7.25.2018

Já não faço topless

A propósito do post da Joana Gama sobre a nudez das crianças na praia, contei-lhe que antes de ser mãe fazia topless e agora já não fazia. Pus-me a pensar se teve a ver com o facto de ser mãe ou com o facto de ser mãe e ter as mamas descaídas ou se teria a ver com o facto de me reconhecerem em bastantes sítios (no outro dia o David foi sozinho à Decathlon e uma senhora foi falar-lhe; o sábado numa feira em Loures fomos abordados; etc, etc). Eu pensava que tinha mais a ver com o facto de não ter as mamas que tinha antes de ser mãe e amamentar, mas acho que a sensação de alguma de vocês poder vir ter comigo estando eu sem top na praia me deixa desconfortável.

Sempre fiz topless. Não fazia sempre, nem todos os dias, nem em todas as praias e, caso os meus pais estivessem com amigos, punha a parte de cima, por pudor, mas caso fosse sozinha ou só com os meus pais ou com o David ou com amigas fazia. Caso fosse jogar raquetes ou fazer caminhadas punha, mas se estivesse na toalha era certo e sabido. Eu sou das que não adora marcas de bikini e a sensação de nadar sem parte de cima é incrível. E se calhar até tenho um lado mais naturalista e tudo. :) Nunca me fez confusão alguma ver alguma mulher a fazer topless, não me causa nenhum desconforto.

Tenho pena de não me sentir já confortável e de nem conseguir identificar bem a razão. Se calhar quando arranjar umas novas volto a conseguir (ahah).

E vocês? Alguém já fez ou fazia? É um tabu? Qual a vossa relação com o vosso corpo e com este assunto?


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7.24.2018

#duploqueixo





A minha cara a comer caracóis é igual à Mama June da Honey BooBoo quando não era magra.
Quando era mais nova, adorava comer caracóis, tanto que foi aí que revelei parte do meu olho para o negócio: olhei para uns que estavam no muro e pensei "estes aqui são de graça" e comi.

Depois (na 2a classe) também vendi artigos de escritório do meu avô. Tomei a liberdade de levar 75% num saco e ainda fiz umas moedas para comprar pastilhas Pirata no café ao lado da escola no. 2 da Rinchoa.

Mais tarde, aos 21 (já na rádio), vendi todos os meus cds a alguns colegas. O Aquarium dos Aqua também foi. Ao mesmo preço que os outros. O que é que se passou comigo?

Ontem voltei a provar caracóis (a Irene estava a devorá-los) e fiquei com cara de Mama June. 

7.23.2018

Um ano depois disse adeus ao DIU!

Foi assim tão rápido! Se há coisa que tenho aprendido com a idade é que a vida dá mesmo muitas voltas. Há um ano (em Fevereiro), quando fui por o DIU pensei que me ia livrar de para aí uns 5 anos a tomar a pílula porque tinha a certeza que não queria ter mais filhos e que também não queria estar a encharcar-me de hormonas diariamente (o meu DIU libertava hormonas, mas a dosagem era extremamente baixa por ser localizada - como a ginástica, sim haha). 

Lembro-me que estava encantada com a ideia. Até podem ler aqui. Fazia todo o sentido para mim na altura. Estava com o pai da Irene, sabia que não iria querer ter mais filhos e, por isso, para quê? Entretanto divorciei-me e tal ;). 

Agora é diferente. Agora não preciso de todo de ter o DIU. E, aliás, tenho agora a oportunidade de viver a minha vida completamente sem estar a tomar hormonas extra e vou aproveitar. Além de que, aqui entre nós, apesar de não encontrar grandes apoios científicos para isto, tenho quase a certeza que aumentei de peso por causa do DIU (e também de todas as mil vezes que no meu trabalho fui à vending machine e havia Chips Ahoy!).

Fui tirar o DIU e doeu-me quase nada. Nem percebi que a Dra. Marcela já tinha tirado (adoro-a). Tinha-me doído a pôr porque tenho o meu útero em itálico (ahah). 

