7.09.2018

Não pensem que lá por ser blogger que o meu divórcio foi/é fácil...

Não pensem que lá por ser blogger que o meu divórcio foi/é fácil .

Há muita coisa que temos conseguido fazer com que funcione e muito melhor do que estaríamos à espera, mas ainda me parte o coração quando, nas passagens da Irene da casa do pai para a casa da mãe, existem momentos de grande tristeza dela.

Ficamos sem saber bem como agir. Ela expressa que está triste e o que depreendo é que lhe faz confusão quando passa a ter um, deixar de ter o outro.

Já tenho recebido algumas dicas como fazer as trocas na escola ou nalguma actividade. Quero muito ajudá-la porque lhe dói.

No meu caso lembro-me que quando chegava à casa a mãe estava sempre muito zangada, mas depois passava.

Querem dar alguma dica ? ❤️







7.05.2018

Vou contar um dos meus maiores segredos

Parece clickbait - e acaba por ser - mas não é. Sexta-feira (hoje para quem estiver a ler na sexta-feira) vou contar uma das histórias mais marcantes da minha vida (até agora). Uma que, quem me conhece há muitos anos poderá saber ou ter ouvido falar mas... só agora me sinto preparada para falar sobre isso. 




Não sei ainda como me vou sentir. Acho que poderá ser um momento comovente, mas divertido. Ou, por ser extremamente emocional, poderei perder o controlo e, de repente, haver todo um espectáculo em que a Joana está a chorar baba e ranho no meio da Fábrica do Braço de Prata...seja como for, queria convidar-vos a irem. 

Vai fazer-me bem e acho que este modelo de espectáculo é muito interessante: ouvir-se histórias. De outras pessoas. Pessoas com as quais também possamos não nos identificar. Ouvir como contam e contar do coração, sem ser para likes. 

Eu vou deixar o meu coração e parte do meu passado em palco e convido-vos para viverem isso comigo - podem já reparar pela maneira como estou a escrever que o assunto me marcou e que me estou mesmo a encher de coragem. Não somos o que fomos, mas o que fomos também faz parte de nós. 

E, para mim, vai ser um fecho. Ou a celebração de um fecho, como quer que corra. 

Bilhetes à venda na Ticketline.

Não sigam o Conta-me tudo no instagram porque escolheram uma fotografia que não me favorece minimamente. 


7.04.2018

Não esperei para contar que estava grávida.

Não me lembro do dia em que decidimos que queríamos ser pais. Não me lembro da nossa conversa sequer. Sei que descobri que estava grávida numa consulta de rotina porque senti que o meu alto na mama estava maior do que o normal e estranhei. Saí de lá com um segredo enorme e andei a próxima hora nas nuvens a pensar na forma como te iria surpreender. Pelo meio enviaste-me mensagens a perguntar se estava tudo bem. Estava tudo bem, amor. Tudo óptimo. Fui comprar um body minúsculo e quando cheguei a casa liguei a câmara do telemóvel. Dei-te o body para a mão, riste-te a achar que era para a nossa sobrinha, que já tinha 3 anos. Achaste pequeno, disseste-me. Devo ter feito um olhar diferente porque olhaste para a barriga, olhaste para mim outra vez e eu acenei. Disseste "não!?" SIM! Beijámo-nos e emocionámo-nos. A memória atraiçoa-me porque não me recordo se foi nesse dia que fomos para Santarém para contar à minha mãe, mas acho que sim, que não aguentámos. E fomos a dar gargalhadas o caminho todo, nervosos e felizes. No mesmo dia contámos ao Renato, ao Sérgio e à Daniela, ao jantar. E depois fomos até Almeirim, onde estava o meu avô e o meu pai. Foi um reencontro muito emocionante, eu estava zangada com ele e abraçámo-nos como se eu nunca do colo dele tivesse saído. Voltei a ser pequenina. E ia ser mãe. Quando fomos contar à tua irmã, com o body, ela achou que a vossa mãe já nos tinha contado que ela, também ela, estava grávida. Foi muito, mas mesmo muito giro, as duas cunhadas grávidas e com as mesmas semanas. Depois fui contando: à Raquel, durante um jantar e aos colegas do trabalho mais chegados. Não esperámos pelos três meses da praxe para contar às pessoas mais próximas, não aguentámos. Pensei: se algo correr mal, se perder este bebé, eu vou querer que saibam e que me dêem mimos.

