4.17.2018

"Preciso só de um casaquinho!". Sim, sim. Perdi a cabeça.

Na manhã dos anos da Isabel, precisava de lhes comprar “só uns casaquinhos” e toda a gente já sabe onde esta conversa vai dar. É sempre "só" uma coisita, mas depois é que são elas.

Ora bem, desde que me mudei para Lisboa tem sido muito raro ir às compras, mas, quando vou, vou ao Alegro Alfragide. Perto da nossa casa, com restaurantes de que gosto (experimentem os risottos do Italian Republic que vão ver o que é bom), corredores grandes e arejados (tem gente, mas anda tudo à larga, não nos atropelamos nem há filas de meia hora) e com praticamente todas as lojas de que mais gosto: Zara, Fnac, Mango, Edicare, Oysho, Lanidor Kids.

Ainda para mais, tem estacionamento gratuito: odeio ir às compras e ainda ter parque para pagar. Depois, tem uma zona infantil que a Isabel adora, com escorregas enormes e sempre que lá vamos lembra-se do espetáculo da Bela e o Monstro no gelo, que adorámos, e da Cinderela no Gelo. Acho que foi o primeiríssimo a que ela foi e, mal sabe ela, também foi lá que fui pela primeira vez ao cinema com o David depois dela nascer (lembro-me tão bem de passar pela Imaginarium e de ter de comprar um brinquedo – uma luva com fantoches – para matar saudades, hormonas, hormonas…). Não achando que um centro comercial é "o sítio" para levar crianças a passear, sinto que o Alegro é uma boa opção não só para dias de chuva - com imensas atividades didáticas para eles, como aulas de inglês, pequenos espetáculos, aulas de costura, xadrez, eu sei lá - mas também para aliar o útil ao agradável e fazer programas pontualmente só com a mais velha: ela quis acompanhar-me nas compras e eu adorei a ideia!

Foi a nossa numa primeira ida às compras mãe-filha em que a Isabel já dava opiniões e ia fazendo comentários ao que eu ia vendo, ao que gostava e ao que não gostava (achei a maior piada). Fomos à Fnac comprar a prenda da prima e fomos à Zara comprar os tais casaquinhos e, claro está, mais umas quantas peças que vieram agarradas, como estes macacões.

Vejam lá se não ficaram um amor?!




 



 



E porque mãe também é gente, já lá voltei e aproveitei para trazer também coisas para mim. Uma delas foi este vestido, da Oysho, lindão, que vos mostro aqui em baixo. Da Mango trouxe um macacão de linho que estou desertinha para usar, umas calças e uma camisola. Depois mostro-vos (e o vestido e o fofo maravilhosos que trouxe para elas da Lanidor Kids: sim, os nossos filhos ficam sempre em clara vantagem nisto das roupas, não ficam?! Também compram muito mais roupa para eles do que para vocês?).







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É por isto que eu não leio blogs de maternidade...


Não leio, a sério. Nunca me pegou a cena. Talvez pelo mesmo motivo que não decoro o nome de actores ou de pessoas da televisão. Só me lembro do nome das pessoas com quem trabalhei e, mesmo assim, às vezes escapa. 

Quando me falam de outras bloggers, ou digo que não vale a pena porque não sei quem são ou aceno que sim para parecer entendida porque é o que é esperado, mas não leio. Da mesma maneira que tirei a maior parte das instagramers tesudas do instagram para parar de me odiar tanto, também já não sigo pessoas que me façam sentir insatisfeita, mas apenas as que me inspirem. 

Nós não parecemos muito inalcançáveis, pois não? Não fazemos com que se sintam menos que nós, ou fazemos?

Agora sigo mais contas de arte (eu sei ahah), design, criatividade... para ver se passando o dia a ver coisas bonitas, também vou limpando a cabeça. E para ver se aprendo qualquer coisa porque sou uma nulidade nessas coisas mais abstractas. 

Há um blog que não deixo de ler... este. Leio os posts da outra Joana (quase todos, ahah, somos as duas iguais, é o que vale) e, por isso, no outro dia perdi uma noite de sono. Bem sei que para quem perdeu três anos de sono, isto não é nada, mas... Não devia ter lido este post que a Joana escreveu!

