11.06.2018

Adeus fralda para todo o sempre?


As mães ficam muito felizes ao verem que os seus filhos ultrapassam uma etapa, que estão cada vez mais autónomos e cada vez mais espertos, mas… também é verdade que, a cada nova fase, ficamos com uma sensação agridoce por vê-los deixarem de ser bebés, os nossos bebés, não é? Custa mais ainda quando a probabilidade de serem o último bebé cá de casa é grande - para não dizer enorme. Adeus fraldas para todo o sempre? 

E este ar de marota?

A Luísa já não usa fralda durante o dia. É uma alegria vê-la ganhar mais esta capacidade; uma gracinha quando nos pede para ficar sozinha na casa de banho; e até mesmo quando nem nos chama para a limparmos. Confesso que ainda não estou a 100% confiante quanto a esta parte, ainda gosto de lá ir examinar e ajudar, mas com as Kandoo e agora com as Aquas, que são 99% água, sem qualquer perfume e biodegradáveis – e que ela pode descartar pela sanita -, é mais fácil confiar. O rabinho fica limpo e hidratado e ela assim não se zanga connosco porque não temos de ir “fazer por cima”.

A Luísa tem praticamente dois anos e meio (ou 29 meses e 6 dias, para quem ainda conta os meses – mas PORQUÊ?!!!) e “só” agora teve o click. Já ia algumas vezes à sanita em maio e junho pela graça, mas quando experimentávamos colocá-la de cuecas, achava que tinha fralda e fazia na fralda. Só corria bem quando andava nua em casa, no verão. Se calhava vestir-lhe umas calças ou cuecas, pumbas, chichi. Até que, há duas semanas, andou sem fralda em casa – e estava vestida - e não houve nem um descuido. Não precisámos sequer de a ir lembrando, ela ia sozinha. Decidimos arriscar e lá foi ela para a escola só com cuecas. Está a correr muito bem! Já arriscámos mesmo viagens mais longas de carro, supermercado, restaurante ou teatro e tudo nos trinques – já se distraiu em casa e na escola, mas faz tudo parte do processo. É preciso é ter calma, não pressionar e muito mostrar desapontamento.

Ainda não está preparada para ficar sem cueca-fralda de noite ou até mesmo durante a sesta, que a fralda ainda vem composta – se for como a Isabel, só aos 3 anos. No caso da irmã, por volta dos três, começámos a pô-la na sanita ali por volta da meia-noite (ia a dormir) e a levá-la à casa de banho logo às 6h30/07h. Desta vez, acho que vou esperar mesmo por ver fraldas enxutas, logo vejo. Já ouvi pessoas que decidem tirar-lhes logo as fraldas de vez, mudar a cama de noite ou levá-los ao WC, mas esta é a forma como acho melhor para a nossa família neste momento: aguardar.
Se os vossos filhos tiverem a idade da Luísa e ainda não estiverem nesta fase, lembrem-se: os miúdos são todos diferentes, têm ritmos diferentes e, às vezes, mais vale esperar por eles do que nos regermos pelas expectativas dos outros e causar-lhes stress (a eles e a nós também).

Dicas para incentivar:
- dar o exemplo, mostrar (de um irmão, primo, ou até mesmo o nosso, caso não tenham problemas com isso – nós não temos) e/ou comprar um livro sobre o assunto (nós lemos à Isabel o As Princesas também fazem Cocó, mas há mais)
- comprar cuecas com os bonecos que eles mais gostem
- comprar um banquinho para facilitar a subida até à sanita (também há redutores, mas por cá não foram muito bem aceites; elas ajeitam-se na sanita “normal”)
- perguntar sempre antes de sair dos sítios se quer fazer para evitar stresses na rua ou em sítios sem casa de banho próxima
- há quem ande com bacio no carro, e uns sacos que se adaptam; há ainda uns redutores desdobráveis para levar para todo o lado, o que pode ser mais higiénico
- ensinar-lhes o ritual todo logo desde início: a levantar a tampa, a puxar a camisola bem para cima, a limparem-se, a puxar ao autoclismo, a vestirem-se e a lavar as mãos
- fazer uma festa quando são bem sucedidos [e normalizar e mostrar compreensão quando não conseguem]

Boa sorte para esta fase, que pode ter tanto de gira como de stressante J














*post escrito em parceria com a Kandoo


Tudo o que já escrevemos sobre desfralde aqui.


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Uma mãe roubou-me o lugar de estacionamento e...

Não estão bem a ver a loucura que é de manhã em frente à escola da Irene para estacionar. É numa praceta e, por isso, os carros têm que esperar uns pelos outros. 