Foi assim que descobri que estava grávida pela primeira vez e que contei a todos. E esta foi a primeira foto que tirei da mini barriga. E vocês, como foi?





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Já não temos vintes e então? 😒

Ando a passar por algo. Da última vez que "apareci", que me tiraram fotografias para fazer parte de sites ou até que fiz televisão já passaram 6 anos.

Por alguma razão, a imagem que tinha dessa altura ficou-me imortalizada. Como se essa fosse eu na verdade. Como se o meu corpo tivesse ficado igual, a minha cara igual, a vida igual.

Sempre que consigo olhar-me ao espelho reparo nesse desfasamento. Não estou igual a antes. Passaram 6 anos e uma bebé. Vou fazer 32 e estou a envelhecer. 🤔

Tenho que me afeiçoar a esta "eu" que agora surge. Daqui a 6 anos talvez também tenha saudades dela ;)

Se quiserem ver a fotografia de há 6 anos, é carregarem para o lado ;)

A primeira fotografia (de há 15 dias) é do Christophe Guerreiro e a segunda é do Edgar Keats 💛





7.03.2018

Vamos encher-vos de protectores solares!


Se há coisa boa nisto de se ter um blogue é ter acesso aos melhores produtos. É, não vamos negá-lo. E, sempre que podemos, gostamos que também vocês tenham acesso ao que recebemos cá em casa. Neste caso, quando nos começámos a besuntar com a gama Anthelios da La Roche-Posay, de que a Gama já tão bem falou aqui (para criança) ou  aqui (para adulto), fizemos logo questão de fazer um A Mãe dá.



Esta é a gama solar mais recomendada pelos dermatologistas na Europa. Já tinha experimentado alguns cremes mas um creme solar com cor, para a minha pele cheia de manchas, nunca. Adorei! É este, o Anthelios Pigmentation - tem factor 50+ mas disfarça imenso as minhas marcas, além de que sinto a pele super hidratada (tem água termal). Naqueles dias em que estou mais vaidosa, pumbas.

Elas usam, caso vamos para o parque ou para a praia, ou caso saiba que vão estar mais expostas ao sol, tanto o pocket, como o spray, como o wet skin – que repele a água (eheh, inventam tudo) e que é maravilhoso de aplicar, zero pastoso e a pele absorve imediatamente.









E o que é que A Mãe dá desta vez, meus amores (gostam deste tratamento paternalista fofinho?)? A Mãe dá 5 kits (um termo beto para “cabazes”, no fundo) Anthelios com esperança de que, face a este início de Julho vergonhoso, vocês ainda não se tenham ido abastecer de solares. Mesmo que tenham, estes são mesmo, mesmo, mesmo muito bons: até a minha mãe, direta que só ela, disse que eram facílimos de espalhar (a minha mãe a elogiar alguma coisa, UAU, é mesmo de confiar na palavra dela).




- 2 kits (com 4 produtos cada) no nosso Facebook

- 3 kits (com 4 produtos cada) no nosso Instagram




Sim, podem participar em ambos, as vezes que quiserem. J


Só têm de seguir a La Roche-Posay nas repetivas redes, Facebook e no Instagram e, claro, a Mãe é Que sabe (mas isso já estava, certo?!!!) e identificar duas amigas. Fáciuuuuuu! Os vencedores serão revelados de hoje a 8, na caixa de comentários dos respectivos posts. Tudo entendido?