A Luísa abriu a porta do carro em andamento e foi isso mesmo que sonhei. Estava a conduzir e iam as duas no banco de trás: a Luísa e a Joana. Não consegui fechar a porta a tempo, a Luísa tirou o cinto e saiu desamparada pela estrada fora, pelo meio das faixas todas. Com aquela gordurinha das pernas a tremer sempre que pousava mais um pé descalço no chão. 

Custou-me muito. 

Por isso, Joana, a ver se escreves só posts que não me deixem preocupada, que não tenho vida para isto. Mais posts das tuas miúdas que me deixem com o coração fora do peito, não. 


A Luísa tinha aqui um mês e pouco.

Que blogs de maternidade lêem vocês? Os vossos preferidos? 

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4.16.2018

O dia em que vesti, pela primeira vez, um vestido de noiva

Se eu fiquei emocionada só de entrar no atelier e de experimentar vestidos, nem imagino como ficarei quando for O DIA. O dia dos meus sonhos está a tornar-se cada vez mais real e estou cada vez mais entusiasmada.
Ainda por cima senti que a Margarida e a Catarina me conseguiam ler e construir comigo o vestido que una os meus gostos, o estilo do casamento, o que me poderá favorecer mais, o lado prático e pouco pesado para poder desfrutar do dia e das minhas filhas... foi muito mais do que tirarem-me as medidas, foi conhecerem-me e perceberem-me. Sinto que dificilmente estaria em melhores mãos do que na STOA.
Depois andei a ver os toucados, as jóias - têm lá muitas opções lindas - e já a começar devagarinho a idealizar como poderá ficar o cabelo, talvez numa trança? Sapatos têm de ser rasos ou com muito pouco salto por todas as razões: porque fazem mais o meu estilo, porque quero estar confortável e porque não quero ficar mais alta do que o noivo. 
Não quero adiantar muito que o noivo ainda cá vem ver, mas posso dizer-vos que estamos a pensar usar tule, transparências, usar rendas, talvez manga comprida, mas a parte boa é que nada está fechado e que este vai ser um trabalho em construção - e isso agrada-me muito.
Nunca tinha entrado num vestido de noiva e adorei, adorei, adorei. Que emoção!

Podem inspirar-se aqui. Garanto que são ainda mais bonitos ao vivo.


Podem ler mais sobre o casamento aqui:





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4.15.2018

Quem disse que não se pode usar vestidos enquanto se amamenta?

Wrooooong!!

No meu tempo (já posso dizer isto que ela já tem quatro anos) tive que me privar de usar vestidos enquanto a amamentava. Quando abria o armário para escolher a roupa, o critério "isto dá para pô-las bem de fora?" era sempre a primeira coisa em que pensava. Ok, é mentira. Era a segunda. A primeira era: "serve?". 

Fiquei feliz quando soube que uma das minhas bff, a Filipa Galrão (já vão 10 anos de amizade e de trabalho na mesma equipa), ia lançar uma linha de roupa que servisse a todas as mulheres e em todas as fases das suas vidas, inclusivé quando amamentam. Também deve ter sido por isso que fui convidada para a sessão fotográfica, deve ser para testar o tamanho 40 dentro do tamanho único das peças, ahah. Guess what? Lindona. 


Este é o vestido Bethânia ~ Linho grosso da cor da areia com pregas moldadas e costuradas à mão.
Tem dois fechos ocultos na zona do peito que permitem a amamentação prática e fácil 🤱




São peças-investimento. Peças que além de serem feitas à mão e com muito carinho não só na manufactura, no desenho, mas também pela mulher. A mulher que não é sempre a brasa dos 20, mas que é brasa em todas as formas e tamanhos e fases. Não somos um bolo. Não temos de caber numa forma. 

