês estão fartas de saber, a Irene sofre de convulsões febris. Bem, ela não "sofre", quem sofre sou eu. E, por falar nisso, tenho de enviar um e-mail para o INEM para registarem a minha morada no sistema para, numa próxima (que vai haver), demorarem muito menos tempo a chegar. Era importante. 

Bem, visto que sempre que ela tem convulsões aparece febre... são convulsões febris. A verdade é que o padrão dos movimentos e a maneira como ela vai reagindo tem vindo a mudar. Não consigo filmar ao mesmo tempo que estou aflita (estou sozinha em casa) e, por isso, não consegui descrever ao médico em "condições". 

Por isso (daquilo que percebi) é que o médico decidiu fazer um "traçado do sono diurno". Isto é, a Irene tem de adormecer no hospital durante o dia para verem como é que o cérebro reage ao sono e talvez ver qual é a parte do cérebro para onde a electricidade vai nesse estado de (in)consciência para perceber porque é que só um braço reage ou o corpo todo ou lá o que é que acontece, mas pronto. 



Ora, qual é o problema disto? Eu ligo muito ao sono da Irene. Não é uma coisa que seja "minha". Temos lutado muito ao longo dos tempos para que tudo corra bem entre nós as duas e reparei que o sono era uma condição essencial (além de indiscutível para a saúde mental e física) para tudo estar bem. 

Para ela fazer este exame, tem de ser privada de sono de maneira a adormecer. Marquei para as 9h30 da manhã e pensei em acordá-la às 5 da manhã... Mas haverá aqui outra coisa que me está a escapar e facilite as coisas?

O meu problema em marcar para a tarde é que ela adormeça tarde e depois, à noite, só descanse lá para a uma da manhã (até tremo só de pensar nisso, por pensar na seca que seria estar à espera que ela tivesse sono ou, então, sair com ela para o Lux, vá). 

Alguém por aí que me possa ajudar a tornar isto mais... orgânico e menos custoso para a Irene? 



Tenho claramente um problema

Tenho claramente um problema a fazer malas para férias. [problema de primeiro mundo, bem sei] 

Ou é 8 ou é 80.

No fim-de-semana passado claramente levei roupa a menos. Não contei, por exemplo, com um descuido da Luísa (raro, mas acontece). Lá fui eu lavar os calções dela porque já não tinha mais roupa caso sujasse a única que sobrava. Também gostava de ter levado mais umas calças para mim, que, com os colos, ficaram imundas. Não adorei a sensação de não ter opções. Sou claramente de fases. Já chegámos a ir para a costa alentejana com a roupa do corpo e foi fantástica a sensação de libertação e desapego.

Mas depois, a fazer malas para uma semana, exagero! Levo duas camisolas quentes para ambas, não vá estar frio. Dois casacos, não vá estar fresco à noite. E depois calções e t-shirts e vestidos que não acabam nunca. Até lhes perdi a conta. Fico com medo que sujem durante o dia, ou que as molhem, e que depois do banho precisem de outra muda. Para mim, 3 pares de calças e uns quantos vestidos e saias e calções... para quê, mesmo? Vamos para um destino de chinelo no pé, pá! Vamos para Porto Santo. Bastava 3 calções e 7 t-shirts e uma camisola estava a andar de mota. Mas não. Todo um mundo numa mala. Tenho de aprender a conter-me que em setembro esta mala, que usei para as três, vai ter de servir para os quatro.

No outro dia enviaram-nos um e-mail a pedir dicas sobre este assunto, mas eu é que vos peço a vocês!



Como fazem?


6.02.2019

Estratégias para não bater nos nossos filhos.

Ninguém disse que ia ser fácil. Aliás, antes pelo contrário. Toda a gente diz que é muito difícil “mas que compensa”. Fala-se muito da falta de sono que, nos primeiros meses, é do mais torturador que existe mas, depois, deixa-se de falar das coisas como se fossem “adquiridas” e começamos a passar o cenário para a responsabilidade das crianças.



“Ai, portas-te tão mal! És tão mal-educado! Porque é que ME fazes isto?”

Não. Continua a haver situações complicadas, difíceis de gerir e que são perfeitamente naturais enquanto são crianças (e adolescentes, do que me lembro). Só que aí, por já não se parecerem com recém-nascidos, já nos parecem mais como “pessoas” e mais “capazes” e, por isso, mais aptos para serem responsabilizados. Nós, cansadas, exaustas, com mil pressões em cima também não conseguimos ter ar suficiente nos pulmões para respirar fundo e ganhar tempo a tentar perceber o que se passa. O que se passa além das nossas emoções mais primárias agudizadas com o nosso cansaço. Uma chatice. Para todos. 

Os começos e os finais de dia são, a meu ver, o mais complicado. Quanto mais cansadas estivermos, pior. No outro dia, no Facebook, a Joana Paixão Brás e eu fizemos um live no Facebook para tentar construir uma lista de estratégias para não batermos nos nossos filhos e decidimos fazer um vídeo sobre isso para ajudar mais famílias, mães e crianças por aí. 

Esperamos que, mais do que gostem, que vos seja útil. Só por uma os comentários no vídeo já valeu a pena falarmos sobre o assunto. Subscrevam o canal, já agora ;)


Gostaram da maquilhagem? Foi a nossa Patricia Marques - sigam-na aqui ;)

Querem partilhar aqui nos comentários as vossas dicas? O que é que vos tem ajudado ou, até, se quiserem, as vossas frustrações para todas nos sentirmos menos malucas?