1.04.2019

Gostava muito de levá-las à Disneyland!

Neste Natal, quando o meu pai perguntou o que precisavam elas, ou o que gostariam de receber - e eu já tinha dito à sogra, ao meu irmão e à minha mãe que a Isabelinha queria o equipamento do Benfica (não se pode ser perfeito, bem sei...) e a Luísa queria maquilhagens e de resto não era preciso mais nada, a não ser pijamas e cuecas, lembrei-me: dinheiro para juntar ao mealheiro delas para irmos um dia à Disneyland.

Eu fui quando tinha 11 anos, foi no verão de 1997. Foi absolutamente inesquecível. Lembro-me que os meus pais estavam a fazer um esforço grande: era a primeira grande viagem que fazíamos. Lembro-me que tinha de haver alguma contenção, que não dava para andar a comer por lá “à grande”, a fazer compras nas lojas, muito menos ficar num daqueles hotéis. O que é que isso interessa a uma criança de 11 anos que está a realizar um sonho? Zero. Nem tiveram de me explicar mais nada: eu nem pedi mais nada. Aquilo é absolutamente mágico. Até hoje me recordo de músicas que estavam a tocar, de todas as emoções e até de achar o castelo da cinderela mais pequeno do que esperava. Das gargalhadas a descer nas montanhas russas, mas também do enjoo ao sair do Space Mountain (eu sou das que enjoa imenso quando há loopings e coisas com demasiada "emoção". Mas mesmo assim... foi incrível e até os adultos estavam encantados.

Posto isto, elas adoram as princesas da Disney e os filmes da Disney no geral. Até a Luísa já chegou a essa fase. É louca pela Elsa do Frozen e agora quer andar S-E-M-P-R-E de vestido da princesa (um qualquer cor-de-rosa que nos saiu numa revista e que era da Isabel). Até dorme com ele. Por isso, e apesar de ser pequenina para andar nas atrações, acho que vai gostar muito do ambiente. Quanto à questão de não se lembrar mais tarde, percebo-a perfeitamente e até já me passou pela cabeça várias vezes... mas se ela ainda se lembra de coisas da viagem a Dublin no ano passado e se fala delas com emoção, fica lá qualquer coisa. A magia deve ficar.

Posto isto, talvez esteja para o próximo ano: uma com 3/4 e a outra com 5/6. Até lá faremos mealheiro só para isto. Contem-me coisas: agências, promoções, ficar lá num hotel ou fora, para ir fazendo contas à vida! Como fizeram?
Se calhar as prendas de anos e natal vão passar a ser dinheiro para a viagem e um livro, pronto. <3

Obrigada!


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1.03.2019

Não escolheriam outra família

Acho bonito uma mãe que diz aos filhos que vai trabalhar porque gosta e isso a faz feliz. Acho bonito uma mãe que decide abdicar de uma carreira para ver os filhos crescer mais de perto porque foi isso que sentiu que devia fazer. Acho bonito quando uma mãe vai trabalhar porque tem de ser e que aproveita todos os segundos que tem com os filhos, que deita a cabeça na almofada a achar que podia ter feito mais quando já fez tanto. Já fez tudo. Acho bonito quando uma família se une e pensa e repensa que voltas pode dar para equilibrar mais a equação. Acho bonito quando ambos trabalham no duro para poder ser um exemplo, para serem felizes, dar férias aos filhos, escolas com poucos alunos e maior atenção. E quando dão no duro para poder dar o básico então... 
Há várias formas de criar filhos. Nenhuma está certa para todos. Algumas estão certas para algumas famílias. Outras vezes não há hipóteses de mudar as regras do jogo sequer. Às vezes há oportunidades à espreita; noutras não há. Há quem tenha mais sorte do que os outros e já tenha nascido com um mar de oportunidades, há quem corra atrás e consiga e há quem corra atrás e não consiga. E há quem não corra atrás porque nunca ninguém lhe soube dizer: “corre, vai valer a pena, e mesmo que não chegues a lado algum, saíste do lugar de sempre e viste coisas novas no caminho”. Mas há até quem não possa sair do lugar nem arriscar-se a correr. E é nessas pessoas que eu penso especialmente. Ouço muitas vezes: “quem me dera poder fazer como tu, mas não posso”. Comove-me quem não pode ser outra coisa, mas que, sem saber, já é tanto. Já lhes dá tanto. Já lhes dá tudo. Tudo o que tem para dar. Arriscaria a dizer que mesmo que eles pudessem escolher, não escolheriam outra família.

Bom ano!



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12.28.2018

O pipi muda de tamanho com o parto?

Para esta questão que tanto assombra mulheres como respectivos pipis, as autoras Joana Paixão Brás e Joana Gama decidiram - além de serem honestas - convidar um especialista neste assunto: o Paulo que veio trazer o almoço de Uber.





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