O que isto me teria ajudado na minha altura. Confesso que nunca amei as minhas mamas e, por isso, amamentar em público não foi algo que me surgisse facilmente. Experimentei a técnica do avental (comprei o mais giro de todos na net), depois vi que não resultava. Depois tentei amamentar em casas de banho de restaurante, fechada no carro, dar antes de sair de casa e assim que chegava (o que fazia com que passeássemos a correr e com tempo contado e cheia de nervos), mas desisti. Amamentar é natural e é para isso que servem as mamas em primeiro lugar. Não tinha era roupa que me facilitasse a tarefa. E tinha saudades de usar vestidos (é a roupa que me ficam melhor por ser coxuda). 

Vocês agora vão poder usar vestidos e lindos. Não só o Bethânia que me viram toda tesudona aí em cima mas também, por exemplo, este que a Catarina Beato do Dias de uma Princesa está a usar: 

"Coco Dress"

Para além dos vestidos há também outras peças muito giras que podem ver no site aqui. Depois faço um post com mais fotografias das outras peças que isto o scroll já vai longo e se estiverem a ver com dados no vosso telemóvel, devem estar quase a receber uma mensagem a dizer para acalmarem o... :)

Entretanto, além das peças da Mamii têm mais um motivo para recomendar o site às vossas amigas. É também uma plataforma de ajuda e aconselhamento na amamentação, em parceria com a Clínica Amamentos.  

Mas, não se esqueçam, a maior chave para o sucesso de tudo aquilo que queiramos fazer (em qualquer fase em que estejamos) é ter o melhor apoio do mundo e o da Filipa é muito o da Joana Machado que a tem feito acreditar que tudo é possível e lhe tem dado uma força enorme. 

Por isso, parabéns a vocês, miúdas por acreditarem e conseguirem e... parabéns a todas nós que temos roupa que nos respeite e ajude!


Fotografias: Pau Storch
Roupas: Mamii
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4.13.2018

Pomos muita pressão em cima de nós!

Às vezes digo que queria ser um bocadinho mais como a minha mãe.
Também deve ter tido os seus desafios, os seus dilemas, os seus receios. Também teve dores de cabeça com uma bebé complicadita para dormir (eu). Também tinha regras. Também tinha trabalho connosco (muito e muitas vezes sozinha enquanto o meu pai tirava o curso superior enquanto trabalhava, já connosco nascidos).
Mas às vezes paro para pensar um bocadinho e, apesar de ser muito bom ter agora uma parentalidade mais consciente, analisarmos mais o que andamos a fazer, haver ciência do nosso lado e pedopsiquiatras e estudos, regressar mais às origens e abandonar uma série de mitos, modas e modinhas que se foram atravessando nas nossas vidas, somos, agora, muito mais complicaditas. Levamo-nos muito mais a sério. Somos muito mais exigentes (connosco). Tirámos o peso de cima das crianças, libertámo-las de muitas coisas e deixamo-las ser verdadeiramente crianças, respeitando o tempo delas, mas encarregámo-nos de equilibrar mais um livro de parentalidade em cima da cabeça e ai de nós se não cumprimos o que lá diz. Temos muito medo de traumatizar os nossos filhos com coisas de nada. Fazemos pouca coisa por instinto, sempre com paninhos quentes para não os estragarmos. E se levantamos mais um bocadinho a voz, lá vem a culpa cair-nos em cima porque nos descontrolámos. Amamentação, sono, parto, cólicas, babywearing, brinquedos, chucha ou não?, livros, alimentação, baby led weaning, doenças, rotinas, parentalidade, viagens, escolas, horários... para tudo há prós e contras, listas, recomendações, DO's e DON'Ts, todos opinam, todos têm algo a dizer, a contar e a testemunhar, os médicos contradizem-se entre eles, e nós queremos fazer tudo certinho. 
Pomos muita pressão em cima de nós. É por isso que digo que às vezes queria ser um bocadinho mais como a minha mãe. Mais leve.



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Sei lá se não foi um sonho...

Já me aconteceu algumas vezes: acordar e não saber se o que sonhei era realmente um sonho ou se tinha acontecido. Principalmente com pesadelos, confesso. Lembro-me que, uma vez, na adolescência, sonhei que tinha feito um furo na língua e ainda consegui ir o caminho todo até à casa de banho a ponderar se poderia ser verdade - e, sim, também vi a língua ao espelho, mas isso já tenho alguma vergonha de estar a contar. 