Uns dias antes já sonhava com fertilidade e andava super entusiasmada por recuperar a naturalidade do meu corpo (me aguardem que daqui a um ano, se continuar assim, vão ver posts meus sem depilar as axilas e a defender que as mulheres se querem ao natural). Além de que, mesmo sem saber explicar bem, ter o período (que não tinha para aí há uns 6 anos) dá-me uma sensação de detox físico e espiritual qualquer. Claro que me posso dar a este luxo porque não tenho dores enormes como algumas pessoas que conheço. Há mulheres que sofrem mesmo muito com o período e... só posso dizer que lamento muito e que ouvi dizer que poderá melhorar se dois dias antes tomarem anti-inflamatório de 12h em 12h horas, algo que devem falar com a vossa GO e depende de caso para caso, claro. 

Estou feliz porque me sinto inteira. Mesmo que já esteja a dar uso aos tampões que tinha a apanhar pó desde antes de ter engravidado. Acho que até tinha saudades de comprar tampões, vejam lá. Que parvoíce. 

Mais alguém que tenha sentido aumento de peso com o DIU?

Alguém que tenha tirado e que sinta tudo isto? 

Ou... estou só muito feliz no geral e, por isso, mesmo que tivesse ido fazer só as sobrancelhas vinha com este feeling de que a vida é a melhor coisa do mundo? 

Posto isto, estou a adorar as minhas férias. :) Podem acompanhar-nos no meu instagram aqui :) 



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7.22.2018

A Mãe é Que Sabe Casar: Já tenho os Convites!!! (#01)

Foi com uma enorme emoção que fui levantar os nossos convites de casamento. É a primeira coisa que materializa este sonho e estão LINDOS! O cuidado com que até a embalagem foi feita deixou-me... sem palavras!

A Joana da Molde Design Weddings não só é super profissional, rápida a perceber o que queremos, como é muito atenta aos detalhes. E o atelier é uma EuroDisney para quem gosta do mundo de papelaria: mil e uma washi tapes, fitas, pompons, tipos de papéis, uma delícia abrir cada gavetinha.
Ficou mesmo mesmo como queríamos: simples, com os verdes que vão estar presentes na decoração do nosso casamento e reduzidos ao essencial. Por razões óbvias não vos posso mostrar os convites ipsis verbis, mas ficam com a frente e com um lamiré.

Se estão neste processo de começar a escolher os fornecedores ou têm algum familiar ou amigo prestes a embarcar nesta loucura do casamento - recomendo a Molde, num abrir e piscar de olhos (agora até acho que lhe vou encomendar o topo do bolo e mais umas coisitas, vejam a página no FB ou então no insta.












Podem ler mais sobre o casamento aqui:







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7.19.2018

Arrependi-me de não ter chamado a Polícia

Hoje tive medo. Um medo que facilmente fez com que começasse a gaguejar, a chorar e que me fez chamar a polícia. 

Estava parada num semáforo, as filhas atrás, estava a dar música e estávamos a cantar. Deixei descair o carro, tanto que bati no de trás. 

Saio do carro e primeira coisa que faço é pedir desculpa. Assumi logo ali o meu erro. Pedi mais uma vez quando o senhor me começou a levantar a voz descontrolado e pedi uma terceira quando se dirigiu a mim com braços em riste dedos apontados e um olhar mau, duro. Tive medo. Justifiquei que tinha duas filhas pequenas, apontei a mão para elas, e que me distraí. Continua a gritar a dizer que as filhas não são para aqui chamadas, que também tem filhos e netos, e eu peço-lhe que pare de falar assim. Com aquele peito e dedos indicadores na minha direção. Aos berros. Começo a ficar com mais medo, enervada, a pensar que me vai bater. Vejo vários carros a passarem e penso que se me começar a bater alguém me virá acudir. Olho para o lado e vejo a Isabel a chorar. Abro a porta e digo-lhe que está tudo bem para não se preocupar. Mas aí fico leoa e começo a dizer que se o senhor não parasse, chamava a polícia. Que não falava comigo assim. Disse-me para chamar em tom de desafio. Claro que chamo. Começou a imitar-me e a gozar com a minha gaguez. Por essa altura, estou eu na net à procura do número e chega um pai de uma colega da Isabel. Em boa hora. Chama ele a polícia. Acalmo-me mais e consigo fazer as miúdas sorrirem e fingir que está tudo bem. Expliquei-lhes tudo e que vinha aí a polícia para nos proteger. Demoraram muito, muito, muito. Liguei de novo e tínhamos 15 acidentes à nossa frente. A Isabel com sede, a Luisa a ficar cansada. O meu pai entretanto chegou e levou as meninas. O meu querido pai conseguiu falar com aquele traste. Protegeu-me em todas aquelas palavras. E disse-lhe que os acidentes também acontecem a pessoas boas.