Vamos lá chamar o verão! Boa sorte!




E a fofura destas mãozinhas na minha cara?


*post escrito em parceria com a marca






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7.02.2018

Somos todas mulheres reais.

Tenho gostado de ver uma certa manifestação nos blogues e nas redes sociais, com o tal chavão das mulheres reais. Não queria estragar essa onda de aceitação (que é mesmo boa e necessária), mas pus-me a pensar que também pode ser injusto ou preconceituoso achar-se que as mulheres reais são (só) as que se apresentam "como são", com os corpos que têm/ conseguem ter naquele momento e normalmente são as mesmas (somos as mesmas, que eu também me incluo nessa questão, quem nunca?), que a certa altura acharam que estavam gordas. Somos muito auto-críticas, sim, e temos como referência de beleza pessoas magras e/ou fit. Mas as pessoas magras e/ou fit também são mulheres reais. Umas são mulheres que devem tudo à genética e outras são pessoas que se esforçam diariamente para alcançar o corpo que idealizaram. Todas somos reais, com mais ou menos ginásio, com mais ou menos massagens, com mais ou menos bolas de berlim.

Ponto assente, acho sim que quem é figura pública ou influenciador pode (mas "não tem de") canalizar esforços para mostrar-se "real", e não estou só a falar do aspecto físico. Só que depois deve ser difícil esquecer os programas de edição que já põem os dentes brancos, que alteram o tom de pele, que tornam os rostos mais finos e todos os filtros de instagram. Todos queremos estar (mais) "bonitos", o que quer que isso signifique.

Gosto muito, no entanto, quando há uma espécie de manifestos, como aquele da Alicia Keys em andar sem maquilhagem durante uns tempos (nem sei se ainda o faz). Já lá vai o tempo em que se endeusavam as estrelas. Ainda endeusamos, claro, mas já percebemos que são pessoas como nós. Já percebemos que ninguém está sempre lindo e perfeito e feliz a toda a hora. E já percebemos que as aparências iludem. Que é normal ter-se celulite e estrias e mamas descaídas, apesar de não gostarmos e de nem sempre nos sentirmos bem com isso.

Eu nem sempre gostei do meu corpo. Aliás, não posso afirmar que gosto. Não me beijo todos os dias e digo o quão linda sou (se calhar devia, faz milagres, dizem). Mas se há coisa boa que a idade ou as filhas ou tudo junto, nem sei, me trouxe, foi uma espécie de paz com o que sou hoje. E isso inclui o meu corpo. É o corpo que posso e consigo ter neste momento. E ele incluí uma pele com marcas de acne que já tentei disfarçar com inúmeros tratamentos, já algumas rugas de expressão, estrias e celulite, uns joelhos com gordurinha (que durante muito tempo me impediu de vestir calções ou saias mais curtas), um rabo flácido, braços que abanam por todo o lado a dizer "adeus", mamas que mirraram e que são dois saquinhos de chá e que já nem chegam a encher de leite (acho que estamos em processo de desmame) e uma barriguinha. No entanto, acho que nunca estive tão magra, dizem-me. Como vêem, somos sempre exigentes. E é essa consciência de que somos muito mais do que o corpo e que não temos de ser todas iguais, que somos as nossas histórias, o que dizemos e fazemos de bom, que nos vai trazendo uma espécie aceitação que nos alivia da pressão. Saber que quanto mais confiantes estivermos da pessoa que somos, dos valores que transmitimos aos nossos filhos, quanto mais gostarmos de nós, mais bonitas vamos ser.