Eu geralmente vou calma porque vou "a horas", moro perto e, por isso, não passei duas horas no trânsito e tal e, por isso, vou tranquila. 

Hoje estava à frente de uma senhora para estacionar, vagou um lugar e ela fez-se a ele primeiro. Ri-me imeeeeeeenso! Olhei para ela e ri-me tanto. Pensei: "Andamos mesmo todas ao mesmo, é o salve-se quem puder, ahah!".


Estacionei um pouco mais à frente, tinha vagado outro lugar e a senhora passou por mim e pediu-me "desculpa ,mas o meu carro é um bocadinho grande e é raro arranjar lugares como aquele" e eu disse "ahaha claro, claro! Ri-me por causa do nosso modo de sobrevivência à procura de lugares de manhã! Percebi perfeitamente!". 

Eu uso mesmo estes pontos de exclamação todos no dia-a-dia, sou muito exclamativa. 

Noutro dia, com outra Joana isto teria sido bem diferente. Claro que não sou mão na anca e ir lá peixeirar (por motivos tão cocós), mas teria dito uns vinte "putas" para dentro (porque a Irene estaria dentro do carro) e faria uma longa dissertação sobre como somos "cabras umas para as outras" e como o mundo assim não vai a lado nenhum, etc. 

Por isso, hoje uma mãe roubou-me o lugar de estacionamento e parti-me a rir! :)

#goals


11.04.2018

Hotel para a noite de núpcias? Este, sem dúvida!

Foi ali que me despedi da vida de solteira (como se a vida se tivesse alterado depois) e onde passámos a noite anterior ao casamento juntos. Sim, sabíamos do "grande erro" que seria os noivos dormirem juntos na véspera do casório e mesmo assim quisemos arriscar. Pausa para explicação: não somos supersticiosos e muito menos achamos que faça sentido dormirmos juntos há 9 anos e, de repente, separarmo-nos na véspera do grande dia só porque alguém diz que tem de ser assim. Respondi a toda a gente com um "mas nós não vamos dormir" por ser uma grande marota :) Não ficámos ali na noite de núpcias porque o casamento não era na região de Lisboa, mas se fosse, podem crer que seria ali.


E que maravilha de hotel! Não que eu tenha grandes termos de comparação, já que não ando propriamente a esfregar este corpinho pelos melhores hotéis do mundo, por falta, essencialmente, de tempo, claro (plim plim - som da caixa registadora), mas já estive precisamente num hotel também de 5 estrelas ali mesmo ao lado (ganhei a estadia num concurso há uns 6 anos, depois conto-vos este episódio que teve imeeeeensa piada, já que eu andei 3 horas a achar que tinha ganhado um BMW e depois afinal... não) e o InterContinental Cascais-Estoril ainda conseguiu superá-lo. É uma experiência única.

O quarto então é uma coisa sem explicação, mas eu vou tentar. Enorme, com uma cama daquelas digna de filme, bandeja com fruta e vinho a receber-nos, uma varanda gigante com vista para a piscina e para o mar, uma banheira excelente com um apenas um vidro a separá-la do quarto... um verdadeiro luxo. É o sítio ideal para uma noite de núpcias ou para descansar antes do grande dia, como fizemos. 







Tevemos a sorte de, em outubro, apanhar uma tarde de piscina mesmo boa. Lanchei, ali mesmo, com o Renato e a Raquel, os meus padrinhos e depois fomos até ao SPA e à piscina interior, um espaço também muito agradável e sossegado.




Depois do banho, fomos jantar ao Atlântico, o restaurante do hotel, envidraçado, com uma vista linda e com pratos mesmo, mesmo saborosos, pelo chef Miguel Laffan, de Cascais e já com duas estrela Michelin no currículo.














Ao acordar, aquela vista e o nascer do sol foi o cenário perfeito para escrever os votos. Emocionei-me muito, ali, na varanda. Senti-me muito feliz. Depois do banho e de um pequeno-almoço que tinha tudo para ser perfeito - e só não o foi porque eu tinha o estômago embrulhado do nervosismo (dá Deus nozes a quem não tem dentes...) -, lá nos despedimos e só nos voltámos a ver para nos casarmos, eu vestida de noiva e em lágrimas, ele sorridente e nervoso.









A experiência aqui foi toda muito, mas muito boa. E começou logo na recepção. Não é todos os dias que nos vão estacionar o carro, que levam as nossas malas até ao quarto, que nos fazem uma apresentação do hotel tão simples e simpática (obrigada, Frederico!) e que somos tão apaparicados. 
Soube mesmo bem! Mais do que aconselho este hotel. Que sejam tão felizes ali quanto nós fomos. 








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