Falei e voltei a falar. Que não pode tratar assim as pessoas, que lhe pedi desculpa desde o primeiro minuto, que os acidentes acontecem, que ele não pode ameaçar ninguém com gestos nem amedrontar ninguém. Em que mundo vivemos? 

Vivemos num mundo em que o José para o carro para me ajudar, em que um pai atravessa a cidade para me vir acalmar. É nesse mundo que eu quero viver. 

Vou tentar esquecer-me disto tudo. E espero que este homem tenha aprendido alguma coisa com isto. No final, disse-lhe “eu pedi-lhe desculpa desde o primeiro minuto, eu estava disposta a assumir tudo e assinar declaração, a vida continuava mas depois do que o senhor fez, o que fez à frente das minhas filhas, merecia que eu o denunciasse, que fizesse participação.” 

Mas arrependo-me de não ter feito. O cansaço, as miúdas a precisarem de jantar e de banhos e de mãe fez-me querer encerrar isto. Mas ele devia ter ser repreendido. Por mim, por vocês, por todos.


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7.18.2018

4 anos depois, acabaram-se as fraldas!!

Nem acredito! Ontem já fui a um supermercado e pensei: "preciso de fraldas?". Depois é que me lembrei que já não precisamos de fraldas cá em casa e, até eu ficar velhinha, não irei comprar mais fraldas - vá... claro que se entretanto vier um bebé, voltarei a comprar fraldas outra vez, mas ainda falta que ainda me lembro muito bem do que passei nos primeiros 3 anos, ahah. 

A Irene deixou na semana passada de usar fralda. Já não usava fralda durante o dia - a não ser cá em casa na hora da sesta, mas nunca me pareceu a oportunidade certa para o desfralde nocturno. Convidava-a a pensar na equação e sempre se mostrou muito nervosa - não havia motivo para forçar. 

Qual é a nossa pressa?

No entanto, este ano, ver o corpo da Irene, a cabeça dela e a fralda já não me faziam sentido. Ela própria já tirava a fralda, já a punha no lixo... já perguntava se podia fazer xixi na fralda assim que a deitava... Pensei que iria tentar a sério neste Verão. Assim foi! Falaram-me dos resguardos de incontinência e achei uma boa passagem para a Irene (e para mim, visto que tinha medo de andar a acordar 32942 vezes por noite para mudar os lençóis). 






Falei-lhe de "umas fraldas gigantes" que havia no supermercado e que isso deixaria que ela dormisse nua como sempre me pediu. Mas, para isso, não era necessário usar fralda e a ideia é fazer o xixi na sanita. Ela pareceu entusiasmada, mas não dei seguimento propositadamente durante uns dias, simplesmente falava da questão do resguardo com "naturalidade", do género: "tenho de ir ao supermercado comprar azeite, sumos e a ver se me lembro do resguardo". Tanto que depois passou a ser ela a lembrar-me. 


Lá comprei. Fizemos a experiência e têm havido alguns descuidos (já de manhã), mas passa a noite inteira sem fazer xixi. Estava pronta, portanto. 

Está a ser calmo e fico muito contente pela minha miúda estar a crescer, além da pele dela já não estar em contacto com o xixi a noite inteira. Vai fazer-lhe bem :) 

7.16.2018

Até que idade pode andar nua na praia?

Já não é a primeira vez que penso nisto... e é muito subjectivo, creio.
Porém, ponho aqui à vossa consideração: até que idade acham aceitável que as crianças andem nuas pela praia?
Se vissem a felicidade da Irene ontem ao andar perfeitamente à vontade e livre pela praia (faz diferença esse pedaço de tecido, sim) e a encher-se de areia (até demasiado, ahah) por todo o lado...
Eu imagino que só me passe a incomodar quando a imagem física dela deixar de ser tão infantil (está a crescer rapidíssimo, entretanto), mas o que pensa a maioria das mães? Estou curiosa :)
Já agora, tenham um final de dia excelente :)




7.15.2018

O dia em que quase fui a uma RAVE com a Irene.