Não quero parecer um Gustavo Santos e fazer aqui um texto de auto-ajuda, sei bem o quão bem nos sabe estarmos em forma ou com menos uns kgs ou com um rabo mais empinado, mas caraças, a elegância vai muito para além de tudo isso... Já não somos miúdas para andarmos todas à procura de uma perfeição que já sabemos ser impossível alcançar. Que nos cuidemos o mais possível, sim, que pratiquemos desporto, sim, que façamos aquele tratamento que queremos fazer, que ponhamos mamas se já não nos reconhecemos, sim, tudo escolhas válidas, nada contra. Mas que não tenhamos vergonha do que somos hoje. Somos mais do que o nosso espelho nos mostra, do que foi convencionado e definido. Somos mulheres, temos uma força enorme, enfrentamos o período todos os meses, temos (muitas!) responsabilidades, movemos mundos, temos buço e pêlos nas axilas por tirar (porque lá está, alguém se lembrou que tinha de ser assim) e algumas de nós tivemos putos a saírem-nos pelo pipi, outras foram cortadas, levamos com furacões de hormonas e ainda levamos com opiniões de todos e de mais alguns... há dúvidas de que somos poderosas?! 
Somos todas mulheres reais.










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Vocês teriam feito o mesmo?

Fui com a Irene ao último dia do Rock in Rio. Tinha credencial e, para ela, tinha bilhete. Como já trabalho Rock in Rio há muitos anos, sei quais são as portas para cada tipo de bilhete e achei mais fácil passar com a minha credencial no sítio dos bilhetes do que passar o bilhete da Irene pelo sítio das credenciais. 


Quando lá cheguei, o segurança disse-me que - por motivos de segurança, claro - a Irene teria de entrar por aquela porta e eu depois iria dar a volta para entrar "por baixo". "Não se preocupe, minha senhora, nós ficamos com ela!". 


Foi simpático. Percebi que o senhor estava só a cumprir indicações e que, realmente, talvez para a maior parte das pessoas, não vejam o quão não faz sentido deixar uma miúda de quatro anos com pessoas que ela não conhece para que a mãe contorne o Parque da Bela Vista para entrar com o cartãozinho pelo outro lado e depois atravesse o parque todo novamente para ir ter com ela. 

Também não deve ter ouvido a Irene a dizer "vamos separar-nos?". 

Isto não tem que ver com ele e bem sei que a situação até poderia não estar prevista, mas não podia ser. Nem tinha como explicar à Irene porque é que tinha de ser assim, nem conseguia deixá-la ali descansada (não por falta de confiança). 

Felizmente insisti, lá tiveram de chamar o supervisor e depois de mais uns minutos de conversa,  deixou-me entrar com a Irene. 

É raro, nestas situações, eu fincar pé. Costumo ficar tão nervosa que aceito geralmente tudo o que me é dito, mas nem consegui visualizar que tal pudesse acontecer. 

Vocês teriam feito o mesmo? 

Ainda bem que o senhor se baixou porque o fato tão coladinho iria fazer com que ninguém olhasse para a Irene... na fotografia ... 



7.01.2018

A culpa é nossa...

... mas vocês percebem, certo? 

Quando  Joana e eu criámos este blog há uns anos (sei lá, tipo três?) com mais uma amiga que entretanto voou para outros paradeiros (tipo Arábia ou lá o que é, imaginem só) nunca imaginámos que chegasse tão longe.  Estava a referir-me ao blog e não à Marta. Bom, na verdade, aos dois, até. 

Já fizemos mais de 2600 posts e nem sempre é fácil. A verdade é que gostamos mais de ter o blog e de falar convosco do que não ter. Senão, mesmo nas semanas em que não são atropeladas por uns 3 ou 4 posts publicitários (filhinhas, a aqui a bicha não é que precise de comer muito - antes pelo contrário - mas há contas para pagar e, além disso, são sempre marcas nas quais confiemos e que consumamos), não escreveríamos e andaríamos aqui só à mama, eheh. 

Gostamos mesmo disto. Até criámos recentemente um grupo para vocês (e nós) falarmos do que nos apetecer. Um sítio em que todas nós - temos algo em comum, em princípio - falarmos do que quisermos, que é este. Carreguem aqui onde aparecem as letras com outra cor. Vá. 