O post da Joana Paixão Brás sobre a Terra do Sempre em Grândola, fez-me lembrar do meu fim-de-semana em Melides numa casa mais pequena que a minha sala de jantar. Foi há relativamente pouco tempo, mas aquele fim-de-semana já me parece ter sido um sonho, especialmente o Safari VIP que fizemos no Badoca Park (não era "vip" por eu ser blogger e tal, a experiência chama-se mesmo assim, por ser um privilégio). Conhecemos praticamente todos os animais, todas as espécies e ainda pudemos dar biberão à girafa bebé do parque. 

Claro que me fartei de fazer perguntas sobre esta questão do biberão visto que a mãe da Niassa também vive no parque, mas explicaram-me tudo muito bem explicadinho: tinham feito todos os possíveis para que houvesse amamentação (esperaram o máximo de tempo possível sem pôr em risco a saúde de nenhuma das duas), mas a mãe da Niassa por não ter tido contacto com outras girafas a amamentar etc (não me lembro já da conversa toda, mas na altura fez-me todo o sentido), teve dificuldade em cuidar da sua filhota, apesar de terem desenvolvido uma ligação muito, muito forte. A Niassa quando fica para trás no grupo, por exemplo, a mãe fica à sua espera. Que queridas, caramba. Ainda vos conto a parte mais querida da história daqui a pouco. Isto dá para fazer paralelismos engraçados com os seres humanos, não é? 

Aqui podem ver o Pedro e a Catarina a passarem as regras básicas do Safari e a asustarem-nos um pouco, mas nenhuma de nós queria ficar sem um dedinho algures ou assim e, por isso, era importante. 



Estão a ver estes biberões? Quando lá fomos a Niassa bebia uns 7 litros de leite de vaca de cada vez. Jasus! Ah e o leite de vaca vem de uma quinta lá perco, mais biológico era impossível... E o leitinho ia quente em banho-maria, comecei aqui a ficar comovida, estive constantemente a fazer "ohhhh". 




A Irene, que não tinha dormido a sesta (e não era costume) estava maravilhada, muito sorridente e observadora. O maior interesse dela era estar constantemente a alimentar os animais com a ração que tínhamos disponível e alfarroba. Assumiu como função dela. Foi tão giro vê-la em modo foodie animal... 





Eu aqui estava a lidar com o facto dela estar a alimentar os animais com a comida na mão e ver aquelas línguas enormes ao pé da cabecinha da minha filha... 

A Irene deu o nome a um destes animais que ainda não tinha... Aiiii não me lembro do nome que ela deu (ela é óptima a dar nomes), será que foi Pacote de Leite? Rafa? Ronron? 


 






A Irene, tão querida, a querer dar a mão ao Pedro. Precisava de um homem que lhe passasse segurança. Aqui a mãe divorciada conteve um pouco as lágrimas e olhou para o Pedro numa: "davas jeito lá em casa só para ela te dar a mão de vez em quando".  
Já viram a cara deles a olhar para os animais que vêem todos os dias? Sente-se tão bem o amor, carinho e respeito que a equipa do Badoca Park tem pelos animais... Tal como já vos tinha falado da Sylvie quando fomos ver os lémures


 



Olhem a Niassa! A beber leitinho quentinho!! 

Apresento-vos uma das mães da Niassa. Além da Catarina também há a Joana. A Niassa dormia acompanhada muitas vezes destas meninas, são elas quem lhe dão o biberão, que cuidaram dela... E nota-se a ligação, sente-se tão bem. Tanto pelo olhar, pelo toque, pela reacção. São mesmo as outras mães... Que carinho. 

Agora que o tempo vai ficar melhor, visitem o Badoca. Têm lá restaurante bom para almoçar e tudo, nem têm de pensar muito na logística. E, já agora, dêem um beijinho nosso à Catarina, ao Pedro, à Niassa e ao pacote de leite ou lá o que ficou.


Camisola das maçãs - Boboli 
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