Há imenso tempo que não estava com o Miguel. É um dos melhores amigos. Desde que me lembro que me sentei ao lado dele na escola desde o 6º (acho eu) até ao 10º. Nunca deixámos de falar. É... parte de mim, da minha vida. 



Perguntou se queríamos fazer qualquer coisa no fim-de-semana e já há muito tempo que a Irene andava a pedir para acampar. Tenho algumas lembranças de num ou outro fim-de-semana que passei com o meu pai, ele me ter levado a uma mata em Linda-a-Velha e termos armando a tenda para passar lá a tarde ou o dia. Tinha 7 anos, talvez, mas nunca mais me esqueci. 

O Miguel teve a ideia de irmos acampar ali para os lados de Sintra para fugirmos ao trânsito e assim foi. Às tantas, depois de almoçarmos, começámos a ouvir imenso Puntz Puntz e apercebemo-nos que havia ali uma rave. 

Era tudo o que eu queria para ter fé em que conseguiria adormecê-la para a sesta (not!). Não ia correr bem, já tinha aceitado (pode-se escrever aceitado, sim ;)). 

Até foi um rapaz ter connosco a dizer "Vocês estão mesmo a fazer um piquenique aqui? Isto é real?". Era, senhor x, criador de répteis, que já não é veterinário e que tinha os olhos super abertos como se tivesse visto a morte, mas enquanto ouvia Jungle ou Drum and Bass. 

Não era este contacto com a Natureza que estava nos meus planos, mas nada me ia deitar abaixo o meu recém chegado optimismo (calma que ainda não bebo shots de Erva Trigo que passei a estimar muito o final do meu sistema digestivo depois do parto). 

Mas... sabem que mais? Consegui!!! Consegui que a Irene dormisse a menos de 50 metros de uma rave. Impensável! Quando ela era pequenina, o mínimo som a acordava. E aqui estava, a primeira vez que a Irene adormeceu com barulho e que barulho! 

Tirámos uma fotografia para comemorar. E agora punha-se uma questão... 



Se estamos por baixo de pinheiros, a qualquer momento pode-nos cair uma pinha na cabeça. Não queria muito abrir a cabeça num Domingo à tarde em Sintra. Pelo que desenvolvi o meu kit anti-pinhas (não incluía ter metade do mamaçal de fora) que foi: por um pano grosso por baixo do chapéu. Tive vontade de fazer xixi e tive de me estrear na arte de fazer xixi ao ar livre. Sendo que tenho 31 anos, sei que imensa gente vai achar estranho, mas nunca tive essa necessidade (devo ter uma bexiga gigante). 

Eu a saber que arraso no concurso de sensualidade com o meu kit anti-pinhas.

Dado o aspecto ruralóide da mãe (até por causa da rosácea), não digno de instagram e blog, a Irene decidiu, com o seu vestido que já foi amarelo bom antes da mãe o juntar com umas calças de ganga, deu o seu melhor modeling. Aí está. Vestido de 5 euros. Um mimo. Dois anos. 






Dantes julgava que tudo aquilo que nos deixa felizes ou que nos divirta custa dinheiro, mas a nós só nos custou a gasolina. De resto, tínhamos tudo em casa e foi dos melhores dias de sempre...

Sabem o melhor disto tudo? Ainda deu tempo para ir à praia... mas sobre isso, conto-vos amanhã que quero fazer-vos uma pergunta ;)




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Mãe de dois: vai melhorar, juro!

Mãe de dois,

se ainda não consegues tomar banho de manhã e levas o mais com uma espécie de fato de treino à escola
se ainda não consegues ficar à noite sozinha com os dois sem ter vontade de chorar
se não sabes bem como compensar o mais velho que ainda é bebé e precisa de ti e tem feito mais birras do que o costume
se chegas ao fim do dia a achar que não vais aguentar, que vais pirar

Mãe de dois,
vai melhorar. Juro.