Mas, a verdade, é que nos temos andado a borrifar para o instagram. Não é borrifar, borrifar, porque sempre atirávamos para lá uns postas de pescada a dizer que tinha saído um post, mas... não cuidávamos dele. Vá, como já sendo um caderninho a meio do ano de aulas. No início tudo lindinho e com cores e passado a limpo e, depois, lá para o meio, até suásticas já tinha só para ver se conseguíamos fazer aquilo direito nas aulas de história - ok, se calhar fui só eu. 

Na semana passada, fiz algumas perguntas, querendo saber a vossa opinião e consumos do blog e tal veio evidenciar ainda mais a nossa borreguice no instagram. Temos mesmo de vos dar mais, garotas. É muita conta já, mas vamos conseguir. Temos as nossas pessoais, mas queremos também mimar-vos na do blog. 

Então, como reparámos que muitas de vocês gosta de nos acompanhar nos pessoais para saber mais da nossa "vida real", é isso que vamos tentar fazer no instagram d'a Mãe é que sabe. Isso implica que as fotografias sejam menos cocós (a Joana Paixão Brás já ligou o pacemaker) e que haja dias em que publiquemos mais e outros em que publiquemos menos. Vão nos fazendo visitas por lá? Senão é só parvo e, para isso, prefiro só continuar a tirar fotografias às minhas panquecas de alfarroba que parecem ter sido vomitadas por um cavalo de manhã para a minha conta. 

Fica o convite para nos visitarem, então, no Instagram d'a Mãe, que é este: www.instagram.com/amaeequesabe.pt 

Fiquem já com um mini resumo da semana passada (para lerem as legendas vão lá): 




Dublin com filhos? SIM!

Quando estávamos no aeroporto para voltar, o David voltou a ameaçar “Nunca mais”. Viajar com crianças nestas idades não é fácil. Pedem colo, água, chichi, bolacha, fruta, mama, a cada 5 metros que façamos. Deitam-se no chão perante uma contrariedade que pode ser tão simplesmente não poder comer cocó do chão. Querem despir o casaco quando está um vento de 250kms/hora porque vêem um irlandês em manga cava porque estão dois raios de sol. Querem as duas a colher vermelha, da porcaria do Benfica do pai (sorry). Ou a última uva. E eu divido ao meio na minha boca. “Nunca mais” dura para aí até ao fim do dia seguinte, depois de descansarmos no trabalho. Há poucas coisas de que gostemos mais de fazer, na verdade. Que nos dêem mais gozo do que ver a Isabel a tentar falar Inglês e a Luísa a repetir tudo. A experimentarem a comida local. A terem experiências destas.


E esta foi uma experiência mesmo, mesmo boa. Escolhemos Dublin desta vez, que não é propriamente um destino muito procurado por portugueses. Mas sempre tive vontade de conhecer a Irlanda. Já vos disse que adoro viajar pela Europa? Temos nos nossos objectivos fazer uma viagem por ano em família para um destino diferente.

Conheço mais ou menos algumas cidades de Inglaterra (cheguei a viver em Londres), que já atravessei de comboio de alto a baixo, já estive na Escócia; adorei ir até Estocolmo e fazer a travessia de barco até à Noruega, Itália é bem capaz de ser o meu país preferido até agora, Praga é lindíssima mas a minha cidade preferida é bem capaz de ser Amesterdão, nem sei bem porquê. Já estive duas vezes em Paris e conheço Viena. O país a que fui mais vezes é Espanha, claro, já lá passei 4 férias de verão e viajei para o sul, para as maiores cidades, Catalunha, Bilbao, Santiago, etc. Dublin e a beleza natural da Irlanda estava aqui na lista. E, por achar que era uma cidade calma, muito plana para as nossas caminhadas, e não muito longe, achei que seria um destino perfeito para ir em família, com as miúdas ainda pequeninas.



Ficámos no InterContinental Dublin, de que vos falei aqui e os nossos 4 dias (de 5a a domingo) dividiram-se entre hotel, cidade e Howth, vila piscatória a norte de Dublin. Fazia parte dos nossos planos alugar um carro para ir até aos lagos (queria ir até aos locais de filmagem do Brave Heart e do PS, I love You) e, quem sabe, até Cork, a sul, mas não conseguimos por não termos cartão de crédito com plafond suficiente ou sem ser online - eu nem tenho cartão sequer, já me basta os estragos que consigo fazer com o mbway (eheh). Paciência. 

QUINTA
No primeiro dia hotel e zonas circundantes. Tudo sobre o hotel aqui.


SEXTA
No segundo dia, fomos à cidade, caminhámos nas ruas, entrámos nas lojas, parámos para ouvir os músicos (e a Luísa dançou no meio da rua, têm de ver estes stories), fomos até ao The Temple Bar (um dos pubs mais emblemáticos), almoçámos por ali, e caminhámos junto ao rio, para ver os barcos. As miúdas fizeram a sesta no caminho, mesmo. Levamos sempre carrinho e babywear (uma Boba4G). À tarde, começou a chover e fomos refugiar-nos no Museu da Criança, que é a Kidzania lá do sítio. Não adorámos, mas as miúdas gostaram e, como era o Dia da Criança, fizemos o esforço (quem nunca?). Como já saímos tarde do hotel para tomar o pequeno-almoço com calma (o que é "tarde" quando estamos de férias, certo?!) e como nunca prolongamos até tarde o passeio - por elas mas também por nós - sentimos que o dia passou a correr.









SÁBADO
No sábado, autocarro connosco e fomos até Howth, a 22kms. Estava bastante ventoso, mas solarengo. Almoçámos no East Café Bar, na esplanada: uma travessa com marisco e também fish & chips, com peixinho pescado na costa, os irlandeses dizem que é o melhor da região e estava perfeito, de facto.
Depois, fomos até ao farol (tenho uma pequena panca por faróis, acho tão cinematográficos), de onde avistávamos toda a vila. Nesse dia, depois de chegarmos de autocarro ao centro, fomos a pé até ao sul de Dublin - já vos disse que adoramos andar a pé nas cidades. Acho que é a melhor maneira de se conhecer tudo. E as miúdas adoram a interação com as pessoas e tentam falar com elas.












DOMINGO
No domingo, andámos pela cidade, passámos pelo castelo e fomos até à St. Patrick's Cathedral, a maior da Irlanda, construída entre 1191 e 1270. Além de enorme, tem vitrais muito bonitos e é onde estão os restos mortais de algumas celebridades irlandesas como Jonathan Swift, o autor de "As Viagens de Gulliver". Almoçámos muito bem no Avoca, que é, além de uma loja de roupas, sabonetes e todo o tipo de coisas para a casa, é um restaurante muito bom, com panquecas, tostas, saladas e hambúrgueres: e trouxe uns rice Krispies com chocolate maravilhosos de lá (Curiosidade: o nome desta empresa com quase 300 anos é herdado da vila Avoca, onde se desenvolveu, há muitos anos, um moinho para a produção de produtos de lã, colhida das ovelhas locais - a ovelha é aliás o animal que simboliza a Irlanda). 





No meio disto umas Guiness e umas pints pelo meio, aeroporto connosco e regresso a Portugal. Optámos por fazer mais vida de rua e de hotel e acabámos por não ir a museus nem a muitos edifícios - com crianças, gerimos o número de coisas a que vamos e as nossas expectativas nunca são enormes. Preferimos assim, ir gerindo, conforme os ânimos e os cansaços.

Chegámos exaustos mas felizes! As pessoas são incríveis e genuinamente simpáticas, o que ajuda a andarmos sempre bem-dispostos (mesmo com as birras das miúdas).
Dublin com os miúdos: super recomendo!




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