Não melhora sempre nem para sempre. Tudo mudou (e se calhar até vais sentir que muda mais do que com o primeiro filho - eu achei). Vai haver sempre muita energia para gastar, ficam doentes à vez e às vezes ao mesmo tempo, há ciúmes e despiques e lutas, há comparações que tentas não fazer mas são inevitáveis, há sentimentos de culpa que tentas afastar, há desafios ao longo dos meses e dos anos, mas vai ficar mais fácil. Aqueles dias (meses?) iniciais podem ter tanto de incrível como de insano, conseguimos um estado de calma e de certeza ao mesmo tempo que temos ataques de nervos e ansiedade, há um novo bebé para conhecer e há um filho que sempre cá esteve e que quer continuar a estar no centro, sem perceber que podem estar ambos, e esquecemo-nos muitas vezes que também nós temos de estar no centro. Às vezes os outros à nossa volta não percebem o nosso desespero, outras vezes fingimos que não precisamos de nada e que está tudo bem. Às vezes está efectivamente tudo bem, mas neste processo há muitas variáveis, muitos altos e baixos. Mesmo que o nosso coração nunca tenha estado tão cheio, às vezes há duas crianças a chorar ao mesmo tempo e nós estamos muito cansadas. 
Melhora porque aprendemos a relativizar, a perceber que podemos não estar a 100% para cada um mas que estaremos muito e será suficiente, passamos a conhecê-los, a percebê-los melhor, e mais tarde, eles passam a expressar-se e a dizer o que sentem e nós sentimo-nos mais capazes. 

Mães de dois, vai melhorar. Juro.













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Afinal foram as duas à festa!

Afinal, contra algumas expectativas, foram as duas à festa.

Falei-vos aqui do meu "dilema" sobre esta questão: uma amiguinha na escola ia fazer a festa de anos lá na escola no sábado à tarde e eu perguntei, sem pensar, na hora, se a Luisinha também poderia ir. Isto porque, ainda sem perceber bem de etiqueta das festas de anos, a questão nunca se tinha colocado. Instintivamente achei que eu ou o David a iríamos acompanhar na festa (muito possivelmente iria o David) - isto porque não cheguei a imaginar lá a Isabel sozinha sem um adulto da sua confiança por perto e pensei que a logística seria mais fácil se a Luísa também pudesse ir. Como era na escola, não imaginei que se pagasse à cabeça (como algumas leitoras equacionaram e bem) - e não pagava efectivamente - e não achei, lá está, naquele segundo em que me cruzei com a mãe da amiga, que fosse um problema. Só mais tarde me pus a pensar nessas questões todas e vim aqui escrever-vos.

Duas notas:
- as turmas são mistas, por isso, a questão de serem todos bem mais velhos que a Luísa não é bem assim.
- eles estão todos juntos de manhã e ao fim do dia, por isso conhecem-se todos (e são uns fofinhos com os mais pequenos).

Aquela questão de cada uma ter o seu núcleo de amigos e o seu espaço fez-me sentido, claro, mas não sinto que, com esta idade, a Isabel possa ficar sozinha sem os pais nestes eventos e, por outro lado, ela sente um orgulho enorme em ser a irmã mais velha da Luísa, mostra-a e fala dela a toda a gente e sente-se importante com ela por perto também. Aliás, quando há Dia do Pai ou da Mãe na escola quer sempre ir buscar a Luísa e quer que ela faça parte dos momentos mais importantes.

O que ficou combinado com o David, que foi quem acabou por ir porque eu tinha cá uma grande amiga do Porto e íamos até ao ALIVE, foi: "vou com as duas, vejo se estão lá outros pais e outros irmãos, se está algum adulto da escola, da confiança da Isabel, e decido o que fazer".

Não houve qualquer problema, estavam outros irmãos, os pais estavam presentes e pronto. As miúdas adoraram a festa da Vampirina.

Pode não continuar a fazer sentido para muitas de vocês, percebi os argumentos e concordei com muitos deles mas foi esta a nossa escolha, conforme a situação. :) Obrigada pelas vossas opiniões, fizeram-me pensar.




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